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- Caramba, você mora aqui sozinho? – Olhei para o hall imenso a minha frente, quando as portas do elevador foram abertas. O chão chegava a brilhar de tão limpo e os moveis depostos pelo local era de um amadeirado cinza. Havia um grande sofá bege em frente a televisão, e no recando estava uma escada em espiral que provavelmente levava aos quartos no andar de cima.

O apartamento conseguia ser tão grande quanto o do Pedri.

- Sim, mas a minha família vem sempre aqui. – Parou ao meu lado e olhou ao redor.

- Tudo parece ser grande demais para você. – Questionei.

- Você não viu nada ainda. – Rebateu com duplo sentido e um sorriso malicioso.

- Ah, pelo amor de Deus! – Cruzei os braços.

Gavi soltou um riso e negou. Senti meu coração bater forte quando suas mãos se fecharam nas minhas e ele seguiu me puxando para as escadas. Eu realmente não via necessidade de ter vindo para cá, eu já me sentia bem, levando em consideração que antes de chegarmos aqui passamos em um restaurante onde ele me obrigou a comer até sentir que explodiria.

Ao topo das escadas de vidro havia outra pequena sala, com poltronas da mesma cor do sofá no andar de baixo e plantas que provavelmente deveriam ser falsas pois ele não parecia ser o tipo de cara que cuida de plantinhas. Ao fundo da parede estava uma enorme janela que nos dava uma linda vista e ambos seus lados havia estantes com alguns livros.

Seguindo em frente estava um grande corredor com várias portas. Continuamos em silencio seguindo até chegar nas últimas porta e Gavi a abrir. Fiquei em choque ao encarar o quarto belíssimo a minha frente.

Os tons presentes eram de cinza e preto. Sua cama estava localizada no meio do quarto com cabeceiras cinzas assim como seus forros; em cada lado dela havia um móvel com lâmpadas em cima. A frente da cama estava algo que parecia ser um centro marmorizado, mas em seu meio havia uma pequena lareira.

No recanto onde estava uma janela que ia do chão ao teto coberta com cortinas; havia duas poltronas e mais uma estante com algumas fotos e troféus. Ao meu lado direito estava uma porta que provavelmente daria para o banheiro e a minha esquerda era seu enorme closet.

- Por que parece impressionada? – Perguntou confuso.

- Porque achei que você era do tipo bagunceiro e seu quarto estaria cheio de coisas do Barcelona.

Ele bufou uma risada.

- Andou imaginando meu quarto, foi? – Seu tom malicioso voltou.

- Não. – Fiz uma careta.

- Uhum. – Se afastou e entrou em seu closet. Olhei ao redor realmente apreciando o ambiente e o olhei quando voltou com uma calça moletom branca e uma blusa do Barcelona. – Acho que vão servir.

THE DEVIL IN DESGUISE - GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora