Interlude

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Interlude

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Interlude

Antes de abrir os olhos tudo que senti foi a sensação de conforto que me fazia querer ficar ali mais um tempo. A cama quentinha e macia; os braços ao meu redor de forma protetora e isso me fez sorrir antes mesmo de abrir os olhos.

O quarto estava em uma penumbra, mas o dia estava muito bem claro lá fora. Tentei me mexer, mas foi em vão. O peito duro de Gavi estava contra minhas costas, e bem, não era apenas isso que estava duro. Bufei um riso e neguei.

De repente minha mente voou para a noite passada.

Uma, que tenho que salientar, que foi uma das melhores transas da minha vida. Aliás, foi a melhor. Gavi era exatamente o que prometia, mas isso não era o grande x da questão. Por que diabos eu estava tão feliz e sorrindo feito uma idiota? Ok, sim, ser bem comida deixava qualquer mulher saltitando, mas dessa vez era diferente.

Pela primeira vez na minha vida eu me sentia rendida por um homem. Qualquer coisa que ele falasse ou fizesse conseguiam tirar as palavras da minha boca, até paralisar ações. Céus, eu estava tão confusa.

Muito confusa que chegava a me irritar, porque, eu nunca me senti assim caramba.

Tirei seus braços delicadamente da minha cintura e o ouvi suspirar. Tudo que eu precisava agora era de um banho gelado para clarear minha mente que estava a ponto de explodir o meu cérebro. Tirei o cobertor de cima de mim e me levantei, sentindo meus mamilos endurecerem pelo vento gelado que bateu neles. Eu estava apenas de calcinha e aposto que meus cabelos estavam um ninho de passarinho, pois, aparentemente o homem deitado na cama gostava demais de puxa-los.

Olhei para sua figura adormecida. Seu rosto tão lindo e pacífico, sua boca fininha e carnuda...

- Você é tão lindo que chega a doer. – Comentei para mim mesma, passando o olhar por seu peitoral desnudo.

Suspirei quando outro sorriso quis aparecer, mas graças a Deus consegui conte-lo. Girei o corpo até o box de banho, que ironicamente ficava ao lado da porta do banheiro e não dentro dele. Ou seja, Gavi teria uma ótima vista se acordasse.

Deslizei a calcinha por minhas pernas e senti meu corpo arrepiar quando meus dedos do pé tocaram o mármore gelado. Abri a água morna, - mais puxado para o frio, - e entrei de cabeça dentro. Suspirei ao sentir a sensação gostosa e passei as mãos pelo cabelo.

- Acho que essa se tornou a minha visão favorita. – Abri os olhos e olhei por cima do ombro.

Gavi em pé em frente a porta de vidro com o rosto inchado de sono, os cabelos bagunçados e um sorriso torto no rosto.

Tão lindo!

Um sorriso brotou em meus lábios e me virei, ficando de frente para ele.

- Bom dia. – Respondi.

THE DEVIL IN DESGUISE - GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora