Capítulo 11

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GIZELLY

Entramos na suíte aos beijos. Nada esbaforido ou algo do tipo. Estávamos sem pressa alguma, íamos com calma a cada passo que dávamos em direção a cama. E quando a deitei no colchão, ela chamou minha atenção.

- Fecha a porta!- Seu pedido ofegante me fez parar e me erguer, para ir em direção a porta.

Apenas girei a chave, já que havíamos fechado a mesma. Porém, quando voltei, Rafa já estava de pé olhando tudo à sua volta. Fui em sua direção, a qual ela já se aproximava da banheira.

- Até que é melhor do que as cavernas que eu costumo ir, lá em Cachoeiro.- Falei num tom descontraído e ela me encarou com uma risada.

- Eu nunca vim em um antes-

- Nunca?-

- Nunca! Eu tenho o meu quarto e o Allan tem o dele. Nunca precisei.-

- Ele é o seu primeiro namorado?-

- Namoro de verdade, sim. Já tive uma amiguinha antes, mas não cheguei a ter nada além de beijos. Até porque eu era adolescente.-

- Será que eu estou tirando a virgindade do seu lado aventureiro?- Brinquei, puxando-a pela cintura.

Ela riu mais uma vez.

- Acho que sim! E eu não sabia que existia tanto prazer nesse meu lado.-

Meus lábios se curvaram minimamente para o lado direito, em um sorriso sacana. Ela pareceu ler meus pensamentos e sorriu ainda mais largo. Logo segurou meu rosto e iniciamos um beijo longo.

Diferente de minutos atrás, o beijo era intenso. Apertei sua cintura, colando ainda mais nossos corpos, quando senti sua língua chupar a minha de forma depravada. O beijo dela era de tirar o fôlego e eu estava hiper satisfeita com aquilo.

Abracei sua cintura, ainda nos beijando, e senti seus braços envolverem o meu pescoço. Logo dei alguns passos até sua costa colidir contra a parede. Minhas mãos agora deslizaram por sua costa e uma das suas em meus cabelos. Desci as minhas até alcançar suas coxas e as subi de volta, por baixo do vestido. O tecido veio subindo junto e então senti sua bunda e o fio dental. A espessura da calcinha mínima fez meu corpo reagir. Prensei meu quadril contra o seu, enquanto apertava sua bunda, para tentar aliviar o meu tesão e desci os beijos para o seu pescoço.

Minhas mãos continuaram subindo o vestido, até eu me afastar para passa-lo por seus braços e cabeça.

Nossos olhos se encontraram ali e eu percebi que ela não usava nada além da calcinha por baixo. Dei um passo para trás e imprimi toda aquela imagem dela ali em pé, na minha frente, e disposta para mim. Os saltos ainda estavam em seus pés, deixando suas coxas perfeitamente definidas, e os seios empinados, durinhos.

Ela me encarava com uma interrogação na cabeça. Parecia tentar ler meus pensamentos. Mas eles eram os melhores possíveis no momento.

Segurei uma de suas mãos e virei seu corpo de costa para mim. E quando, mais uma vez escaneei seu corpo, reparei nas panturrilhas lindas, também definidas com a ajuda dos saltos e a bunda maravilhosa. Essa eu já tinha cansado de ver por fotos, mas pessoalmente é ainda melhor. Segurei sua cintura e colei nossos corpos outra vez. Ela mesma afastou os cabelos do ombro e eu deixei um beijo ali, em sua pele exposta.

- Você parece que veio de outro mundo.- Falei e ela soltou uma risadinha, trazendo sua mão para trás em meus cabelos. - É sério! Não sabe o quanto eu desejei você, só de olhar aquelas fotos incríveis que você postou.-

Ela virou apenas o rosto e me encarou.

- Então aproveita, pois essa noite eu sou toda sua.-

Meus batimentos aceleraram com a resposta arrastada e então sem mais delongas eu segurei seus cabelos e tomei seus lábios com outro beijo. Era um tanto desajeitado por conta da posição, no entanto, delicioso. Suas mãos espalmaram na parede à nossa frente e minha outra mão que estava em sua cintura, deslizei para frente e alcancei um de seus seios. Apertei como se fosse a minha única oportunidade, e talvez fosse mesmo, já que era a minha despedida.

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