Galerinha, estamos chegando na metade da história. Como eu já tinha avisado lá no início, não serão tantos capítulos. Entretanto, ainda tem coisas pra acontecer. Aproveitem e lêem com atenção! 😎
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GIZELLY
Acordei primeiro na manhã seguinte e após a higiene e me trocar, desci até o refeitório. Fiz meu desjejum calmamente numa das mesas, e quando terminei, preparei uma bandeja para Rafaella. Voltei para o quarto e ela ainda dormia.
No início da madrugada passada ela foi dormir totalmente fora da casinha. Ali eu vi a verdadeira Rafaella, a menina frágil, a cheia de medos e inseguranças. Eu não sabia o que havia acontecido, mas pelo que ela desabafou no banheiro, tive uma noção. Seu noivo aprontou mais alguma.
Deixei a bandeja sobre a mesa e me aproximei da cama, na intenção de desperta-la passando a mão em seus cabelos. Ela dormia de barriga para cima, com o rosto levemente inclinado para o lado. Era sua posição oficial de sono. Não falei nada, apenas acariciei os fios, de maneira que a despertasse. E ela despertou devagar.
Abriu os olhos aos poucos e me encarou séria.
- Bom dia!- Falei baixinho, e ela se espreguiçou.
- Bom dia! Já está tarde?-
- Vai dar dez. Eu trouxe seu café da manhã.-
Ela demorou alguns minutos até conseguir levantar e seguir para o banheiro. Não reclamava de dores na cabeça, mas sua expressão acusava a ressaca.
O tempo passou! Ela conseguiu comer um pouco, tomou banho e voltou do banheiro reclamando de cólica. A vi ingerir um comprimido e conforme as horas foram passando, ela recebeu a visita que menos precisava agora. Segundo ela, havia entrado em seus dias vermelhos. Contudo, resolvemos não sair do quarto. Usaríamos o ofurô na sacada, caso quiséssemos tomar um banho e aproveitar o dia ensolarado.
Na hora do almoço, pedimos nossas comida no quarto mesmo. Hoje escolhemos matar a saudade da comida brasileira. Pedimos bife acebolado e o meu acompanhamento foi batata frita. Já o dela, foi purê.
- Quer entrar agora?- Perguntei assim que terminei, apontando para o ofurô.
- Acho que sim, quero relaxar um pouco. Não tô aguentando de dor.-
- Água morna ajuda bastante, e ali tem essa opção.-
Ela me encarou com um sorriso sacana.
- Anda tendo dias vermelhos também?-
- Eu tenho uma irmã, e para o seu governo ela é cem por cento menina.-
Ela gargalhou e eu levantei, levando os pratos e os copos para o carrinho. Logo o deixei no corredor. Quando voltei, fizemos nossa higiene e seguimos para a sacada.
Entrei no ofurô primeiro e ela veio em seguida, se sentando de frente para mim, do outro lado. E assim que se acomodou, senti suas pernas por cima das minhas. Comecei a massagea-las.
A água estava morninha, gostosa e relaxante. Rafaella levantou a cabeça e apoiou no encosto, de olhos fechados.
- Vai me contar o que aconteceu ontem?-
Ela me encarou com a pergunta.
- Foi só um rompante de tudo que estava acumulado. Quando estou de tpm, tudo aflora. Foi isso...-
- Está bem agora?-
- Sim!-
Passamos um bom tempo ali e parece que suas dores aliviaram. Na hora do lanche, ela pediu cachorro quente. Já não estávamos mais na água, ela havia se deitado sobre uma toalha no chão, onde batia sol e se bronzeava. E eu, estava em uma das cadeiras, manuseando meu telefone celular. Em um dado momento procurei pelo vídeo a qual ela tinha postado no dia anterior e li algumas coisas sobre ele. Queria entender o porquê da crise de ontem, já que sua desculpa não havia me convencido totalmente. Logo vi que seu ex noivo tinha dado uma entrevista.
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A encomenda
FanfictionGizelly Bicalho chegou ao Rio de Janeiro com o objetivo de matar a filha do empresário Sebastião Ferreira (a digital influencer Rafa Kalimann), mas depois de um mal-entendido ela acreditou que essa pessoa seria Marcella Ribeiro. Só que a verdade sem...