Gizelly Bicalho chegou ao Rio de Janeiro com o objetivo de matar a filha do empresário Sebastião Ferreira (a digital influencer Rafa Kalimann), mas depois de um mal-entendido ela acreditou que essa pessoa seria Marcella Ribeiro. Só que a verdade sem...
Acordei às dez da manhã e percebi que estava sozinha na cama. Terminei de despertar e levantei, seguindo até o banheiro. Logo a ficha caiu de que eu havia dormido enquanto esperava Gizelly e ela não voltou. Fiz minha higiene na frente do espelho e logo reparei na marca rosada em meu pescoço que ela havia feito. Quando voltei para o quarto, peguei meu telefone celular e vi que não havia notificações suas. Nem ligação perdida, nem mensagem... Nada. Todavia, vi uma mensagem que eu menos esperava receber. E o conteúdo dela não me agradou em nada.
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Sem perda de tempo eu bloqueei o número. Não queria mais contato com Allan, de forma alguma. E nem me dei ao trabalho de responder. Resolveria isso com Gizelly mais tarde.
Por hora, resolvi deixar isso de lado e descer. Minha família já havia feito o desjejum, mas a mesa ainda estava posta. Segui até a cozinha, vendo minha mãe e minha avó no jardim (através da vidraça) conversando nas cadeiras perto da piscina.
- Bom dia, Kellynha!- Cumprimentei a cozinheira.
- Bom dia, minha menina! Deixei tudo na mesa pra você.-
- Obrigada, eu vou comer ali fora.-
Ela assentiu e eu voltei para a copa, buscando na mesa, uma taça de iogurte natural com granola e frutas vermelhas. Logo segui até elas no jardim.
- Bom dia!- Falei quando me aproximei, sentando na cadeira vaga, e elas me devolveram o bom dia em uníssono.
- Pensei que ia dormir fora ontem, filha.- Minha mãe disse confusa.
- Eu ia, mas a Gi precisou sair pra resolver alguma coisa com um conhecido e me deixou aqui.-
- Tá ficando sério?- Minha avó perguntou.
- Nós estamos namorando, começamos ontem.- Elas me encaram surpresa. - Eu queria mesmo conversar com vocês sobre isso, e marcar um jantar aqui mais tarde. Posso?-
