Capítulo 41

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GIZELLY

O dia já estava amanhecendo e eu perdi as contas de quantas vezes havia tido orgasmos essa noite. E não só eu, como Rafaella também. No intervalo de um para o outro, parávamos para conversar coisas bobas e trocar carinhos, ou descer e comer. Nenhuma das duas sentia sono, só vontade de estarmos juntinhas pois era nossa última noite aqui no chalé.

Há alguns minutos atrás nós descemos e consumimos todo o resto do combo japonês que havia sobrado do jantar. Agora estamos aqui outra vez, no quarto, dando prazer uma para a outra.

Rafaella estava de quatro na cama, e eu atrás. Um de seus braços agarrava o travesseiro que servia de apoio para o seu tronco, e o outro ela espalmava a mão na cabeceira da cama. Minhas mãos estavam em seu corpo enquanto eu batia meu quadril contra sua bunda freneticamente. Uma delas em sua cintura, e a outra segurando seus cabelos, fazendo sua cabeça pender para trás.

Ela gemia sem parar, gostoso e suave. E eu já estava quase chegando ao meu limite.

Diminui o vai e vem e me inclinei, sem parar, para alcançar sua boca com um beijo. O contato era um pouco desajeitado por conta da posição, mas não ligávamos para isso agora. Chupei seu lábio inferior e voltei para minha posição, agora estocando mais rápido. Segurando sua cintura com as duas mãos. Não demorou muito para mais um orgasmo começar a se aproximar.

- Não vou aguentar esperar, Rafa...- Falei ofegante e ela me encarou por cima do ombro.

- Segura um pouquinho, eu tô quase...-

Apertei sua cintura e continuei, tentando espera-la. Mas eu realmente não iria aguentar, eu estava perto demais. Para retardar o meu clímax, diminui a velocidade.

- Não para, Gizelly...- Ela reclamou e então deixei vir.

Aumentei a velocidade novamente e relaxei. A sensação veio aos poucos, até se tornar intenso. Soltei um grunhindo alto, quando a última contração me alcançou. Gozei tão forte ali, que eu tinha a certeza que seria o último orgasmo da noite. Pois eu senti drenar todas as minhas energias naquele momento. Eu não aguentaria mais um sequer.

Fui diminuindo a velocidade, conforme a sensação de transe foi deixando meu corpo, e logo ouvi Rafaella suspirar frustrada. Mas eu não iria deixá-la na mão. Saí de dentro dela e virei seu corpo, para que ela deitasse a costa no colchão. Então me encaixei entre suas pernas e usei meus dedos em seu ponto sensível. Esfreguei seu clitóris de forma rápida e aleatória, enquanto me inclinava e distribuía beijos em todo seu pescoço, boca e logo desci para os seios. Ela voltou a soltar suspiros e gemidos, enquanto enganchava suas pernas em meu quadril e rebolava o seu.

Chupei um mamilo por vez e voltei para o seu pescoço.

Foram apenas alguns minutos, até que ela se entregou ao orgasmo. Meu rosto ainda estava enterrado em seu pescoço, e enquanto ela gozava, mordia meu ombro na intenção de abafar o som que saía de sua garganta. Meu dedo escorregava facilmente em sua intimidade, de tão lubrificada que estava.

Quando o último suspiro, alto e longo, deixou seus lábios e seu corpo relaxou, subi minha mão e apertei seu peito. Depois abracei seu corpo e nos entregamos a um beijo longo. Seus braços ainda estavam em meu pescoço, mas agora uma de suas mãos agarrava meus cabelos e seus dedos entrelaçavam meus fios. Ela os apertou de forma gostosa, arrancando um gemido meu. E o beijo lento e voraz, terminou com uma mordida sensual sua em meu lábio.

- Quero mais!- Ela sussurrou e eu a encarei com os olhos arregalados.

- Não tenho mais nada pra gozar aqui. Você me secou essa noite.- Brinquei e ela riu.

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