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- Andamos pelo corredor em passos lentos e pesados... Tudo o que vinha acontecendo era triste e isso abalou o nosso emocional. Por mais que estivéssemos com raiva do Jhoe, e nos perguntando a todo momento o porquê dele se tornar uma pessoa tão egoísta e preconceituosa, nosso coração se enchia de tristeza ao ver o fim que suas ações o levaram!
- Ele nos magoou, nos machucou fisicamente e psicologicamente... Sim e muito, não podemos negar. Mas uma pessoa deveria chegar ao fim da sua vida como é para a maioria.
Velhinho, sentadinho em sua cadeira confortável, fazendo todos assistirem somente o que deseja na TV, e principalmente ensinando os netos como a vida é. Era assim que imaginava que meus pais fossem envelhecer.
- Contudo, o próprio destino age de acordo com as nossas ações, com as nossas atitudes durante a vida. E tudo leva as suas consequências e nada que eu deseje, ou JK, ou nossa mãe, vai poder mudar o rumo que a vida do Jhoe tomou...
- Nesse exato momento cabe somente ao destino dar outra oportunidade para que ele possa mudar, e se ele tiver essa chance, tem que fazer por merecer.
- É o que desejo agora. Que o destino possa dar a ele o que mais for correto!
- JK desce as escadas comigo em silêncio e assim que no aproximamos da nossa mãe e da Mia, foram logo perguntando o que mais havia acontecido. Nosso semblante não era dos melhores, e evidenciava nosso choro de minutos atrás.
Foi aí que o JK quebrou o silêncio:
- O Nanjoon acabou de ligar pra mim!
- E pelo visto foi para falar sobre seu pai! Disse a Jessy.
- Sim mãe, levaram ele para o hospital do Nanjoon, e como amigo, disse que talvez ele não saia dessa com vida. Abaixei o olhar.
- Sei que nada do que eu disser vai amenizar a dor que o Jhoe causou a vocês, mas se for para ele sobreviver, se o destino dele foi passar por isso, para que aprenda com seus erros, então vai acontecer.
- Só quero meus filhos que vocês sejam felizes. E que jamais se culpem pelo que está acontecendo com ele. A procura para que toda essa discórdia e sofrimento acontecesse foram escolhas dele, então vamos levantar a cabeça e seguir em frente, não temos mais nada o fazer.
- Mas...
- O que Jk? O que mais tem para falar?
- Quando vinhamos do quarto o Jimin me perguntou se faríamos o sepultamento, se por um acaso ele venha falecer. Respondi que não sei e realmente não sei mãe. E não quero ter que pensar nisso. Sei que eu deveria tomar a frente dessa situação por ser o filho mais velho e por cuidado com a senhora também, para que possa sentir seu luto, mas não dá, eu não tenho forças para isso.
- Porque posso tomar alguma decisão que venha me arrepender depois. E não quero sentir culpa, pensando que poderia ter agido de forma diferente.
- E não precisa meu amor, não quero que pense em nada, deixe pra mim, eu me encarrego dessa parte caso venha precisar. Não quero que esse peso caia sobre as costas de vocês!
- Em meio a nossa conversa não notamos a chegada de um carro em frente a casa. Ficamos surpresos ao ver a porta se abrindo e o Tae entrar com lágrimas nos olhos e vim em nossa direção já nos abraçando.
- Sinto muito pelo que aconteceu Jimin... Hoo mãe estou aqui com a senhora agora! Não se sinta sozinha e desculpa por não está aqui no momento que precisou... Só fiquei sabendo a pouco porque a Mia ligou contando o que tinha acontecido.
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Proibido Pra Mim
FanfictionConcluída! A história retrata o preconceito ainda existente, onde palavras e atitudes machucam e muito os sentimentos das pessoas que vivem em um relacionamento homoafetivo... Aqui contarei isso em uma história de amor vivida entre um juiz (Jeon Jun...