capitulo 29 "não traia seu boy killer"

50 1 4
                                    

Estava no restaurante, trabalhando como qualquer outro dia. O fluxo de clientes ia e vinha, e eu me mantinha ocupado, mas algo dentro de mim estava inquieto. De repente, olhei para o celular por poucos segundos e percebi que já era tarde. Não tinha mandado nenhuma mensagem para a minha garota.

Peguei o celular para corrigir isso, mas então, vi algo que fez meu sangue gelar. A localização dela... estava em uma sorveteria perto daqui. Estranhei. Ela raramente saía, e com certeza não estaria sozinha. Mas eu sabia que Bak estava em uma reunião e Thaiga, em casa. Então, com quem ela estava? A resposta me atingiu como um soco no estômago. Matheus.

Meu coração acelerou e o ciúme tomou conta de mim. Escutei a conversa dela pelo aplicativo que instalei secretamente no celular dela. Matheus se declarando... como se ousasse tomar o que é meu. A raiva cresceu dentro de mim, e não pude evitar mandar uma mensagem. Uma ameaça direta, fria e calculada.

"Você está se divertindo? Cuidado com suas escolhas, S/n."

Eu não acreditava que ela me trairia assim. Depois de tudo o que fiz por ela... como ela pode sair com outro? A cada segundo que passava, o ódio queimava mais forte em meu peito. Ela era minha, só minha.

O tempo passou lentamente até o fim do expediente. Assim que o relógio marcou o horário de saída, fui direto para casa, onde tomei um banho rápido, tentando esfriar a cabeça, mas a raiva só crescia. Coloquei uma roupa preta e a máscara que escondia meu rosto, deixando à mostra apenas meus olhos e boca. Aquela noite seria longa.

Caminhei até a casa dela, cada passo carregando a promessa de vingança. Entrei pela janela do quarto, como sempre fazia. Antigamente, ela trancava, dificultando minha entrada, mas agora... agora ela deixava aberta. Para mim. Porque ela era minha garota.

Ela estava deitada na cama, imóvel, mas eu sabia que não estava dormindo.

- Eu sei que não está dormindo - falei, minha voz grave e séria, ecoando no quarto silencioso.

Ela se sentou lentamente, os olhos arregalados de medo quando me viu. Meus olhos capturaram os dela, e eu pude ver o pânico crescente.

- Stalker... - ela começou a falar, mas a cortei bruscamente.

- Boy Killer, ou meu amor. - Falei com raiva evidente, a voz fria como gelo.

Ela tremeu e sua expressão se desfez em desespero.

- Boy Killer, não faz nada com ele, por favor... - implorou, a voz fraca, quase sufocada pelo medo.

Aquelas palavras incendiaram algo dentro de mim, uma fúria que não conseguia mais controlar. Como ela ousava implorar por outro homem?

- Sabe, meu bem, você anda sendo uma garota muito má. - Me aproximei, tirando o cinto devagar, meus movimentos calculados, cada segundo de suspense intencional. - Merece uma punição.

Os olhos dela se fixaram em mim, observando cada movimento, e pude ver o medo misturado com uma estranha excitação. Ela não conseguia desviar o olhar enquanto eu tirava o cinto, e isso apenas me excitava mais.

Depois de tirar o cinto, fui até ela, amarrando-a na cama. Seu corpo estava tenso, mas não resistiu.

- O meu bem, por que tentou me trair? - Sussurrei em seu ouvido, minha voz carregada de uma mistura de raiva e desejo.

Beijei sua boca com intensidade, minha raiva se misturando com uma paixão feroz. O beijo era uma reivindicação, uma marca de posse. Desci para seu pescoço, deixando pequenas marcas, provas de que ela era minha e de mais ninguém. Fui tirando cada peça de sua roupa com pressa, mas também com uma precisão quase cruel, até que ela estivesse completamente nua sob mim.

Tirei minha roupa, deixando apenas a máscara, para que ela não visse meu rosto. Ainda não estava na hora de revelar minha verdadeira identidade. Comecei a beijar seu pescoço novamente, descendo pela barriga, até alcançar sua intimidade. Ela já estava molhada, pronta para mim.

Sem hesitar, caí de boca nela, saboreando cada gemido que escapava de seus lábios. Sua respiração ficou pesada, ofegante, e isso me incentivou a ir mais fundo, mais intenso. Chupei, lambi e mordi, cada movimento planejado para levá-la ao limite. Ela se contorcia sob meu toque, e eu estava gostando de cada segundo.

Ela gemeu alto, mas não o suficiente para chamar a atenção de alguém lá fora. Era um som só para mim. Meu pau latejava, duro e dolorido, implorando por alívio. Quando ela finalmente gozou na minha boca, eu saboreei seu gosto, um mel que era só meu.

Me afastei, observando seu corpo exposto, sua pele brilhando com uma fina camada de suor. Ela era perfeita, um corpo esculpido pelos deuses, só para mim.

- Meu amor, seu corpo foi esculpido por Afrodite. - Sussurrei, o desejo em minha voz inegável.

Ela se mexeu, a voz fraca, manhosa.

- Boy Killer, está doendo... - gemia, como se estivesse prestes a desmoronar.

- Minha garota está com tanto tesão assim? - Perguntei, debochado, mas com uma seriedade que a fez tremer. - Implore por mim. Implore do mesmo jeito que implorou para eu não machucar aquele filho da puta. - Minha voz ficou grave, cortante.

Ela não hesitou. Sabia que não tinha outra escolha.

- Por favor, meu amor, me fode gostoso, me faça delirar outra vez, eu preciso de você... - implorou, a voz embargada pela necessidade, como se estivesse lutando por ar.

Mordi meu lábio inferior, o desejo fervendo dentro de mim. Dei um tapa forte em sua coxa, o som ecoando no quarto, e ela se contorceu, soltando um gemido de dor e prazer. Abri suas pernas devagar, o momento de tensão aumentando a excitação.

Masturbei-me levemente antes de entrar nela de uma vez, com força. Ela gritou, um gemido alto que me fez sorrir de satisfação. Comecei a me mover, rápido e forte, cada estocada um lembrete de quem ela pertencia. Ela gemia sem parar, e eu sabia que, por mais que dissesse odiar, adorava ser tratada assim.

A cada movimento, a cama rangia, o quarto parecia pegar fogo,estava quente como o inferno . Estávamos em sincronia, nossos gemidos se misturando em uma melodia sombria.

- Tá gostando, minha putinha? - Perguntei, com a voz entrecortada pelos gemidos.

Ela gemeu em resposta, sua voz abafada pelo prazer.

- Mais rápido, amor, mais forte! - Ela implorou, os olhos brilhando com luxúria.

Eu atendi, acelerando o ritmo, as estocadas se tornando quase brutais. O prazer era intenso, quase doloroso, mas eu adorava cada segundo. Ela era minha, e eu iria marcá-la, fazer com que nunca esquecesse isso.

- Tá com pena de mim? - Ela provocou, com um olhar desafiador.

Minha resposta foi um tapa em seu rosto, o som seco e poderoso. Ela mordeu o lábio inferior, gemendo, o olhar de desafio se dissolvendo em submissão.

- Desgraçada... - Grunhi, aumentando o ritmo, empurrando-a até o limite.

Continuei até que ela gozasse novamente, seus gemidos ecoando pelo quarto, e eu gozei junto, sentindo a tensão se dissipar em ondas de prazer. Dei um tapa em sua buceta enquanto ainda estava gozando, e ela gritou em resposta, seu corpo tremendo de satisfação.

Olhei para ela, sua expressão era de exaustão misturada com algo mais. Ela não estava mais assustada, seus olhos brilhavam, mas de uma forma que me fez sentir uma pontada de possessão ainda mais forte.

- Olhe para mim. - Ordenei, minha voz firme, sem espaço para dúvidas. - Não traia seu Boy Killer. - A ameaça estava clara, carregada de uma promessa sombria. - Não serei tão bonzinho da próxima vez.

Ela me olhou, seus olhos brilhando, mas não de medo. Havia uma aceitação ali, uma compreensão do que éramos, do que tínhamos.

Beijei sua boca com intensidade, a possuindo uma última vez naquela noite, antes de vestir minha roupa. Fiquei ao lado dela até que adormecesse, seus olhos finalmente fechando-se com exaustão.

Quando ela dormiu, saí do quarto, deixando-a em paz por enquanto. Mas enquanto me afastava, meu pensamento estava claro. Eu havia punido minha garota... agora, era a vez dele. E Matheus... Matheus não teria tanta sorte.

Contínua

Stalker-Loud ThurzinOnde histórias criam vida. Descubra agora