A madrugada estava silenciosa, com apenas o som do relógio na parede quebrando a quietude do meu quarto. Eu estava deitada na cama, com o cobertor puxado até o queixo, tentando encontrar algum conforto, mas a ansiedade me mantinha acordada. Bak estava dormindo na sala, depois de um dia exaustivo de tentativas de me proteger.
De repente, senti um arrepio gelado na espinha. Uma sensação estranha de que algo estava errado. Meus olhos se abriram de repente, e meu coração começou a bater mais rápido. Foi então que percebi uma sombra se movendo no canto do quarto.
Antes que eu pudesse reagir, ele surgiu da escuridão. Vestido com o uniforme da série *Round Six*, seu rosto coberto por uma máscara de palhaço assustadora. O terror tomou conta de mim instantaneamente, meu corpo congelado de medo. Ele estava ali, bem na minha frente, no meu espaço mais íntimo, invadindo meu mundo sem nenhum aviso.
"Não grite," ele sussurrou, sua voz baixa, mas carregada de autoridade. "Se você gritar, eu juro que faço algo que você vai se arrepender."
Eu não conseguia falar, mal conseguia respirar. Apenas assenti, meus olhos arregalados, fixos nele. Meu corpo estava paralisado de pavor, mas algo na maneira como ele falava, na maneira como ele se movia, fez com que meu medo se misturasse com outra sensação que eu não conseguia identificar.
Ele deu um passo para mais perto, e eu pude sentir o cheiro forte de suor e algo metálico, talvez sangue. Meus instintos gritavam para eu fugir, mas eu estava presa, incapaz de me mover.
"O que você quer de mim?" Finalmente consegui perguntar, minha voz trêmula.
Ele se abaixou ao lado da cama, a máscara de palhaço fazendo seus olhos parecerem ainda mais frios. "Eu quero o que sempre quis, S/n. Eu quero você. E agora, finalmente, estamos juntos... como deveria ser."
O terror me segurava, mas sua voz tinha uma estranha calma, quase como se ele estivesse conversando comigo sobre algo trivial. Meu medo começou a mudar, a se transformar em uma curiosidade sombria, misturada com uma tensão que não conseguia explicar.
"Por que você está fazendo isso?" perguntei, tentando ganhar tempo, tentando entender o que estava acontecendo na cabeça dele.
"Porque você é minha, S/n," ele respondeu, sem hesitar. "Desde o primeiro momento que te vi, eu soube que você era especial. Eu estive esperando por este momento, esperando para te ter só para mim."
Minhas mãos tremiam sob o cobertor, mas enquanto ele falava, percebi que meu pavor absoluto começava a diminuir. Não porque ele deixava de ser perigoso, mas porque algo na sua voz, na sua postura, me fazia sentir que ele realmente acreditava no que estava dizendo. Ele estava obcecado, sim, mas também parecia... vulnerável.
"Você não precisa fazer isso," eu disse, tentando soar calma, embora meu coração ainda estivesse disparado. "Podemos resolver isso de outra maneira. Eu não vou gritar, eu não vou fazer nada. Só... só precisamos conversar."
Ele inclinou a cabeça, como se estivesse considerando minhas palavras. "Você acha que eu quero te machucar? Eu não quero, S/n. Tudo que eu quero é te proteger. Proteger de todo mundo que quer te fazer mal."
Eu engoli em seco. "E o que você acha que estão tentando fazer comigo?"
"Bak," ele disse, com um tom de desprezo na voz. "Ele pensa que pode te manter longe de mim. Mas ele não entende. Ninguém entende. Você nasceu para ser minha, e eu, seu."
A cada palavra, eu sentia um nó se formando em meu estômago. A loucura dele era evidente, mas ao mesmo tempo, havia uma lógica distorcida em tudo que ele dizia. E isso me assustava ainda mais, porque parte de mim estava começando a entender essa lógica.
"Eu não quero que nada aconteça com você," ele continuou, sua voz suave agora. "Mas você precisa parar de resistir. Se você continuar tentando fugir, então as coisas vão ficar... difíceis."
O medo ainda estava lá, mas junto com ele, um sentimento estranho de resignação começava a surgir. Ele estava tão próximo agora, quase tocando meu rosto, e eu sabia que estava à mercê dele.
"O que você quer que eu faça?" perguntei finalmente, sabendo que minhas opções eram limitadas.
"Eu quero que você confie em mim," ele respondeu. "Pare de lutar contra o que é inevitável. Eu te amo, S/n. E vou fazer qualquer coisa para garantir que você fique comigo. Qualquer coisa."
Seu tom era suave, mas a ameaça implícita em suas palavras era clara. Eu precisava ganhar tempo, precisava encontrar uma maneira de sair dessa situação, mas, ao mesmo tempo, sabia que cada movimento meu seria monitorado de perto.
"Eu... eu vou tentar," disse, minha voz tremendo. "Mas você tem que me dar tempo. Isso tudo é muito para mim."
Ele ficou em silêncio por um momento, antes de levantar a mão e gentilmente tocar meu rosto. O toque, embora suave, era como gelo na minha pele, e eu tremi involuntariamente.
"Eu vou te dar tempo, minha princesa," ele disse, com uma estranha doçura na voz. "Mas lembre-se: eu estou sempre aqui. Observando. Cuidando. E quando estiver pronta, estarei esperando."
Ele se afastou, se movendo com uma agilidade silenciosa, e antes que eu pudesse perceber, ele desapareceu tão rapidamente quanto havia surgido. Fiquei ali, sozinha no meu quarto, o coração ainda batendo forte no peito, sem saber se o que acabara de acontecer era um pesadelo ou a mais terrível realidade.
O medo ainda me prendia, mas agora estava misturado com algo mais profundo, mais sombrio. Eu sabia que ele voltaria, e sabia que, de alguma forma, eu precisaria estar pronta para quando isso acontecesse.
continua
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Stalker-Loud Thurzin
Fanfic"não traía seu boy killer" "S/N Lessa, uma jovem que sempre viveu à sombra de seu irmão, um dos maiores CEOs de São Paulo, nunca imaginou o quão drasticamente sua vida mudaria. Depois de anos estudando na Coreia do Sul, ela retorna ao Brasil aos 17...