capitulo 30

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Vim aqui no início da fic para pedir ajuda na divulgação, se você pude me ajudar, eu ficarei grata❤😍

......

A noite estava fria, mas o ar gelado não me incomodava. O que eu sentia era muito mais intenso do que qualquer frio: uma raiva ardente que fazia meu sangue ferver. A fúria pulsava em minhas veias, me guiando enquanto eu caminhava pelas ruas desertas. O mundo ao meu redor parecia se dissolver na escuridão, deixando apenas um único objetivo em minha mente. Quando finalmente parei diante da casa de Matheus, um sorriso sombrio curvou meus lábios. Hoje, aquele garoto iria conhecer o inferno antes da hora.

Antes de chegar até aqui, eu tinha me preparado. Fiz uma pesquisa detalhada sobre ele, com a ajuda do Coringa, meu aliado nas sombras. Ele me deu todas as informações que eu precisava.

Matheus Leandro Albino Almeida
18 anos 
Último ano na escola 
Aluno exemplar, fez o ENEM desde os 15 anos, sempre com notas excelentes. 
Garoto de boa família, classe média alta. 
Frequentador da igreja.

Ler a ficha dele me deu enjoo. Típico menino bonzinho, o tipo que s/n jamais deveria ter dado atenção. Não conseguia entender como ela pôde se interessar por um playboyzinho assim.

Com a máscara cobrindo meu rosto, invadi a casa dele com a facilidade de quem já fez isso muitas vezes. Meus passos eram silenciosos, quase imperceptíveis, como uma sombra que se esgueira pela noite. Subi as escadas e entrei no quarto de Matheus. Ele estava deitado, dormindo profundamente, completamente alheio ao pesadelo que se aproximava.

Olhei ao redor do quarto e algo chamou minha atenção. Havia uma foto de s/n de biquíni presa na parede. A visão da imagem me encheu de nojo e ódio.

— Filho da puta — murmurei para mim mesmo, minha voz carregada de desprezo.

Sem perder tempo, tirei uma seringa que havia preparado previamente. Estava cheia de propofol, um anestésico potente. Injetei o líquido no braço de Matheus, observando com satisfação enquanto seu corpo relaxava, tornando-se completamente vulnerável.

Com ele desacordado, levantei-o nos braços e o carreguei até a janela, a mesma pela qual entrei. Com cuidado, levei-o para fora da casa e o coloquei no chão, onde o Coringa me esperava dentro de um carro.

— Porra, que demora — resmungou o Coringa, impaciente.

— Não enche — respondi, sem paciência para discussões. Havia muito a fazer.

Coloquei Matheus no banco traseiro do carro e entrei ao lado dele. A viagem até a cabana foi silenciosa, carregada de tensão. Aquela cabana era o lugar perfeito para o que eu tinha em mente. Um lugar isolado, sujo e sombrio, perdido no meio do nada. Lá, ninguém ouviria os gritos de Matheus.

Quando chegamos, o Coringa me lançou um olhar inquisitivo.

— Tem certeza que vai fazer isso? — perguntou, a voz baixa, quase como se estivesse testando minha determinação.

— Ele se declarou para a minha garota. Provavelmente, ele se tocou olhando aquela foto dela. — Minha voz era fria e determinada.

— Tudo isso por uma garota? — O Coringa ergueu uma sobrancelha.

— Ela não é uma simples garota. — Olhei-o nos olhos, deixando que ele visse a intensidade do que eu sentia. — Ela é o ar que eu respiro, a água que eu bebo, ela é a religião à qual sou devoto. Ela é a minha rainha. Eu faria qualquer coisa por ela.

O Coringa ficou em silêncio, refletindo sobre minhas palavras. Sem mais perguntas, ele amarrou Matheus a uma cadeira, certificando-se de que ele não poderia se mover quando acordasse.

— Vai precisar de mais alguma coisa? — perguntou o Coringa, o tom mais sério do que antes.

— Sim, mas não agora. — Olhei para Matheus, ainda inconsciente. — Quando eu terminar, quero que jogue o corpo dele na frente da escola. Encontre qualquer coisa na internet que destrua sua reputação, e deixe junto com o corpo. Tenho certeza de que esse garoto não era tão bonzinho assim.

— Assim que terminar, me mande uma mensagem. Eu cuido do resto e limpo tudo também — respondeu o Coringa, já saindo da cabana.

Ele sempre foi meu melhor amigo, alguém em quem eu podia confiar cegamente. Fiz um aceno com a cabeça, agradecendo silenciosamente, e ele saiu, deixando-me sozinho com Matheus.

Sentei-me na frente dele, observando seu rosto enquanto esperava que o efeito do propofol passasse. O silêncio da cabana era pesado, opressivo, apenas o som de minha respiração preenchia o espaço. Cada segundo que passava era uma antecipação do que estava por vir. Em breve, Matheus acordaria, e ele iria perceber que tinha cometido o maior erro de sua vida.

Continua

Stalker-Loud ThurzinOnde histórias criam vida. Descubra agora