capitulo 36 "nosso refúgio"

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Arthur olhou para o celular em sua mão, a mensagem de Bak ainda na tela. Seus olhos se estreitaram ligeiramente, um traço de possessividade cruzando seu semblante por um breve instante. Ele afastou o aparelho com um gesto quase imperceptível, antes de se concentrar totalmente em você novamente.

“Hoje é só nosso,” ele disse, a voz baixa, mas com uma intensidade que reverberava no silêncio confortável do quarto. “Não há espaço para distrações. Quero você para mim, cada segundo.”

O tom em sua voz não era de um pedido, mas de uma declaração inegável. Havia algo mais profundo em seus olhos, algo que sempre estava lá, mas que agora, com a luz suave do amanhecer, parecia mais palpável, mais intenso. O peso de suas palavras trouxe um arrepio à sua pele, algo entre o desejo e o instinto de se render completamente.

Arthur se levantou, ainda com os olhos fixos em você, e foi até a janela, abrindo completamente as cortinas. A luz inundou o quarto, revelando cada detalhe de seu corpo forte e elegante. Ele estendeu a mão para você, um convite mudo, mas você sabia que era mais que isso—era um chamado para um dia que ele já havia planejado minuciosamente em sua mente.

“Vamos sair,” ele anunciou, a voz carregada de uma determinação que não permitia objeção. “Mas antes, um café da manhã perfeito. Só nós dois.”

Vocês desceram para a cozinha, onde Arthur, com uma habilidade surpreendente, começou a preparar uma refeição simples, mas cuidadosamente pensada. Seus olhos seguiam cada movimento seu, como se precisasse garantir que você estivesse sempre ao alcance, sempre sob seu olhar protetor.

Enquanto o aroma do café fresco se espalhava pelo ambiente, ele finalmente falou, sem desviar os olhos de você. “Eu tenho algo especial para hoje. Um lugar onde ninguém pode nos interromper, onde você será só minha.”

O café da manhã foi envolto em uma conversa leve, mas a tensão silenciosa e possessiva que emanava dele era inegável. Cada toque, cada olhar carregava uma promessa inabalável de que o mundo lá fora não existia enquanto vocês estivessem juntos.

Após o café, Arthur levou você até o carro que ele alugou , um modelo preto elegante que combinava perfeitamente com sua presença imponente. Ele abriu a porta para você, um gesto de cortesia que escondia a necessidade de garantir que você estivesse segura, sempre sob seu controle.

A viagem foi silenciosa, com ele dirigindo por uma estrada sinuosa, cercada por árvores altas que bloqueavam a visão do céu. Havia uma sensação de isolamento, de que vocês estavam deixando o mundo para trás, entrando em um domínio que pertencia apenas a ele.

Quando o carro parou, você percebeu que estavam em frente a uma antiga mansão. A estrutura imponente, cercada por jardins descuidados e árvores antigas, parecia retirada de um conto gótico. Arthur saiu do carro e abriu a porta para você mais uma vez, sua mão firme guiando a sua enquanto ele a conduzia para dentro da casa.

O interior era igualmente impressionante, com corredores escuros e móveis antigos que pareciam testemunhas silenciosas de segredos há muito guardados. Arthur a levou até uma sala ampla, onde uma lareira acesa lançava sombras dançantes nas paredes. No centro da sala, havia uma mesa posta para dois, com uma garrafa de vinho já aberta, o líquido escuro refletindo a luz do fogo.

Ele se aproximou de você por trás, envolvendo sua cintura com os braços, enquanto seus lábios tocavam levemente a curva de seu pescoço. “Esse é o nosso refúgio,” ele sussurrou, a voz rouca e carregada de desejo. “Ninguém pode nos encontrar aqui. Ninguém pode tirar você de mim.”

A força de suas palavras ecoou no silêncio da mansão. A posse em sua voz, a intensidade em seu olhar, deixavam claro que ele faria qualquer coisa para manter você ali, com ele, onde ele pudesse proteger e adorar cada parte de você sem interferências.

Enquanto o dia se desdobrava em um misto de paixão e controle, você sabia que estava mergulhando em algo muito maior. Um amor profundo, mas que trazia consigo a sombra de uma obsessão que não admitia rivais. E naquele momento, sob o peso de seu olhar ardente, você se deu conta de que estava disposta a entregar-se completamente a essa escuridão que Arthur trazia consigo, porque, no fim das contas, ela era tão parte dele quanto o seu amor por você.

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Stalker-Loud ThurzinOnde histórias criam vida. Descubra agora