The Journalist - Philoise

17.Sentimos saudades

• Phillip Crane

Minha família. É isso mesmo, estão todos aqui com a exceção de Thomas.

Eu estava paralisado, sem reação nenhuma. Só voltei ao normal quando senti Eloise se desvencilhar e correr para trás de mim.

Não precisava ser muito inteligente para perceber os olhares de todos à frente na minha Eloise.

Principalmente Cressida.

Ela tinha raiva nos olhos e parecia que a qualquer momento pularia na Eloise.

- O que vocês estão fazendo aqui? - questionei ainda aéreo.

- Nós viemos te ver filho. - minha mãe se aproximou - Acompanhar seu campeonato.

- Mas isso é daqui a duas semanas!

- Eu também achei cedo demais. - George que até então estava no celular resolveu falar. - Ideia do nosso pai, sabe como ele é e ainda mandou trazer essas... - apontou para Cressida e sua mãe, que não paravam de comer minha flor com os olhos. - Mulheres junto.

Ah Deus, eu sabia que Thomas não deixaria o flagra entre mim e a Eloise passar em branco.

- Nossa Phillip que falta de educação não abraçar sua família. - a voz de Araminta soou- Cambridge mudou você.

Soltei a mão de Eloise e abracei MINHA FAMÍLIA, Cressida e Araminta eu dei apenas um aperto de mão - e óbvio - que a loira mais nova não perderia a oportunidade. Cressida se jogou em meus braços e me apertou como se não quisesse me soltar nunca mais, era nítido o desconforto da Bridgerton naquela sala.

- Hey, você é praticamente minha nova cunhada. - a cacheada soltou se aproximando da Eloise. - Eu sou Marina, esposa de George - ela estendeu a mão para uma saudação - Muito prazer.

- O prazer é meu, sou Eloise. - ela apertou a mão de Marina timidamente.

Antes que eu pudesse me aproximar duas coisinhas passaram correndo vindo em minha direção. Seus queridos sobrinhos Oliver e Amanda.

- Tio Phillip que saudades. - Oliver agarrou minhas pernas.

- Titio a sua namorada é linda, parece uma princesa. - Amanda falou sorrindo, fazendo com que as bochechas de Eloise ficassem ruborizadas.

- Eles não são namorados - pela primeira vez Cressida se prontificou - Não é benzinho? Fala para sua sobrinha. - ela me olhou sorrindo falsamente.

- Claro que não, filha. - a mãe consolou - São apenas amigos.

- Amigos que se beijam? Por que era isso que eles estavam fazendo quando entraram. - Amanda falou e logo foi repreendida por sua mãe. Me impressiona a inteligência das crianças de George.

El me olha implorando para que eu a tirasse daqui.

- Bom... Nós vamos buscar uma coisa lá em cima. - puxei Eloise - Já volto!

A Bridgerton deu um sorrisinho tímido para minha cunhada. Paramos no meio da escada e questionei uma coisa que veio a minha cabeça.

- Vocês vão ficar todos aqui?

- Se você não se importar Phill. - Marina respondeu.

- Jesus.

Sete pessoas em minha casa, significa dizer que não terei privacidade durante duas semanas. Também que dizer que nada da florzinha ao meu lado, nada dos nossos momentos, nada de beijos e nada de sexo.

Não sei se vou aguentar viver na minha própria residência sem isso.

- Você não está chateada por conta disso não é? - questionei ao fechar a porta do quarto.