Dias depois...
Phillip Crane
Quando o trem chegou em Londres, Eloise mal conseguia respirar. Ela estava muito nervosa e eu já estava aflito por ela.
– Estou nervosa! – ela comentou, roendo as unhas.
Estávamos saindo com nossas malas, mas fomos interceptados por duas coisinhas que correram em nossa direção.– Vai ficar tudo bem! – deixei um beijo em sua bochecha – Olá meus lindos, tudo bem com vocês? – me direcionei os meus sobrinhos.
– Tio Phill! – Amanda se agarrou as minhas pernas.
– ELOISE! – e Oliver passou por mim, como se eu não existisse.
– Oi querido, tudo bem? Oi Amanda, você está uma princesa!
Oliver estava agarrado na cintura de Eloise, como se não quisesse deixá-la fugir. Amanda se juntou a ele no abraço.
– Deixem ela respirar pessoal. – George se apeoxima, vejo minha mãe logo atrás – Irmão, que saudades! – nos abraçamos – Eloise, como vai?
– Olá George, eu vou muito bem, obrigada! E Marina? Não veio?
– Marina está em casa, logo ela se juntará conosco na casa dos nossos pais.
– Eloise, vamos para vários lugares, você vai adorar.. podemos ir no parque e.. – Amanda disparou sem nem ao menos tomar fôlego.
– Vai ser um pouco complicado, está congelado! – disse Eloise.
Meus sobrinhos fizeram beicinho e cruzaram os braços.
– Oi meu filho, que saudades! – mamãe se aproxima e me envolve com um abraço.
– Oi mãe.
– Olá Eloise – minha mãe estendeu a mão.
– Olá. – o rosto de Eloise estava vermelho, ela estava com muita vergonha.
– Espero que goste de passar esses dias conosco. – ela continuou, sorrindo levemente – Acredito que Phillip queira te mostrar algumas coisas daqui.
Minha namorada apenas assentiu.
– Ele vai sim vovó – Oliver se prontificou – E nós vamos juntos!
– E vão atrapalhar o casal? – uma voz soou, era Magno o motorista dos meus pais.
Ele trabalhava para minha família a anos, antes mesmo de eu iniciar minha carreira no futebol.
– Grande Crane! – sorri com sua fala e o abracei, eu tinha muita consideração por ele – Me apresente sua namorada da forma que deve ser, não seja mal educado garoto!
Ele era muito engraçado, nunca perdia seu senso de humor. Apesar de já está nos seus cinquenta anos, o senhor ainda parecia muito jovem e com a postura intacta!
Fiz a apresentação formalmente e pelo olhar de Eloise, ela pareceu gostar dele. Mas, afinal quem não gostaria? Ele era uma boa pessoa.
Ele sim era a figura paterna que eu tinha.
Depois de pegarmos as malas, fomos para o carro que nos esperava. Mamãe não falou mais nada, apenas George e eu que conversávamos sobre algumas coisas e Eloise com as crianças.
Por sorte minha flor parecia mais confortável com os meus sobrinhos.
Ao chegarmos a casa dos meus pais senti um frio percorrer minha espinha pelo que pode ou não acontecer, ainda mais quando olhei para as casas vizinhas e vi a casa dos Cowper's.
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The Journalist - Philoise
FanfictionEm um mundo onde uma jornalista renomada vive de problemas e aflições e um famoso jogador chega para transformar seu coração congelado em um derretimento único e cheio de amor. Eloise Bridgerton Uma jornalista empenhada aos vinte e quatro anos, faz...