Capítulo 17 - Thalia
Ao chegarmos do lado oeste da delegacia, Garcia me empurrou e me prendeu contra a parede.
— Se for boa comigo, não te farei mal. — Seu sorriso me deu nojo. Sua mão pousou no meu peito direito e fui tomada por uma onda nauseante. Tive que me esforçar para não vomitar sobre ele.
— Posso deixar você e aquele mauricinho do seu namorado livre e sem processo algum se me chupar como a boa vadia que é. Poderia te foder e mostrar como um homem de verdade come uma mulher como você, mas não temos tempo. — Meus olhos queimavam e as lágrimas caiam livres.
Quantas mulheres ele não já havia submetido a isso com a esperança de salvar quem elas amavam da cadeia? Mas ele não detinha esse poder, era somente mais um policial, quem ditava as ordens era o delegado. Agora eu conseguia pensar direito e buscaria um jeito de fugir dele.
— Seja uma cadelinha obediente e mame o meu pau.
Nojo, foi o que senti diante de suas palavras sujas. Da sua boca só saíam coisas nojentas.
Ele era nojento.
Garcia não representava a polícia dessa cidade e estar vestido com essa farda só manchava a reputação dos bons policiais que davam suas vidas pelo bem e segurança da sociedade.
Ele se afastou e sorriu, ao ver que eu não mostrava negativa, acreditando que eu iria obedecê-lo e me ajoelhar para chupar seu pau mole e nojento. Mas o que fiz foi me impulsionar e chutar o meio de suas pernas. Garcia gritou e caiu no chão, ajoelhado, me dando tempo para agir e fugir. Corri para dentro da delegacia e antes que alcançasse a porta, ela se abriu e Marcelo surgiu diante de mim.
— Marcelo! — gritei seu nome.
Seus olhos demonstravam espanto e preocupação. Corri em direção aos seus braços e ele me recebeu em um abraço apertado. Alívio me tomou e voltei a chorar.
— Meu Deus, o que houve, Thalia? — questionou ainda me apertando entre seus braços.
O delegado, um homem que eu não conhecia e outro policial, estavam atrás dele.
— Essa mulher me atacou, prendam-na. — o policial que iria abusar de mim gritou.
— E-ele... Ele quis abusar de mim. — Gritei a acusação. — Me levou para fora e exigiu que lhe fizesse favores sexuais em troca de soltar eu e meu namorado. — revelei, olhando para o delegado.
Marcele tremeu de raiva e bufou como um touro bravo.
— Isso é mentira, senhor, eu apenas a acompanhei para tomar ar como pediu. Ela que me atacou e tentou fugir.
— Não há motivos para minha namorada mentir, ela não ganharia nada com isso. Assim como não há porque fugir se não cometeu crime algum. — Marcelo bradou, dando passos em direção ao policial que me molestou.
— Mas eu pedi ao Anchieta e não a você, Garcia. O que fazia com ela lá fora? — O delegado parecia acreditar em mim. Seu olhar para o soldado era analítico e desconfiado.
— Apenas a acompanhado para que tomasse ar, já que não estava se sentindo bem.
— É mentira! Ele me cercou na saída do banheiro e me arrastou lá pra fora. Queria abusar de mim!
— Cala a boca, sua vadia. Pare de mentir! — gritou e veio em minha direção.
Marcelo se projetou na minha frente e socou a cara do policial.
— Respeite-a, seu merda! Ouse chamá-la de vadia e terei o prazer de passar a noite em uma cela após quebrar sua cara, filho da puta!
— Já chega! — o delegado berrou, calando a todos e fazendo Marcelo parar.
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De Cara com o Amor: Uma virgem (grávida) para o CEO
RomanceOlá, me chamo Thalia Albuquerque Viana e estou aqui para compartilhar minha história, uma história tão inusitada que vocês provavelmente não irão acreditar. Imaginem: você é virgem e de repente descobre que está grávida. Sim, é isso mesmo, não lera...