De Cara com o Amor: Uma virgem (grávida) para o CEO

Capítulo 22 - Marcelo

Capítulo 22 - Marcelo

Entrei no carro e bati a porta com força, xingando a mim mesmo por ser tão emocionado e me deixar atingir por algo besta. Soquei o volante quando as palavras e Thalia vieram a minha mente.

"Não estamos namorando, Marcelo, só nos demos prazer, não tem motivos para haver ciúmes."

Soquei o volante mais uma vez, fervendo de raiva e ao mesmo tempo frustrado por me deixar ser tão afetado por ela. Sim, não temos nada além de uma bonita amizade, uma que se construiu em poucos dias.

Mas que merda, eu estava com a minha cabeça enterrada entre suas coxas, com o meu pau entre seus seios gostosos e quase desfaleci após gozar como um louco e ela me solta uma dessa? Eu sou o quê? Um pau amigo? Um objeto que ela usa, goza e depois descarta? Inferno, Thalia!

Coloquei a cabeça no volante. Eu me apeguei a ela e pensar que posso ser algo passageiro para ela é angustiante. Thalia é a mulher qualquer homem anseia em ter em sua vida. Linda, gostosa, engraçada, leve, gentil, simpática e inteligente. E para fechar com chave do ouro, safada e responsiva na cama. Ela não tem vergonha e se entrega sem reserva.

O nossa química é enlouquecedora, nossa conexão é surreal, o nosso encaixe é perfeito.

Ela é perfeita.

O desejo que Thalia desperta em mim é quase incontrolável. Tocá-la exige muito de mim, pois tudo o que tenho vontade é de pagá-la nos braços, tomar seus lábios nos meus, os devorando com loucura, e fodê-la até não ter mais forças. Até que ela não consiga mais andar.

Mas sei que não posso dar um passo maior que a perna. Que Thalia está passando por muita coisa, muitas mudanças, precisa trabalhar sua mente para o que está por vir. Todavia me incomodou seu modo desapegado de lidar com o momento especial que nós tivemos.

Que inferno! Custava falar que amou e que estava ansiosa para repetir a dose? Que havia sonhado com o nosso momento e que não me quer fora da sua vida? Talvez ela não disse, porque não o quer na sua vida, Marcelo. A voz em minha mente provocou.

Bufei e liguei o carro. Precisava focar no meu trabalho e na transformação do Vila Esmeraldas em um Resort. Tenho muito que analisar, contratos para fechar, pessoas a contratar dentre muitas outras pendências.

Também tem o fato de não ter dito a Thalia que sou seu novo chefe. Que fui eu quem comprou o Vila Esmeraldas e que fui eu quem deu seu emprego de volta e ainda a promoveu.

Suspirei. Sei que ela ficará puta quando souber. Vai dizer que fiz isso por pena ou pior, para levá-la para cama.

Droga! Não deveria ter cedido ao desejo de tocá-la mais intimamente, pois isso me deixou em uma posição péssima. Parece que a ajudei em troca de sexo e não foi isso. E Deus sabe que não foi. Sim, confesso que já a queria antes até de saber que ela era uma das pessoas que fora demitidas com a compra do hotel, mas vendo pela ótica atual parece mesmo que lhe ofereci trabalho em troca de favores sexuais.

Tenho que analisar e pensar bem como contarei a ela que sou o novo dono do Vila Esmeraldas e que a promovi porque merece e não porque somos amigos e quase transamos hoje. Thalia irá entender, eu sei que sim.

◆◆◆

Parei meu carro no estacionamento e desci. Retirei meu celular do bolso e comecei a responder as mensagens. Estava tão distraído com a cara praticamente enfurnada no celular que não vi quando o puto do meu irmão chegou e acabei levando o maior susto.

— Vendo putaria? — gritou em meu ouvido e gritei pelo susto que tomei.

— Aaaaa... — coloquei a mão no peito, meu coração estava disparado.