De Cara com o Amor: Uma virgem (grávida) para o CEO

O que vem por aí....

Olá, minhas lindas. Espero que estejam bem. O livro do Marcelo e da doidinha da Thalia chegou ao fim, mas a história deles continua. Quando comecei a escrever esse livro e descrever os personagens, algo me disse que a história iria além dos protagonistas principais. 

Em uma noite de insônia, a me veio a mente como seria o Mateus e sua caminhada até estar com a mulher que amava. Eu não consegui dormir até que escrevesse mais deles. E depois de meses, posso partilhar com vocês um pouco da trajetória dos dois até estarem casados, felizes e com o pequeno Ravi. Assim como a razão para mudar de especialização médica.  

Espero que gostem e queiram saber mais deles.

 Beijos e logo volto com o livro do nosso Príncipe Cafajeste e Sua Inocente Tentação. 

*************************************

Prólogo

Mateus

— Mateus!

A voz inconfundível de Guilherme me tirou de meus pensamentos. Um sorriso instantâneo se formou em meu rosto, e virei-me rapidamente para ele.

— Guilherme, que bom te ver, cara! — Abri os braços, animado.

Ele me envolveu num abraço apertado, aquele tipo de abraço que só um amigo de verdade dá, alguém que sente saudade.

— Achei que não ia te ver hoje, pensei que ainda estivesse atolado com os estudos. --- implicou.

— Achou mesmo que eu iria faltar num dia tão especial? — Falei, com um sorriso fácil. Dei-lhe um soquinho de leve no braço.

— Ah, só lembra de uma coisa. — Ele arqueou a sobrancelha, brincalhão. — Se der em cima da minha irmã, eu quebro a sua cara, sem dó.

Ri alto, quase engasgando.

— Relaxa, cara, ainda não enlouqueci ao ponto de pegar menor de idade.

— É bom mesmo! — Ele fingiu uma expressão ameaçadora, mas logo deu um sorriso de lado. Sabíamos que era pura brincadeira. Nossa amizade era forte demais para qualquer desconfiança.

Nos abraçamos de lado, o ambiente leve, cheio de piadas. Ao entrarmos na casa, Guilherme me olhou com curiosidade.

— Mas sério, de onde você vem? Não achei que ia te encontrar aqui logo que chegasse. Queria fazer uma surpresa. --- Sorri. Eu tinha intimidade com a família do meu amigo e sua mãe me adorava. Às vezes eu vinha para cá e esperava em seu quarto até que chagasse do trabalho. Guilherme não fazia faculdade, ele saiu do ensino médio direto para a empresa do pai.

— Mas me surpreendi por vê-lo aqui, confesso. Achei que ficaria no campus por mais alguns dias. E estava na casa da Bárbara.

Sorri, divertido.

— Na casa da Bárbara? --- ele sorriu soberbo. Barbara era sua antiga foda e ele queria fazê-la sua namorada, mas ela só queria curtir. Guilherme acreditava que seu charme a faria mudar de ideia e o deixaria torná-la sua mulher.

--- Mas você, o recluso dos livros, saindo em plena semana? Isso é um milagre! --- Retrucou, rindo.

Sorri largo. Ele tinha razão. Meus últimos dias tinham sido um verdadeiro mergulho no curso. Eram horas infindáveis de estudo, plantões e pesquisa, quase não tinha vida social. O curso de medicina exige um nível absurdo de dedicação. Na fase final, praticamente vivemos dentro do hospital, seja acompanhando procedimentos, discutindo casos, ou lidando com situações emocionais intensas.