Capítulo 34 - Marcelo

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Capítulo 34 - Marcelo

Ao chegarmos na casa de Vivian, Arthur, seu marido, nos atendeu. Seu sorriso caloroso imediatamente trouxe um senso de acolhimento.

— Thalia, Marcelo, sejam bem-vindos. — saudou, abrindo os braços em um gesto amigável.

— Oi, Arthur. — Thalia o cumprimentou com um abraço caloroso, e eu estendi minha mão para um firme aperto de mão.

Entramos na casa, um refúgio aconchegante decorado com lembranças e fotografias familiares. O aroma delicioso de comida caseira preenchia o ar, despertando nossas papilas gustativas.

— O cheiro está maravilhoso. — comentei, apreciando o ambiente acolhedor. Thalia ao meu lado concordou com um sorriso satisfeito.

Ouvimos um latido estridente e Thalia sorriu imediatamente. Vivian surgiu na sala com Federico, o pequeno cão, nos braços.

— Federico estava ansioso para te ver. — Vivian disse, com um brilho nos olhos.

— Oi, amor da mamãe. — Thalia se aproximou para pegar o cachorro, que saltou para seus braços, abanando o rabo freneticamente.

Ri da cena encantadora enquanto Vivian piscava para mim.

— Olha como ele está lindo, Marcelo. — ela virou o cachorro na minha direção, e Federico começou a rosnar, seguido por latidos estridentes, como se estivesse defendendo seu território.

— Agora sim estou vendo o verdadeiro Federico. — brinquei, arrancando risadas de todos na sala. Thalia se afastou com o cachorro ainda nos braços, tentando acalmá-lo.

— Vemos que ele te adora. — Vivian comentou sarcasticamente, agora ao meu lado.

— Não imagina o quanto. — fiz um coração com as mãos. — É muito 'Love' para cem gramas de cachorro.

— Marcelo! Não fale mal do meu bebê. — Thalia disse com uma repreensão brincalhona, e eu levantei as mãos em rendição.

— Me desculpe, não está mais aqui quem falou. — Fiz cara de coitadinho e ela riu, negando com a cabeça.

Abaixei os braços, rindo da situação e engraçada.

— Lembre-se que uma mulher grávida pode matar e não será presa. — Arthur brincou, abraçando a esposa com carinho. Vivian sorriu e o beijou, e eu sabia que ele não falava sério. Contudo, suas palavras traziam uma leveza necessária à conversa.

Sabíamos que crimes cometidos por mulheres grávidas são tratados com particularidades no nosso sistema legal, mas, naquele momento, preferimos focar na harmonia e no amor que nos cercava.

— Vamos nos sentar para comer, estou faminta. — disse Thalia, guiando-nos à sala de jantar. Por ser a casa de sua amiga, ela já estava bem familiarizada com o ambiente.

A mesa estava lindamente arrumada, com pratos deliciosos que faziam nossa boca salivar. Assim que nos sentamos, dois pequenos cães, York Shire terriers, correram até nós, latindo alegremente.

— São um casal, mas castrados, então não corremos o risco de cruzarem e terem filhotes. — Arthur explicou, observando-me brincar com os cães.

— São lindos e bem sapecas. — comentei, rindo enquanto os cachorros corriam ao redor da mesa.

— Ah, eles fazem a farra. Os três juntos, então... — Thalia colocou Federico no chão e ele imediatamente se juntou aos outros cães, correndo e latindo em um caos divertido.

— Ele não tentou te atacar agora. — Arthur observou.

— Parece que está começando a se acostumar comigo. — respondi, sentindo-me mais à vontade.

De Cara com o Amor: Uma virgem (grávida) para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora