Prólogo - Marcelo - Passado

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Parei meu carro no estacionamento da balada e desci. Do lado de fora a a a, sorri ao ver meu irmão e estendi a mão para bater na sua em um cumprimento descontraído.

— E aí, mano, veio encher a cara também? — questionou sorrindo.

— Na verdade, eu vim impedir que você faça alguma besteira.

Ele fez uma careta.

— Sabe que não sou disso. Posso estar no fundo do poço, mas jamais me colocaria em risco ou faria isso com pessoas inocentes. — sua fala saiu ríspida, ele havia se chateado com meu comentário. Soltei um suspiro.

— Eu sei, mano. Desculpa, mas não custa me certificar, não é? — ele assentiu. Mateus era médico, neurologista para ser mais específico, então salvar vidas era sua função, sua missão na terra, mesmo que nem sempre conseguisse isso.

— Vamos entrar, moças fofoqueiras? — Gabriel, o nosso amigo e dono da casa noturna, se aproximou e nos chamou.

— Vai chupar um pau, Gabriel. — brinquei, seguindo à sua frente em direção à boate.

— Prefiro. — Rimos e entramos na boate. Ao entrar, a atmosfera da balada, que era eletrizante, um contraste perfeito para o estresse e as preocupações que tive durante o dia, me envolveu, renovando minhas energias.

O som pulsante da música eletrônica preenchia o ar, vibrando no meu peito e no de cada pessoa aqui dentro. Luzes coloridas piscavam e dançavam pelo ambiente, criando um espetáculo visual hipnotizante que se movia em sincronia com a batida da música. O cheiro de perfume, misturado com suor e bebidas alcoólicas, flutuava no ar, criando uma atmosfera intoxicante, eletrizante e podia dizer até excitante. Deslizei os olhos pelo local, conferindo cada detalhe e me dando conta de que nada havia mudado desde a última vez que estive aqui. As paredes seguiam cobertas por espelhos e painéis de LED que projetavam imagens psicodélicas.

A pista de dança estava repleta de pessoas dançando e se movendo ao ritmo da música, seus corpos se contorcendo e se encaixando em uma dança coletiva e frenética. Em um dos cantos, havia um bar iluminado que servia uma variedade de bebidas, desde coquetéis coloridos e exóticos até shots de tequila e vodca.

Ao passar os olhos pelo bar, vi bartenders habilidosos misturando e servindo as bebidas com estilo, enquanto algumas pessoas riam e conversavam, alegres com a noite que estava apenas começando.

— Era disso que eu precisava. — Mateus comentou ao ver uma loira esbelta flertar com ele.

Já havíamos nos encaminhados ao bar para pegarmos nossas bebidas. Sorri, negando com a cabeça, mas logo fiquei sério, mas nem tanto, quando meus olhos se conectaram com os de uma ruiva voluptuosa, encostada na bancada do bar. Ela sorriu e sorveu um pouco de sua bebida, deixando escapulir a língua para fora para lamber os lábios carnudos. Meu corpo reagiu na mesma hora, me enviando ondas de excitação para a extremidade sul dele, e sabia que teria uma noite muito agradável com aquela deusa em forma de mulher. Com um copo de whisky na mão, ergui um brinde para ela, que brindou de volta. Ela estava no papo e teria uma noite regada a gemidos e muito suor.

— Fez uma boa escolha, meu amigo. A mulher é um espetáculo. — o comentário veio de Gabriel. Ele estava ao meu lado. Voltei os olhos a ele e busquei meu irmão. Mateus estava agarrado à loira e sabia que essa seria a mulher da noite para ele. Não costumava trocar de mulher quando se agradava de uma e sempre buscava uma totalmente diferente da que quebrou seu coração.

— Sim, vou chamá-la para dançar. — bati em seu ombro. — Com licença, caro amigo.

— Filho da. — me xingou, mas estava rindo. Sorrateiramente e sem desviar o olhar, me aproximei da mulher que aqueceria minha cama hoje.

De Cara com o Amor: Uma virgem (grávida) para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora