Capítulo 57 - Ideia natalina

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Maite continuou a acariciar minha barriga, pensativa, e de repente sorriu, como se tivesse encontrado algo especial.

— E se fosse Maria Paula? — sugeriu, os olhos iluminados. — É um nome forte, e, bom... Paula significa "pequena", o que combina bem com essa nossa pequena que está a caminho.

Sorri, encantada com a ideia.

— Maria Paula... é lindo. E fica ainda mais especial com esse significado. Ela será nossa "pequena" cheia de força, uma combinação de ternura e coragem, exatamente como espero que seja.

Maite assentiu, e nos entreolhamos, já apaixonadas pelo nome e pelo futuro que imaginávamos para nossa Maria Paula. 

Ela deu um beijo em minha barriga, fazendo um leve carinho com as pontas dos dedos.

— Nossa Maria Paula... —  ela sorriu, encantada ao dizer. 

Foi então que seu olhar se voltou para mim. Ela me olhava com tanto carinho, e eu sentia meu coração derreter sob aquele olhar intenso e cheio de amor. Seus olhos negros, que sempre me encantavam, pareciam até brilhar, como se estivessem mais claros e iluminados só para mim. Seu sorriso suave não saía de seus lábios, e a covinha que tanto me encantava estava lá, dando um toque ainda mais doce a essa nossa conversa.

Ela parecia estar absorvendo cada detalhe daquele momento, com uma ternura que me fazia sentir a pessoa mais amada do mundo. Senti sua mão quente ainda sobre minha barriga, e um calor tomou conta de mim — o mesmo que sempre vinha quando eu via o quanto ela estava comigo nessa nova fase.

Maite se aproximou devagar, os olhos fixos nos meus, e me deu um selinho demorado, delicado, daqueles que deixam o coração aquecido.

— Eu sou tão apaixonada por você! — ela murmurou, a voz baixa e cheia de sinceridade, quase como se estivesse contando um segredo.

Sorri, sentindo um arrepio percorrer minha pele.

— E eu por você — sussurrei de volta, enquanto me inclinava para retribuir o beijo com mais um selinho.

   Maite voltou a me beijar, e o toque dos lábios dela, antes suave, foi ganhando intensidade. O carinho inicial se transformava em algo mais profundo e cheio de emoção. Suas mãos deslizaram até minha cintura, me puxando para mais perto, enquanto eu envolvia seu pescoço, sentindo cada detalhe daquele momento. Cada beijo parecia carregar um misto de amor e desejo, como se estivéssemos expressando, sem palavras, o quanto aquele sentimento nos envolvia.

   Passando a sua mão para a minha nuca, ela começou a distribuir beijos estalados por todo o meu rosto. Então, Maite afundou o rosto na minha bochecha, onde deu uma mordidinha leve, arrancando de mim um suspiro. Logo depois, senti seus lábios chupando a mesma bochecha com delicadeza, o suficiente para deixar uma marquinha sutil, mas sem me machucar. Ela sorriu, satisfeita com o efeito, enquanto eu a olhava, encantada .

    Eu sorri de volta, sem conseguir tirar os olhos de Maite. Cada detalhe dela me fascinava, me deixava tão louca de desejo. Eu adorava quando ela me marcava, me deixava sua. Era como se cada mordida, cada chupão, fosse uma declaração de amor, de posse, de desejo.

   Eu me acomodei, deixando-a continuar sua tarefa de me marcar. Cada mordida cuidadosa, cada chupão apaixonado, era uma promessa de amor eterno, de prazer intenso, de um futuro brilhante juntas. 

 Beijei intensamente, nossos lábios se encontrando em um beijo lento, profundo, cheio de tudo o que sentíamos uma pelo outra. Nossas línguas dançaram, exploraram, se uniram em uma dança sensual e apaixonada.

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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