Nota da autora: Este capítulo é 🔞, se não pretenderem ler sobre a noite de amor/sexo, podem saltar para o capítulo 18.
Perspectiva de Sam
Meu corpo fervia de desejo, um calor abrasador que me consumia por dentro, quase como se estivesse em chamas. Não importava quantos anos tivessem passado, Mon ainda era tudo o que eu desejava, e cada pedaço do corpo dela me deixava em êxtase. Pressionei-a contra a parede, nossas respirações se misturando, e as pernas dela envolviam meus quadris com uma urgência que refletia a minha. Beijei o pescoço dela com uma intensidade quase desesperada, sentindo o sabor da sua pele, absorvendo seus gemidos suaves, aumentando ainda mais o meu desejo.
Com cuidado, levei Mon até a cama e a deitei com carinho. Mesmo com o desejo me queimando por dentro, uma vontade primitiva de rasgar suas roupas e possuí-la ali mesmo, eu sabia que queria que essa noite fosse especial, uma noite de entrega completa. Cada toque tinha que ser suave, cada movimento calculado para garantir que ela estivesse bem, sentindo-se amada em todos os momentos. Lentamente, comecei a deslizar a alça do seu vestido pelo ombro, beijando cada pedaço de pele que se revelava, sentindo meu coração acelerar a cada centímetro que eu descobria.
Mon, no entanto, rapidamente escapou dos meus braços e ficou de pé, me deixando espantada por um segundo. Levantei-me para segui-la, mas ela me empurrou de volta com firmeza.
— Fica aí sentada. — Ordenou com um olhar que transbordava controle e desejo. Eu obedeci sem questionar.
Ela se posicionou entre as minhas pernas, e o jeito como seus olhos me encaravam, tão seguros e dominantes, fez o desejo dentro de mim crescer ainda mais. Mon começou a se despir lentamente, cada movimento um convite silencioso, uma tortura doce que fazia meu corpo tremer. Eu tentei tocar, instintivamente estendendo as mãos para ajudá-la, mas ela as afastou com delicadeza, um sorriso provocante nos lábios.
— Não toca. Só vê! — A ordem veio suave, mas firme, e eu senti uma onda de excitação correr pela minha espinha.
Mon deixou o vestido cair ao chão e virou-se de costas, exibindo sua bunda perfeita bem diante do meu rosto. A proximidade me fez sentir que eu iria explodir de desejo.
— Agora sim, ajuda a tirar. — Ela disse, apontando para o fecho do soutien, ainda de costas para mim.
Sem perder um segundo, minhas mãos voaram para o fecho, e com um gesto rápido, eu o soltei, ansiosa para vê-la completamente. Mon virou-se devagar, retirando o soutien com uma calma que só aumentava a minha urgência, o desejo incontrolável fervendo em mim.
— Mon, eu vou acabar me vindo só de te olhar. — Confessei, minha voz rouca e carregada de uma necessidade que mal conseguia conter.
— Se controla, Khun Sam... — Ela sussurrou, me empurrando suavemente para trás e subindo em cima de mim. — ... Vamos fazer isso tudo muito devagar. Quero aproveitar cada segundo dessa noite com você.
Era como se estivéssemos em ritmos diferentes, mas eu sabia que aquela noite era dela, e eu estava disposta a deixar Mon me guiar. Engoli em seco, respirando fundo, enquanto ela começava a desabotoar minha camisa lentamente. Cada botão que se abria parecia marcar o compasso do meu coração, batendo descompassado com a expectativa do toque dela.
— Como eu tinha saudades do seu corpo. — Mon murmurou, os olhos famintos devorando cada centímetro dos meus seios.
Ela desceu, tirando minhas calças e meu soutien e logo estávamos ambas de calcinha, nossas peles roçando uma na outra. Mon se deitou sobre mim, sua pele macia e quente contra a minha, e eu senti como se estivesse segurando o mundo nos meus braços, o mundo que eu sempre quis.
Coloquei minha coxa entre as pernas dela, enquanto Mon fazia o mesmo comigo. Nossos corpos começaram a se mover em uma dança lenta e ritmada, um roçar leve que fazia minha pele se arrepiar, e o molhado dela era evidente na minha perna, mesmo através do tecido da calcinha. O desejo estava ali, tão palpável que parecia nos envolver completamente.
Precisava desacelerar antes que o controle me escapasse por completo. Com delicadeza, tirei Mon de cima de mim e a deitei ao meu lado, meus olhos fixos nos dela. Seus olhos eram doces, brilhando com uma luz suave, mesmo no meio de um momento tão íntimo e selvagem.
Com calma, deslizei a calcinha dela para baixo, apreciando cada segundo, cada gemido que escapava dos lábios dela. Mon sorriu, aquele sorriso que sempre me desarmava, e me puxou para um beijo profundo, nossas línguas se encontrando com uma fome que parecia nunca saciar. Minhas mãos desceram pelo corpo dela, explorando cada curva até alcançar o calor entre suas pernas.
Mon estava tão molhada que minha mente quase apagou. Era uma sensação tão intensa, tão crua e real, que eu queria gravar para sempre em minha memória. Parei o beijo por um instante, só para poder ver as reações dela enquanto minha mão explorava, seus olhos se fechando de prazer, a boca entreaberta soltando gemidos baixos que me faziam estremecer.
— Khun Sam... — Ela gemeu, a voz um misto de súplica e satisfação, enquanto suas costas arqueavam, os movimentos dela ditando o ritmo dos meus dedos.
As unhas dela se cravaram em meu pescoço, mas eu mal sentia a dor, completamente concentrada na forma como o corpo dela respondia ao meu toque. Era como se estivéssemos em uma sinfonia perfeita, os movimentos sincronizados, os sons de prazer se misturando no ar pesado de desejo. Quando Mon finalmente gemeu alto, seu corpo inteiro tremendo, eu senti meu próprio clímax me atingir de surpresa, como se nossos orgasmos estivessem ligados, um reflexo puro do amor que compartilhávamos.
O corpo dela relaxou, e eu aproveitei para admirar seu rosto, os olhos fechados, o sorriso tímido, ainda sem fôlego. O olhar dela para mim, cheio de amor e devoção, era tudo o que eu precisava para saber que cada momento até aqui tinha valido a pena.
— Como pude ficar tanto tempo sem você? — Mon perguntou, seus olhos brilhando com a intensidade da pergunta, como se cada palavra carregasse o peso do passado.
— Mon... — Chamei-a, meu coração batendo tão rápido com o que eu queria dizer que parecia prestes a explodir.
— Sim, Khun Sam? — Ela respondeu, ainda ofegante, os olhos fixos nos meus.
— Nunca mais fuja de mim. Eu não quero viver mais um dia sem você.
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Mon & Sam - Entre Laços E Liberdade
FanficApós um divórcio marcado por uma suposta traição, Mon e Sam seguiram caminhos separados. Vinte e um anos depois, a vida de ambas toma um rumo inesperado quando Jesse, a filha mais velha de Mon, começa a estagiar na empresa de Sam, a Diversity. Sem s...