Perspectiva de Sam
A noite foi longa, quase surreal, e marcada por momentos de paixão e uma exaustão prazerosa que nos fez adormecer sem nos dar conta. Quando o sol finalmente apareceu, lá estava Mon, ao meu lado, adormecida, agarrada à almofada. Aquela imagem dela, tão vulnerável, tão minha, me fazia esquecer de tudo. Era perfeito, exceto pelo ronco suave que, mesmo assim, fazia meu coração derreter de um jeito que só ela conseguia.
Meu celular não parava de vibrar. Estiquei a mão para pegá-lo, colocando os óculos rapidamente. As mensagens se acumulavam:
"Parabéééns, finalmente juntas suas teimosas idiotas!" - Era Jim.
"Sam, já saímos do hotel, os vossos filhos já estão todos em casa." - Era Tee.
"Mãe, Jesse, Kit e Bennie estão aqui comigo. Espero que não se importe que eles passem a noite, eles não querem voltar para casa do pai sem falar com a Mon primeiro." - Era Kob.
Mas foi a mensagem de Kob que chamou minha atenção. Meu coração acelerou:
"Kob, claro que podem ficar aí, eles podem ir sempre que quiserem. Napat fez alguma coisa até agora?"
"Não, ele não sabe de nada. John foi para casa saber dele. Ficou de me dar notícias, mas ainda nada. Quando tiver, eu aviso. Vocês estão bem?"
"Estamos sim, filho. Obrigada por ontem. Amo você."
Sorri ao ouvir Mon rir baixinho ao meu lado.
— Bom dia, amor. — Murmurei. — Está rindo de quê?
— Não vou me acostumar a vê-la de óculos. Namoro uma velhinha! — Ela riu alto, e meu coração se encheu daquela mistura de alegria e leveza que só Mon sabia proporcionar.
Puxei-a para mais perto, o sorriso ainda brincando em seus lábios.
— Não, você está noiva de uma velhinha! — corrigi, selando suas palavras com um beijo intenso. Mas ela continuava rindo, tornando o beijo desajeitado.
— Tira os óculos para me beijar, Khun Sam, senão não consigo. — Ela disse, entre risos.
Eu tirei os óculos e ela me puxou de novo. Mas meu estômago começou a roncar, quebrando o momento.
— Está com fome? — Ela perguntou, ainda sorrindo.
— Muita! Gastei toda minha energia ontem com uma mulher maravilhosa que dormiu comigo. — Eu disse, tentando manter o humor leve.
O dia prosseguiu, aproveitamos para passear na praia, apanhar um sol, e namoramos muito. Não soltei a mão dela durante horas. Quando fomos almoçar, Mon teve que me pedir que a soltasse porque me tinha esquecido que precisaríamos das duas mãos para nos alimentarmos.
Mas aquela tranquilidade foi interrompida quando o celular dela começou a tocar. Era John, e eu podia ver o semblante de Mon mudar no instante em que ela atendeu.
Perspectiva de Mon
Era John. Meu estômago gelou assim que atendi.
— Estou, filho. Tudo bem?
— Mãe, o pai está possuído!
— Você contou pra ele do meu noivado? — Minha voz saiu preocupada.
— Não, mãe. Não faria isso sem falar com você primeiro.
— Então como ele descobriu?
— Mãe, o pai sempre teve pessoas para seguir você. Eu não pensei que ele monitorasse até umas férias de família, especialmente porque usamos o carro do Jesse.
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Mon & Sam - Entre Laços E Liberdade
Fiksi PenggemarApós um divórcio marcado por uma suposta traição, Mon e Sam seguiram caminhos separados. Vinte e um anos depois, a vida de ambas toma um rumo inesperado quando Jesse, a filha mais velha de Mon, começa a estagiar na empresa de Sam, a Diversity. Sem s...