27 - Me Perdoa

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❤ JEON JUNGKOOK ❤

-Ash! - A SN disse com alívio ao ver a irmã e por sorte ainda tínhamos a ela, eu não poderia imaginar alguém melhor para cuidar da Ha-yun no meio de tudo aquilo, ela tinha minha plena confiança.

-Cadê a baixinha? - Perguntei quase imediatamente enquanto via a gêmea descer as escadas em nossa direção.

-Está no quarto - Ela disse - Não se preocupem, ela está bem, só um pouco confusa.

-Eu vou ver ela - Rockys disse, quase imediatamente correndo andar à cima.

-Obrigada Ash - SN agradeceu abraçando a irmã - Eu não sei como agradecer por cuidar dela.

-Não se preocupem com isso - Ela disse simpática - Eu faria um milhão de vezes, ela é um amor.

-Desculpa atrapalhar seus estudos - Pedi.

-Gente, para com isso! É questão de força maior! - Ela disse - E eu te devia uma, marginal.

-Quem diria, a Ashley do nosso lado - Jimin disse - Eu paguei para ver isso!

-Que horas são? - Falei procurando meu celular nos bolsos e enfim o achando para só assim ver que marcavam 18h00 - Ainda dá tempo... Eu quero ir ver a minha mãe!

-Hollywood...

-Gatinha, por favor, eu preciso - Pedi sentindo um aperto gigante no coração, só de imaginar minha mãe naquele lugar - Eu não vou conseguir desligar até ver ela.

-Tudo bem, eu vou com você - Ela assentiu - Só vamos, chamar o Rockys, ele vai querer ir também.

-Vão lá, nós vamos cuidar das coisas por aqui - Tae disse - Fiquem em paz. A baixinha está segura.

-Obrigada meninos, eu amo vocês - Ela disse baixinho.

♥️

Eu estava ansioso, meu coração batia acelerado enquanto olhava pela janela do carro. Meu pai dirigia em silêncio, concentrado na estrada, enquanto SN tentava me acalmar, segurando minha mão. Estávamos a caminho da delegacia de Santa Mônica para ver minha mãe, que havia sido presa injustamente, não era longe dali, cerca de trinta minutos por conta do trânsito, mas naquele momento, o percurso parecia interminável, cada minuto se arrastava como uma eternidade.

Ao chegarmos à delegacia, eu mal esperei o carro parar completamente antes de sair correndo, sendo seguida pela garota, não me importava que tinha acabado de chegar de uma longa viagem, sem descansar ou tomar banho, ainda vestia as mesmas roupas amassadas de horas de voo, tudo o que eu queria era ver minha mãe e garantir que ela estava bem.

Entrei na delegacia desesperado, ignorando os olhares curiosos dos policiais e das pessoas que estavam ali. Meu pai, veio logo em seguida, e com sua voz firme me interrompeu enquanto ansiosamente eu tentava invadir a área interna da delegacia, explicando ao policial na recepção que estávamos ali para visitar Yeji. O policial nos olhou com desconfiança, mas meu pai insistiu, dizendo que não sairíamos dali até vê-la.

Depois de muita insistência, finalmente conseguimos permissão para entrar, os policiais ali já estavam cansados de saber quem éramos, então sem precisar apresentar nenhum documento, eles apenas liberaram nossa entrada, por soliedariedade e verem o quão desesperado eu estava como filho. Naquele fim de tarde fomos levados até a área das celas, um lugar que, infelizmente, já era familiar para nós. O corredor estreito e mal iluminado parecia ainda mais opressivo do que eu me lembrava, talvez porque agora não era eu quem estava trancafiado ali, mas sim uma pessoa que eu amava, com possibilidade de nunca sair. Cada passo que eu dava aumentava minha ansiedade.

O Amor Que Ela Me Roubou 2  🎸 Todas as Flores da Primavera 🎸 +jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora