A Royal Brush with Love

Prólogo

A neve caía suavemente sobre as terras da Alemanha, cobrindo o palácio de Montague com um manto branco e silencioso. Dentro das paredes ancestrais, uma jovem princesa se preparava para deixar sua terra natal em uma jornada que mudaria para sempre o curso de sua vida. Celestine Montague, com seus 18 anos, era uma visão de elegância e graça, sua pele pálida contrastando com o brilho de seus cabelos ruivos. Seus olhos verdes, sempre atentos e cheios de curiosidade, refletiam a ansiedade que sentia ao pensar no que a aguardava em Londres.

Crescendo sob os cuidados rigorosos da corte alemã, Celestine sempre soube que seu destino estava além das fronteiras de sua terra natal. Como afilhada da Rainha Charlotte, sua educação foi moldada para preparar uma jovem destinada a ser muito mais do que uma simples princesa. Ela era uma talentosa artista, apaixonada por capturar a beleza do mundo em suas pinturas, mas sabia que sua verdadeira prova viria em breve, ao enfrentar os salões aristocráticos da sociedade londrina.

Enquanto a carruagem se preparava para levá-la ao porto, onde embarcaria para a Inglaterra, Celestine fez uma pausa para olhar uma última vez para os jardins de seu palácio. Naquele momento, não eram os deveres reais ou as expectativas da nobreza que pesavam em sua mente, mas sim uma esperança sutil, quase imperceptível — a de encontrar algo mais. Talvez, entre os salões de baile e as mansões grandiosas, houvesse um lugar onde sua paixão pela arte pudesse florescer, onde ela pudesse ser reconhecida não apenas como uma princesa, mas como uma mulher com uma alma criativa e independente.

Ao atravessar as fronteiras de sua terra natal e embarcar na carruagem que a levaria ao seu destino, Celestine sabia que deixava para trás mais do que a neve e o palácio. Deixava para trás uma versão de si mesma, para abraçar uma nova jornada, uma que a levaria a um encontro inesperado com um certo Bridgerton de olhos azuis — um encontro que prometia mudar tudo.