ARGUS╿Jikook - [2ª temporada]

33╿Aquele que foi vendido.

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ᴊᴇᴏɴ ᴊᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ 
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─ Ele nunca vai estar só? ─ Volkov riu, se erguendo do chão. ─ Tudo bem. Você ficará! ─ ele correu na direção de Jimin.

O sentimento que me tomou foi perturbador. 

Se eu corresse; não o alcançaria.

Se eu gritasse; não o pararia.

Mesmo se eu implorasse; não o faria hesitar.

Eu estava tomado por completo desespero, a simples cogitação de perder Park fazia todo o meu corpo se tremer.

Ele estava a um passo dele.

A um fodendo passo! Eu olhei ao redor, nada estava ao meu alcance, não há nada que eu podia fazer para salvá-lo, nada!

A dor no meu abdômen começou a queimar meu corpo. Então olhei para baixo.

A lâmina cravada na minha pele, emaranhada nos meus músculos, no meu tecido.

Ela era o suficiente. 

Eu a arranquei do meu abdômen e mirei em Volkov, bastou ele erguer a mão para tocar Jimin que eu a lancei: diretamente e fatalmente em sua nuca.

De forma instantânea ele paralisou, suas pernas cederam, o fazendo cair de joelhos e tombar no chão. 

─ C-Como… ─ Bright gaguejou e eu o fitei imediatamente. Isso foi o suficiente para ele começar a recuar em pânico. Seus olhos estavam arregalados e fixos somente em mim.

Ele andava de costas, até tropeçar e cair no chão.  Eu parei em sua frente, o olhando de cima enquanto ele ainda insistia em recuar, mas agora, se esgueirando pelo chão.

─ Jungkook! ─ franzi a boca. Sua voz foi o suficiente para me irritar. Eu agarrei seu pescoço, o erguendo para cima.

Bright arfou, suas mãos tentavam, em vão, puxar meus dedos para fora de sua garganta. A forma como ele se mexia fazia doer cada músculo do meu corpo devido a facada, mas não era nada comparada à raiva que eu sentia.

─ Eu avisei. ─ meus dedos pareciam entrar em seu pescoço. ─ Não toquem na porra do meu homem.

Com as mãos firmemente em volta do seu pescoço, eu apertei com tanta força que os anéis da traqueia dele cederam sob a pressão, emitindo um som seco e estalado. A respiração de Bright se interrompeu bruscamente. Seus olhos estavam arregalados de horror enquanto tentava lutar por ar.

Mas todo sofrimento para ele era pouco.

Eu o soltei. Então fui em direção ao meu maldito e irritante loiro, mas meu.

Ele estava lá, na minha frente, esperando pacientemente e silenciosamente por mim. Eu não podia ver seus olhos já que ele estava desacordado pela exaustão, mas em meu peito, a sensação que senti quando o vi pela primeira vez ardia pelas minhas veias.

Depois de meses, quase anos, nós finalmente nos temos.

Eu só... só preciso levá-lo para os membros.

Eu só preciso aguentar mais um pouco.

Guardei minha arma e minha faca.

─ E você também. ─ passei minhas mãos por seu pescoço e por trás de seu joelho. ─ Aguente mais um pouco.

A dor que eu senti ao tentá-lo colocar em meus braços foi inigualável. Ela era aguda. Era como se estivessem me esfaqueando de novo. Eu olhei para baixo e vi que por onde andava, uma poça de sangue se formava abaixo de mim.