Capítulo 30: A Chave do Destino

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O ar estava pesado com a antecipação da batalha iminente. O grupo havia treinado incessantemente, dominando seus novos poderes elementais, mas a sensação de que algo maior estava por vir era inegável. O céu estava nublado, com relâmpagos ocasionais iluminando as montanhas ao longe, como se a própria natureza pressentisse a aproximação de um confronto épico.

Enquanto o grupo se preparava, Fira, a entidade da fênix que havia os alertado sobre a nova ameaça, reapareceu. Sua figura imponente surgiu do meio das chamas que Nalia controlava. Com sua presença, o calor do fogo parecia se intensificar.

— O tempo está se esgotando — disse Fira com voz séria. — O inimigo que vocês enfrentarão está mais perto do que imaginam. Ele tem o poder de distorcer realidades, e sua única fraqueza é a chave do destino.

— Chave do destino? — perguntou Ethan, franzindo a testa. — O que é isso exatamente?

Fira fez uma pausa, olhando cada um deles nos olhos, como se medindo suas forças e fraquezas.

— A chave do destino é uma antiga relíquia que pode selar ou destruir realidades. Ela foi dividida em três partes e espalhada pelos mundos, guardada por criaturas lendárias. Vocês precisam encontrar essas partes e uní-las antes que o inimigo as obtenha. Se ele as conseguir primeiro, todas as realidades serão destruídas.

Lucas, sempre o líder relutante, deu um passo à frente.

— Onde encontramos essas partes? Temos algum mapa ou alguma ideia de onde começar?

Fira ergueu uma mão, e no ar diante deles, uma visão começou a se formar. Era um mapa antigo, com três locais marcados com luzes cintilantes: uma caverna nas montanhas geladas do norte, uma floresta densa e cheia de vida ao leste, e um deserto abrasador ao sul.

— Vocês precisarão dividir suas forças — disse Fira. — Cada local abriga um guardião que testará suas habilidades e sua união como grupo. Somente juntos vocês terão a força para enfrentar o verdadeiro inimigo.

— Parece complicado, mas não temos escolha — disse Nalia, observando os pontos no mapa.

— Vamos dividir em três grupos — sugeriu Alana, olhando para Lucas. — Assim cobrimos os três locais ao mesmo tempo.

Lucas assentiu.

— Certo. Malthus, Nalia, Darion e Ethan vão para as montanhas. Alana e eu vamos para a floresta. Lara e Kaelith vão para o deserto.

Cada um dos grupos fez os últimos preparativos, se separando com um peso no coração. Todos sabiam que esses testes não seriam fáceis, e a incerteza sobre quem retornaria intacto os assombrava.

Nas Montanhas do Norte

O frio era implacável. As montanhas do norte pareciam desoladas, cobertas por neve e gelo. O grupo avançava lentamente, usando os poderes elementares de fogo e vento para abrir caminho. Malthus, em sua forma de fênix do vento, manipulava as rajadas para criar uma trilha mais clara, enquanto Nalia usava o calor de suas chamas para derreter os obstáculos de gelo.

Chegaram a uma caverna escondida na base de uma montanha imponente. O ar estava carregado de uma energia antiga, e quando entraram, uma figura colossal se levantou no centro da caverna. Era o guardião das montanhas, uma criatura feita de gelo e rocha, seus olhos brilhando com uma luz azul penetrante.

— Apenas aqueles que dominam o fogo e o vento podem passar por este teste — rugiu a criatura.

Sem hesitar, Nalia e Malthus avançaram. O combate foi feroz. Nalia conjurou chamas tão intensas que derretiam as rochas ao redor, enquanto Malthus girava ao redor da criatura em um tornado de vento cortante. O guardião contra-atacava com gelo e pedras, mas o trabalho em equipe entre os dois heróis acabou vencendo.

Dunada voltei no tempo é ganhei super poderes Onde histórias criam vida. Descubra agora