Inefável é encontrar alguém disposto a se entregar no meio desse mundo de pessoas desinteressadas e com medo de se apaixonar.
É aquela viagem de fim de ano com a pessoa certa que a gente esperou tanto para poder fazer.
É como se chama dias bons dem...
META DO CAPÍTULO: +100 COMENTÁRIOS E EU TRAGO MAIS 💬
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ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS FORTES QUE TALVEZ POSSAM SER UM GATILHO!
"Somos tragédia. E como uma boa tragédia acontecemos sem avisar. De forma rápida, catastrófica e de efeitos colaterais prolongados."
JOSÉ LUCAS
Sai do banheiro depois de alguns minutos vestindo apenas uma bermuda e secando o cabelo com a toalha enquanto procurava a Nina pelo quarto. O pessoal já tinha ido embora, e ela estava quietinha desde que recebeu uma ligação.
Eu perguntei sobre o que era, ela não quis falar e pareceu um pouco triste, então achei melhor esperar o tempo dela e dar um certo espaço.
Zé: Nina..- chamei da porta do quarto e depois da alguns minutos ouvi a voz dela de longe
Nina: To indo.- ela falou e eu deitei na cama apagando a luz enquanto esperava a mesma
Não demorou muito para ela entrar no quanto junto com seu perfume que já estava grudado em cada cantinho dali. Ela entrou em baixo da coberta e procurou meu corpo com uma certa urgência se enrolando nele e devagar ela deitou a cabeça no meu peito enquanto eu acariciava seu cabelo sentindo sua respiração pesada em cima de mim.
Zé: Aconteceu alguma coisa ? Eu tô ficando preocupado.. você tava bem e depois que atendeu o telefone aquela hora mudou completamente..- falei baixo sentindo ela me abraçar mais forte
Nina: Minha mãe ligou..- ela falou baixinho e eu vi a dificuldade na voz da mesma misturado com uma voz de choro bem no fundo. Senti na mesma hora um nó se formar na minha garganta.- Ela pediu pra mim ir lá amanhã, ela não falou nada demais, apenas sobre o quanto ela sentia minha falta e precisava de mim..- ela falou e eu passei devagar o dedo no seu rosto sentindo um molhado ali.- Mas falar com ela me fez sentir algo ruim.. Lembrei da última vez que eu fui lá, de tudo, foi como se voltasse tudo.- ela falou colocando a mão na garganta e eu segurei devagar no seu rosto fazendo ela olhar pra mim.
Era nítido ver o pavor nos olhos dela quanto se tocava no nome de qualquer um deles..
Zé: Olha pra mim..- eu pedi sem tirar os olhos dos dela.- calma, você tá aqui..- eu falei sentindo o corpo dela tremer, uma tremedeira que foi aumentando a cada minuto que ia passando.- Nina, você não tá lá, olha pra mim..- eu pedi e ela continuou de olhar fechados tremendo ainda mais e agora chorando sem se importar em controlar.- eu sentei na cama ascendeu o abajur do lado e senti minhas mãos suarem. Porra como era ruim ver ela naquela situação. Eu sabia o que era aquilo, eu já tinha estado naquele lugar e era o pior lugar do mundo.- Ei, respira, vai passar, eu tô aqui.- falei puxando ela pra mim e a abraçando o mais forte que eu conseguia enquanto ela soluçava baixinho tentando puxar o ar