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"Quero provar o seu amor com a minha boca, na ponta dos dedos   percorrer cada centímetro desse sentimento,   degustar lentamente cada pedaço dessa intensa paixão,   saciar com teu mel essa sede que me drena,   que queima na pele e derrete na pont...

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"Quero provar o seu amor com a minha boca, na ponta dos dedos
   percorrer cada centímetro desse sentimento,
   degustar lentamente cada pedaço dessa intensa paixão,
   saciar com teu mel essa sede que me drena,
   que queima na pele e derrete na ponta da língua."

JOSÉ LUCAS

Ainda dentro daquele elevador, com a minha mente a milhão, completamente arrependido da maldita hora que eu sai de casa eu fiquei tentando respirar e baixar de alguma forma aquela tensão que parecia que ia rasgar meu peito. Olhei no celular e já ia dar uma hora da manhã, desejei com todas as minhas forças enquanto saia do elevador que  a Nina já tivesse dormindo. Eu não queria ver ela, isso só ia foder ainda minha a minha vida que já estava toda fodida.

Eu fiquei a um fio de pegar a Maju, um fio literalmente e eu não sabia que porra estava passando na minha cabeça quando eu quase deixei aquilo acontecer. Claro que eu sabia que ela ia jogar comigo, ela estava fazendo isso o tempo todo como sempre fez, mas dai eu quase cair nisso ? Eu podia estar carente, mas ela nunca ia preencher o rombo que estava em mim. Ninguém conseguiria fazer isso, muito menos ela. Não tinha atração, não tinha nada. E eu não sabia nem o que tinha ido fazer naquela porra de casa. Tinha que estar muito louco mesmo, porque não tinha caralho nenhum que poderia explicar se eu tivesse deixado aquilo acontecer, logo com aquela filha da puta. Eu ainda estava com a minha mente atordoada, tentando tirar a voz daquela maluca da minha cabeça a todo custo, querendo apagar completamente o que tinha acontecido no exato momento que eu abri a porta de casa e imediatamente os olhos dela atravessaram a sala cruzando com os meus. Ela estava encolhida no canto do sofá, assistindo alguma coisa na televisão com uma porra de uma camisola que puta que pariu..

A única pessoa que naquele momento eu não queria ver ali... Porra Nina, que caralho.. Eu pensei enquanto ela acompanhava cada passo meu com os olhos grudados por completo no meu. Nunca foi tão difícil estar sobre o olhar de alguém.

O tamanho do que nós puxava desesperadamente era quase do mesmo tamanho do que estava estava entre nós nos distanciando.

Nina: Tá tudo bem ?.- ouvi ela falar enquanto eu sentei no sofá arrancando o tênis do pé e eu apenas balancei a cabeça concordando fugindo de qualquer contato visual

Zé: Ele ainda tá no seu quarto ?

Nina: Tá.- ela falou e eu já fui logo levantando pra sair dali até ouvir a voz dela de novo me fazendo parar aonde eu estava.- Que isso no teu pescoço ?.- ela falou já levantando e vindo na minha direção pra colocar a mão no meu pescoço e eu desviei dela vendo a mesma me encarar

Zé: Isso o que, não tem nada.- Eu falei sentindo minhas mão suarem e que caralho. Com certeza a filha da puta tinha deixado alguma marca de batom ali e eu não vi. Falar qualquer coisa pra Nina não ia adiantar nada, Qualquer coisa que eu falasse, ela ia interpretar totalmente errado, eu só queria sair dali eu pensei já saindo e ela me puxou pelo braço de novo me fazendo a encarar.- Porra Nina vai me machucar.- ela falei soltando o braço da mão dela que me olhou com os olhos cheios de lágrima.

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