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META DO CAPÍTULO: +50 COMENTÁRIOS E EU TRAGO MAIS 💬

"Nós somos uma obra de arte composta por pinceladas de tragédia com respingos da salvação

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"Nós somos uma obra de arte composta por pinceladas de tragédia com respingos da salvação."

NINA CARBONEL

Nina: Martina pela amor de Deus prende esse cachorro, eu não vou descer.- eu falei me segurando no corrimão da escada enquanto a praga da minha amiga quase se mijava de tanto rir e o latido dele ecoava por toda a casa

Martina: Ele não vai entrar em casa, ele deve tá ouvindo algum barulho e só isso calma Nina.- ela falou e eu prontamente neguei.

Eu que não ia me colocar em risco com aquele cachorro daquele maluco.
Pra quer ter um Rotwailer daquele tamanho dentro de casa ? Um cachorro daquele podia me devorar com uma só mordida.

Eu preferia aquela casa antes, sem os dois ogros ali, isso com certeza

Helena: Nina meu amor, desce pra comer.- a tia lena falou rindo também.- Eu tranquei a porta, ele tá lá fora não vai entrar

Nina: Em você eu confio tia.- eu falei olhando feio pra Martina que fez cara de triste e veio logo descendo atrás de mim

Já era noite, e nós passamos literalmente o dia dentro do quarto. Eu precisava muito terminar de escrever um roteiro pra entregar amanhã, e ficou me fazendo companhia enquanto ainda tirava fotos de uns produtos pra mim fazer um post. Não era amiga não, era anjo!

Eu acho que ela sabia o quanto eu estava mal por tudo que tinha acontecido. O quanto eu ficava mal sempre que acontecia. E aquele era um assunto quase proibido. Eu não gostava de falar, e ela e a tia Helena eram umas das poucas pessoas que realmente sabiam o que acontecia.
Um dia num ato de desespero eu acabei falando. Me arrependi claro, mais já tinha feito.

As idas da tia Helena na minha casa diminuíram cada vez mais. Eu imaginei que ela e minha mãe tivessem brigado e não era difícil de saber o motivo. Eu realmente não queria nada daquilo..

Elas respeitavam meu "espaço" , acho que ninguém tinha muito o que falar.
Mas me davam o que naqueles dias difíceis o que eu mais precisava. Afeto, acolhimento e muito amor.

Helena: Seu preferido.-ela falou levantando a tampa da boleira deixando amostra um bolo de cenoura muito chocolatudo

Nina: assim fica difícil de eu ir embora.- brinquei abraçando a mesma que me abraçou de volta e sem querer apertou um pouco me fazendo soltar e colocar as mãos nos braços

Martina: A gente vai levar você no médico.- ela levantou da mesa ficando de pé e o rosto que antes estava leve com um sorriso agora mudou completamente como se ela já estivesse guardando aquilo a muito tempo eu a olhei e abaixei a cabeça sentindo mesmo doer ali. Meu corpo inteiro estava doendo na verdade.- A gente te respeita, você sabe muito bem disso e estamos fazendo o que eu não queria fazer por você, mas isso Nina ?.- ela apontou pra mim.- Isso já é demais, olha o teu estado cara

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