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META DO CAPÍTULO: +60 COMENTÁRIOS E EU TRAGO MAIS 💬

"Mas, sei lá, era bom, sabe, ter alguém com quem brigar

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"Mas, sei lá, era bom, sabe, ter alguém com quem brigar."

NINA CARBONEL

Acordei na manhã seguinte com um vazio naquela cama enorme, um vazio físico porque o cheio do perfume que ele usava ainda estava impregnado naquele lençol, e em mim.

Depois de sair do banheiro olhei em volta em todo o quarto mais ele não estava ali.
Meu celular que antes estava morto sem bateria agora estava no carregador, e do lado tinha uma peça de roupa.
Um biquíni, e um vestido, os dois com etiqueta.

Não sabia ainda exatamente o que eu sentia naquela situação.
Não era como se eu estivesse de férias no hotel vivendo um grande amor.
Ontem, eu juro que eu tentei esquecer de tudo.
Mas hoje a realidade estava ali, mas forte do que eu gostaria de ter que enxergar.

Coloquei as roupas e me olhei no espelho vendo que a cara estava um pouco melhor.
Abri o celular vendo o tanto de notificação do Dom que tinha ali e também da minha mãe.
Eu não quis abrir, pra não me sentir culpada e acabar indo embora correndo dali.

Abri apenas a da Martina, que tinham quase 100 mensagens. Ela estava doida atrás de mim, a bichinha. Eu não tinha mais como não dizer pra ela tudo o que estava acontecendo...
Perguntei se ela podia me encontrar quando saísse do restaurante e ela logo me respondeu.

Já eram 12:00, e aquele sumiço dele estava me deixando um pouco preocupada.
Talvez olhar aqueles olhos era uma das coisas que eu a queria fazer assim que acordasse.
Mas eu também não podia começar a sonhar com aquilo. Nem fantasiar nada num momento daquele. E era estranho como de um dia pro outro isso se tornou difícil.

A presença dele se tornou algo que eu queria por perto.

Desci pro restaurante do hotel e almocei sem saber muito bem se ficava, ou se ia embora dali.
Realmente a confusão dos meus pensamentos não era algo que estava me ajudando.

Terminei o almoço e depois de pagar o mesmo eu saí dali voltando pro quarto.
Do lado de fora mesmo eu já ouvi um barulho vindo de dentro do quarto. Parei ali por alguns segundos e senti meu coração bater um pouco mais rápido.

Quando você virou uma adolescente emocionado desse jeito Nina ? Porra!

Depois de longos minutos eu tomei coragem entrando naquele quarto gelado e com certeza aquela não era a temperatura que eu tinha deixado antes de sair.

Ele estava com outra roupa, mais limpo.
Seus olhos bateram nos meus assim que a porta se fechou atrás de mim. E ele apenas permaneceu me olhando por alguns segundos dando um sorriso pequeno no canto da boca e voltou a atenção pros papéis que estavam na sua mão guardando os mesmos dentro da mochila.

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