Inefável é encontrar alguém disposto a se entregar no meio desse mundo de pessoas desinteressadas e com medo de se apaixonar.
É aquela viagem de fim de ano com a pessoa certa que a gente esperou tanto para poder fazer.
É como se chama dias bons dem...
META DO CAPÍTULO: +150 COMENTÁRIOS E EU TRAGO MAIS 💬
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"O amor é a única coisa que transcende o tempo e o espaço."
NARRAÇÃO DA AUTORA
Tudo aconteceu tão rápido. Talvez em uma fração de minutos. Talvez o Zé, no calor da emoção achasse que o Dante já não estivesse tão próximo, ou que talvez estando próximo agora ainda sim ele não fosse ter a coragem de apertar o gatilho.
Mas... como quase tudo na vida tem um mas, ele cruzou aquela porta, completamente cego de tudo que podia ter na sua frente e no momento que ele pisou do lado de fora daquela sala sentiu o golpe da bala que acertou com tudo seu ombro esquerdo jogando seu corpo um pouco pra trás mais ele permaneceu em pé, sentindo o gosto de sangue vir na sua boca.
Talvez ele tivesse mesmo que pensar antes de fazer aquilo. Mas o ódio que ele sentia naquele momento era maior do que qualquer coisa, e talvez na tentativa de apagar tudo o que tinha acontecido ele também atirou, não só uma mais duas vezes contra o corpo do Dante que foi cambaleando para trás. Ele descarregaria toda as suas balas nele se não fosse o Leonardo chegar tomando a arma da mão do mesmo que em pouco segundos cambaleou para trás sentindo uma dor forte e o local queimar.
O caos nunca foi tão real O caos nunca esteve tão instaurado
As poucas pessoas que tinham olhavam perplexas tudo o que acontecia, enquanto os outros choraram e gritavam em algum daqueles cantos. Foi uma cena de filme de terror, que marcaria a vida de cada um ali para sempre.
No auge daquela dor insuportável, ele procurou com os olhos aquela Loirinha, que mesmo completamente quebrada por dentro abaixou onde ele caiu chorando ali e batendo contra o corpo dele ela dizia
Nina: Por favor fica acordado, não fecha os olhos por favor
A dor da Nina era múltipla. Diferente de tudo que ela já tinha sentido. Em qualquer outro cenário saber que tudo não passava de uma mentira seria a melhor coisa que podia acontecer na sua vida. Mas agora, era como se tudo fosse diferente e ela não conseguia nem pensar naquilo. Muito menos se alegrar. Ela só queria que ele ficasse vivo. Não tinha mais nada, ele só não podia ir embora pra sempre..
O Dante cuspia sangue no chão enquanto uma equipe de médicos e policiais já estavam ali socorrendo os dois. O Zé estava completamente desacordado. A mãe em cima dele, a Martina em estado de choque sem conseguir reagir. O Dante do outro lado ainda estava acordado, e mesmo cuspindo sangue ele agarrou no braço da Nina enquanto os médicos passavam com ele.
Dante: Tua vida tá destruída sua desgracada.. fica com o que restou e avisa pro bonitinho que nem pra ser homem de me matar ele foi..- ele riu sarcástico e a Nina sentiu o vomito subindo com tudo correndo e vomitando em um daqueles cantos enquanto o Lucas corria até a mesma segurando o seu cabelo
Leonardo: CALA BOCA INFERNO.- O Leonardo gritou perdendo todo o controle naquele momento.- TU TÁ FODIDO SEU LIXO, ELE NÃO É QUE NEM TU, ELE NUNCA VAI SER! E É BOM MESMO TU TÁ VIVO, PRA VÊ O QUE EU VOU FAZER! NUNCA MAIS TU VAI VER O SOL RAIAR NA RUA SEU FILHO DA PUTA.- ele berrou olhando pro mesmo que era levado dali às pressas pelos médicos
No meio daquele caos, enquanto o Zé estava sendo reanimado ainda naquele chão os médicos que fizeram a cirurgia do Henrique chegaram ali. Completamente atordoados com aquela cena de horror com o chão coberto de sangue.
Médico: Eu preciso falar com alguém, e sobre o menino.- ele disse ainda em transe e a Maju saiu de perto dos policiais que a seguravam indo até ele e antes mesmo dela chegar tão próximo sentiu seu corpo ser puxado para trás vendo a Nina ali
Maju: Sai do meu caminho que eu quero ver meu filho..- ela disse com ódio olhando nos olhos da Nina que engoliu a saliva sentindo o nó que estava na sua garganta
Nina: Tu não chega perto dele antes do Pai dele acordar..- ela falou com dificuldade segurando o braço da mesma que tentava se soltar e ela apertou mais forte ali
Maju: Se ele acordar você quer dizer, quem tu acha que é garota, SAAAI.- ela gritou e naquele momento sem pensar em mais nada. Possuída pelo ódio de tudo que aquela mulher tinha feito com o Henrique a Nina golpeou o rosto dela com um tapa fazendo com que seu corpo fosse jogado pra trás e os polícias correram entrando no meio das duas
Nina: CALA A SUA BOCA DESGRAÇADA! TU CRESCE PRA CIMA DE OUTRO, DE MIM NÃO! TU NÃO CHEGA PERTO DELE VOCÊ TA ME ENTENDENDO ?.- ela gritou tentando se soltar
Maju: Eu sou a mãe dele, esse lugar é meu! Tu acha que vai me impedir ?.- ela falou rindo sarcástica e a Nina conseguiu chegar mais perto ficando peito a peito com a mesma
Nina: Tu pode ser tudo, menos mãe.- ela cuspiu as palavras olhando pra Maju de cima a baixo.- E eu posso não ser nada pra você, mais nem se você passar por cima de mim, você chega perto do Henrique, TÁ ME OUVINDO SUA VAGABUNDA!.- ela colocou o dedo no rosto da mesma gritando.
Médico: O menino acordou, ele está chamando pelo pai..- ele disse baixo chamando atenção das duas e a Nina limpou o rosto rápido secando as lágrimas indo até ele
Nina: Eu vou, você pode me levar até ele ?.- ela perguntou e o médico assentiu enquanto a Maju gritava sendo contida pelos polícias.- Cuida de tudo aqui por favor, e não deixa ela entrar.- ela disse olhando por Lucas e pro Leonardo que estava um pouco mais atrás do lado do Zé ainda no chão.- Ele vai acordar..- ela chegou baixinho.- Você me avisa por favor, eu preciso ir..- ela disse segurando a mão do Lucas que deu um beijo na cabeça da mesma deixando ela ir
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ACHEI QUE FICARIA MELHOR DE ENTENDER TUDO QUE ACONTECEU SENDO NARRADO DESSA FORMA, ESPERO QUE TENHA FICADO BOM 🙏🏼
