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META DO CAPÍTULO: +200 COMENTÁRIOS E EU TRAGO MAIS 💬

"para onde vão todas as conexões que se quebram quando duas pessoas param de existir juntas?existe algum cemitério de paixões?"

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"para onde vão todas as conexões que se quebram quando duas pessoas param de existir juntas?
existe algum cemitério de paixões?"

NINA CARBONEL

Lucas: Aqui..- ela falou me entregando o coco e eu sorri agradecendo tomando a água enquanto fitava o mar sentindo o sol bater na pele com o barulhinho das ondas quebrando ali na frente..

Duda: Você vai precisar de ajuda lá no restaurante hoje ? Sabe que se sim, eu vou.- ela disse animada e eu sorri negando

Nina: Não precisa amiga, obrigada sério.- coloquei a mão no braço dela.- Acho que eu e o Leo damos conta...

Duda: De qualquer forma, se precisar tu me liga que eu vou

Nina: Deixa comigo.- eu sorri piscando pra mesma

Lucas: Tua irmã assim não vai querer voltar nunca, com amigos desse..- ele falou sorrindo sem mostrar os dentes e eu o olhei ajeitando o boné na cabeça e bebendo um pouco mais da água.

Ele estava nessa, de soltar umas no ar que eu não entendia muito bem hora ou outra. Principalmente depois do churrasco que eu e a Duda fomos a convite do Leonardo.
Eu não gostava muito dessa coisa de palavras subentendidas. Preferia quando a pessoa era direto, mais eu sabia que talvez ele só tivesse meio magoado comigo, ou sei lá.

Nos últimos meses a gente estava bem próximos. Além de descobrir que éramos vizinhos, estávamos sempre na companhia um do outro ou com o mesmo grupo de amigos. Ele era incrível, muito parecido comigo em muitas coisas e me fez muito bem nos momentos que eu fiquei sozinha.

Em algum momento no meio dessa convivência eu decidi ver mesmo o interesse que talvez ele sempre tenha tido em mim e numa tentativa de apagar algumas coisas da mente, a gente ficou.
Uma, duas, três vezes até que eu resolvi dar uma retrocedida. Estávamos muito perto, morando muito perto, passando muito tempo juntos, e eu percebi que totalmente fora de sintonia. Ficamos bem juntos, mais minha mente não queria nada do que talvez ele quisesse e pra não confundir talvez mais as coisas eu preferi esperar um pouco, e deixar rolar aos poucos como aconteceu antes. Se em algum momento desse vontade tudo bem, eu sabia que a gente tinha uma atração. Mas não queria ter aquilo que ele estava querendo ter. Não fazia sentido pra mim, e talvez eu até me sentisse um pouco tonta por isso. Mas depois de tanta bagunça, eu precisa ser racional, respeitar meu coração, meu tempo e meus próprios sentimentos.

Era bom estar bom ele, ele era bom de lábia, é um gostosinho. Ele me entendeu, a gente conversou, conseguimos levar numa boa e as vezes eu me pegava repensando naquela decisão

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