Pablo, assustado, respondeu com sua voz em um tom afinado:
PABLO: Eu não, cê tá doida ?! Do jeito que você tá falando você vai me comer.
Pablo tentou empurrar seu corpo para trás, forçando suas mãos contra o chão, mas não conseguiu. Tabata puxou a parte extra de seu cinto das tiras de tecido por onde passavam, segurou a parte a mais do cinto para cima, puxando-a e assim abriu o cinto de Pablo. Tabata olhou para os olhos de Pablo e falou:
TABATA: Agora você vai ser minha mulherzinha.
Pablo olhava para Tabata assustado.
Tabata soltou o cinto de Pablo e levou suas mãos à frente de sua boca, tampando sua risada que se expressava por seus olhos.
PABLO: O quê ?
Pablo falou sem entender o que estava acontecendo. Tabata tirou suas mãos da frente de sua boca betendo-as em suas coxas enquanto ria de Pablo.
TABATA: Meu Deus, Pablo. Você devia ter visto sua cara. Que medo foi esse ?
PABLO: Você me assustou de verdade, achei que você fosse arrancar minha calça e me comer pra valer.
Pablo ainda estava com sua expressão de assutado e Tabata que ria da situação, fez uma expressão safada com um riso enquanto olhava para Pablo.
TABATA: Não ia ser uma ideia ruim. - Tabata levou suas mãos ao chão, andando de quatro para cima de Pablo, ficando em meio a duas pernas com seu rosto próximo do de Pablo. - O João adora quando eu faço isso com ele.
Tabata roubou um beijo de Pablo e levou seu corpo para trás, colocando suas mãos sobre os joelhos levantados de Pablo, se apoiando para se levantar. Tabata se levantou e andou para dentro de seu quarto, passando pelo lado de Pablo. Pablo se levantou e, se apoiando em um de seus braços, também se levantou. Ele levou duas mãos ao pescoço e retirou sua máscara, segurando-a em uma de suas mãos.
PABLO: Você tá falando sério ?
Tabata andou até o outro lado da cama se sentando de frente para a mesa ao lado de sua cama enquanto mexia em seu celular. Sem olhar para trás, ela respondeu:
TABATA: Hmm hum.
Pablo andou até o outro lado da cama, ficando em pé à frente de Tabata que por um momento desviou seus olhos da tela de seu celular para a calça de Pablo, com o cinto aberto que agora tinha uma área avantajada dentro da calça, e viu a máscara em sua mão. Tabata bloqueou a tela de seu telefone e colocou suas mãos a seus lados, levantou sua cabeça e olhou para Pablo.
PABLO: De verdade, você faz essas coisas com ele ?
TABATA: Faço. Não sempre, mas de vez em quando sim. Você nunca fez ?
PABLO: ...
Pablo ficou em silêncio e desviou seus olhos para a cama ao lado de Tabata.
TABATA: Pode assumir Pablo. Se não fosse bom, os homens gays não gostavam tanto de dar.
Pablo olhou para Tabata assustado.
PABLO: Eu não sou gay.
Tabata começou a rir.
TABATA: Eu não falei que era. Você quem tá falando.
Pablo e Tabata ficaram se olhando em silêncio por um momento.
TABATA: O que foi ?
PABLO: É que eu achei que... - Pablo levou sua mão livre à sua cabeça, coçando-a. - Eu achei que ia vir aqui, você ia tá na cama deitada. Aí você ia se assustar, mas ia reconhecer minha voz e eu ia subir por cima de você e a gente ia aproveitar a noite antes da sua viagem.
Tabata sorriu, ela ergueu seu celular em sua mão acendendo sua tela sem desbloquea-lo e viu que ainda faltavam trinta minutos para seu carro chegar para levá-la ao aeroporto.
TABARA: Você tem vinte minutos, depois disso eu tenho dez pra tomar banho e me arrumar de novo pra pegar o carro pro aeroporto.
Pablo olhou para Tabata surpreso pela fala dela, ela estava mais solta que o normal.
TABATA: Pode aproveitar a vista o quando você quiser, querido, mas agora você tem dezenove minutos e cinquenta segundos pra aproveitar.
Pablo saiu de seu transe e inclinou seu corpo para frente, apoiando seus braços ao lado das pernas de Tabata beijando-a. Ele começou a inclinar seu dorso mais para a frente, empurrando Tabata para trás enquanto andava sobre a cama com suas mãos. Ao deitar Tabata ele cortou seu beijo e se levantou, levando suas mãos ao botão da calça de Tabata. Ele abriu o botão da calca, abaixou seu zíper e puxou a calça, levantando as pernas de Tabata revelando a calcinha vermelha de renda modelo caleçon que ela usava. Pablo levou seus olhos da calcinha para os olhos de Tabata, que o observavam.
PABLO: Você gosta mesmo desse tipo de calcinha, né ?
Tabata riu e respondeu:
TABATA: Elas são bonitinhas e confortáveis.
Tabata deitou sua cabeça olhando para o teto, sorrindo. Ela sentiu Pablo puxar sua calcinha até passar pelo fim de suas pernas levantadas, ele segurava as pernas de Tabata apoiadas em seu peitoral e dava alguns beijos nelas. Pablo se ajoelhou, levando sua cabeça ao meio das coxas de Tabata deixando suas pernas dobradas sobre as costas de Pablo.
CONRINUA >>>
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Lisa: Uma fanfic sobre Pablo Marçal e Tabata Amaral
RomancePablo Marçal e Tabata Amaral eram políticos rivais na corrida pela prefeitura da maior capital da América do Sul, São Paulo. Por mais que publicamente eles estivessem com papéis rivais, na área pessoal eles tinham outra dinâmica.