Pablo se levantou do sofá e foi em direção ao homem. Eles se encontram ao meio da sala e deram um aperto de mãos forte.
Pablo se levantou do sofá e foi em direção ao homem. Eles se encontram ao meio da sala e deram um aperto de mãos forte.
PABLO: Antônio. - Eles levaram suas mãos livres enquanto ainda davam um aperto de mãos a suas costas, se dando um abraço. - Bom ver você de novo. - Os dois soltaram as mãos e andaram até o sofá. - Achei que você nunca mais ia voltar.
ANTÔNIO: Eu também viu, demorei bem mais do que eu achei que ia...
Com o passar do dia, Pablo voltou para a cidade e fez palestras. Do outro lado da cidade, Tabata trabalhava em seu escritório com advogados fazendo PLs, projetos de lei. O dia passou voando, com o trabalho ocupando a mente dos dois.
JÁ A NOITE
Tabata estava em seu apartamento esperando dar a hora para que seu carro a levasse ao aeroporto. Ela estava usando uma camisa social branca, calca jeans clara e estava descalça, sentada na cadeira em frente à sua mesa, do lado de seu guarda-roupa. Ao lado da porta de seu quarto, havia uma grande mala cinza com suas roupas. Tabata estava distraída enquanto usava seu celular, mas teve sua atenção tirada do celular ao ouvir batidas em sua porta. Tabata olhou para sua parede como se quisesse ver por ela quem estava do lado de fora de sua porta. Tabata não esperava ninguém, ela morava em um apartamento com porteiro e interfone, e seu porteiro não tinha interfonado ela. Quem estava do lado de fora de sua porta bateu novamente. Tabata receosa, então, clicando na tela de seu celular, entrou em seu aplicativo de mensagens e ligou para a portaria. Tabata levou seu celular a sua orelha, ouvindo seu som enquanto chamava o telefone da portaria. Tabata ouviu então a fechadura de sua casa sendo aberta. Seja quem for que estava batendo em sua porta, agora estava dentro de sua casa. Tabata fez a primeira coisa que veio à sua mente. Ela, pisando leve para não fazer barulho, correu para o outro lado do quarto e se trancou em seu banheiro. Tabata suava frio, a portaria de seu prédio não respondia à sua ligação. Ela ouviu passos em seu quarto. Tabata levou sua mão livre à sua boca, tampando-a, querendo abafar qualquer barulho que ela pudesse fazer. Tabata ouviu os passos ficando mais perto da porta de seu banheiro. Sem ninguém responder sua ligação, a chamada acabou. Seja quem for que invadiu sua casa estava a frente da porta de sua casa parado, Tabata abaixou sua mão com seu celular, ela olhava para a porta sem reação. Então, ela ouviu uma chave entrando no barraco de sua fechadura, Tabata arregalou seus olhos sem acreditar no que estava acontecendo, seu coração batia acelerado e seus olhos ficaram marejados pelo medo e desespero. Ela não conseguia pensar em fazer mais nada, todas suas opções haviam acabado. Ao terminar de girar a chave, a porta se destrancou e lentamente foi empurrada para frente. Pouco a pouco apareceu a imagem do ombro de um homem alto vestido com calça, sapato e camisa social preta. O coração de Tabata batia a mil por hora. A porta, que continuava se abrindo lentamente, já estava na metade do corpo do homem, revelando a cabeça do homem que estava com uma máscara preta que mostrava só seus olhos. Ao ver os olhos verdes dentre a máscara, Tabata reconheceu quem estava ali. Ela sentiu uma pontada em seu peito, um nó na garganta, suas pernas fracas e então um alívio.
PABLO: Oi, Branca.
Depois do alívio, veio a raiva. Tabata foi para frente com uma expressão furiosa e começou a bater no peito de Pablo. Ela fechou a mão e dava socos com a parte debaixo de sua mão e o batia também com o celular em sua outra mão. Pablo achou graça e ria por debaixo da máscara. Ao ser atingido pelo celular, sentindo dor, segurou os pulsos de Tabata que se debatia. Pablo viu Tabata começar a chorar em meio à expressão de raiva enquanto ela se debatia tentando fazê-lo soltá-la. Pablo agora demonstrava confusão em seus olhos dentre a máscara.
PABLO: Tabata ?
Tabata parou de se debater e, perdendo a força nas pernas, deixou seu corpo desmoronar sobre o chão, com Pablo o acompanhando. Os dois estavam no chão, Tabata sobre suas pernas e Pablo ajoelhado. Tabata estava com sua testa encostada no peito de Pablo, molhando-a com suas lágrimas. Pablo, ao perceber que Tabata não se debatia mais, soltou os pulsos de Tabata e eles se abracaram. Eles ficaram naquela posição alguns minutos até Tabata parar de chorar. Pablo, ao perceber o silêncio, fala:
PABLO: Tabata ?! Tudo bem ?
TABATA: ... - Tabata ficou em silêncio.
PABLO: Me desculpa se eu te assustei.
TABATA: Como que você faz isso comigo ? Eu achei que fosse morrer ou que alguém ia me estuprar.
PABLO: Eu não pensei por esse lado, eu imaginei que você ia ficar só assutada e depois a gente ia [...]
Pablo se interrompeu ao perceber Tabata levantar sua cabeça de seu peitoral.
TABATA: Oi ? - Ficando sem jeito, Pablo desviou seu olhar de Tabata olhando para o lado. - Você veio aqui achando que ia fazer o quê ? - Pablo trouxe seus olhos de volta, olhando para Tabata.
PABLO: Cê sabe né, eu gosto de uma brincadeirinha. - Falou Pablo, rindo por debaixo da máscara.
Tabata ficou boquiaberta e balançou sua cabeça de cima para baixo em positivo.
TABATA: Hmmmm, entoa é isso que você veio atrás. Ta bom. - Tabata levantou suas sombrancelas e falou com uma voz seria. - Bota pra fora agora.
Pablo se assustou, levando Tabata a sério e respondeu assustado.
OABLO: Quê ?
TABATA : Bota pra fora, a-go-ra, que eu vou castigar essa sua pirocona gostosa, seu pardinho safado. - Tabata tirou suas mãos do peitoral de Pablo e as levou para baixo, indo em direção a sua calça, Pablo tirou os braços do redor de Tabata cortando o abraço, e levou seu dorso para trás tentando se afastar dela, Tabata segurou a calça de Pablo pela barra ao rodear seu cinto. Ainda com suas sobrancelhas levantadas, ela falou novamente. - Bota pra fora agora, seu safado.
Pablo, assustado, respondeu com sua voz em um tom afinado:
PABLO: Eu não, ce ta doida ?! Do jeito que ucê cê vai me cumê.
Pablo tentou mover empurrando seu corpo para trás com seus braços, mas não conseguiu, Tabata puxou seu cinto das tiras de tecido por onde passavam segurou a parte a mais do cinto, puxando-a para cima e abriu o cinto.
TABATA: Hoje você vai ser minha mulherzinha, Pablo.
CONTINUA >>>
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Lisa: Uma fanfic sobre Pablo Marçal e Tabata Amaral
RomancePablo Marçal e Tabata Amaral eram políticos rivais na corrida pela prefeitura da maior capital da América do Sul, São Paulo. Por mais que publicamente eles estivessem com papéis rivais, na área pessoal eles tinham outra dinâmica.