Pablo Marçal e Tabata Amaral eram políticos rivais na corrida pela prefeitura da maior capital da América do Sul, São Paulo.
Por mais que publicamente eles estivessem com papéis rivais, na área pessoal eles tinham outra dinâmica.
Pablo cortou o beijo e levou sua cabeça ao lado da de Tabata, passou um braço por debaixo das costas de Tabata e começou a mover sua cintura de cima para baixo. Enquanto se apoiava em seu outro braço, começou a se movimentar. Tabata rodeou ele com suas pernas novamente enquanto o abraçou. Pablo começou a ir mais rápido, Tabata e Pablo sentiam seus corpos querendo explodir até que, ao sentir como se algo dentro de si, explodisse. Pablo continuou se movendo até que:
PABLO: Aaar, a.
Os dois chegaram ao seu máximo.
Tabata havia se secado e se vestido, ela havia colocado uma calça jeans e uma camisa social rosa-claro. Dentro do banheiro, ela estava secando seu cabelo com sua Dyson. Pablo estava no quarto, sentado na cama de frente para a porta do banheiro. Ele estava mexendo em seu celular, ele desviou sua atenção do celular para Tabata no banheiro, que estava de lado secando seu cabelo. Pablo apertou o botão negativo de som e tirou o som todo o som do celular. Pablo entrou no aplicativo da câmera, virou seu celular para o banheiro e tirou algumas fotos de Tabata que não percebeu enquanto secava seu cabelo. Pablo virou seu celular de volta para baixo e voltou a mexer em outros aplicativos. Tabata terminou de secar seu cabelo e guardou sua Dyson na gaveta. Ela saiu do banheiro e parou na frente de Pablo. Pablo bloqueou a tela de seu celular e olhou para cima, vendo Tabata olhando para si. Tabata levou uma de suas mãos ao rosto de Pablo, pousando-a sobre o maxilar e fazendo carinho com seu dedão.
TABATA: Você sabe, não é ?
Pablo olhava para Tabata encantado, com seus olhos abertos como os de uma criança boba.
PABLO: O quê ?
Tabata inclinou seu corpo para frente, abaixando seu dorso, levando sua cabeça ao lado da de Pablo, sua boca ao lado da orelha de Pablo.
TABATA: Que eu vou sentir falta de você.
Ao ouvir aquilo, Pablo sentiu como se raízes saíssem de seu coração e se espalhassem por todo seu corpo. Tabata ergueu seu dorso, levando-o novamente para o lugar. Dua expressão antes sorridente se tornou assustada. Pablo estava com seus olhos marejados e algumas lágrimas desciam por suas bochechas, por mais que ele tentasse segurá-las.
TABATA: Pablo, o que foi ?
PABLO: TABATA...
Pablo tentou falar algo, ele sabia as palavras que queria usar, mas suas palavras não saíam, ele sentiu como se tivesse um nó em sua garganta que o impedisse de falar. Pablo tirou uma de suas mãos de seu celular e a ergueu, colocando-a sobre a mão de Tabata. Ele levou sua outra mão, segurando seu celular até a parte de trás da cintura de Tabata, trazendo-a para perto de si. Tabata dobrou uma de suas pernas e a colocou sobre a cama, abaixou seu corpo e uniu seus lábios com os de Pablo. Os dois fecharam os olhos e Pablo sentiu como se não existisse mais nada no mundo além deles dois.
No aeroporto, Tabata subia as escadas para seu voo até a cidade de seu noivo. Ao longe, por entre os vidros do aeroporto, Pablo via Tabata. Pablo levou sua mão ao vidro como se estivesse tocando Tabata por ele.
Tabata chegou à porta do avião e, após sorrir para uma aeromoça que estava ao lado da porta, entrou na cabine. Pablo esperou até o avião alçar voo e então saiu andando para o lado pelo corredor até a porta de um elevador. Ele apertou o botão de seu andar e, quando as portas abriram, ele entrou apertando outro botão. O elevador começou a se movimentar e Pablo pegou seu celular desbloqueando sua tela. Ele entrou na galeria e clicou na última foto vendo tabata distraida secando seu cabelo. Pablo sorriu.
CONTÍNUA EM... LISA: A MUDANÇA
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