Cabana

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Oi, pessoal, boa tarde! Eu sei que deixei a desejar no ritmo das postagens recentemente, mas comecei a trabalhar em um novo local e estou me adaptando ainda. Não vou prometer que o ritmo será como era antes, mas acredito que será melhor de agora em diante! Boa leitura! 

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Quando Normani ficou sabendo do que aconteceu com a avó de Camila, a garota foi a primeira a pensar em alguma solução para nós nos divertimos no sábado seguinte antes do Halloween que seria na quinta-feira da outra semana. Ela estava tão animada em ajudar... para pensar em alguma coisa que distraísse Camila essa semana, que mesmo eu tendo achado uma ideia ruim, não fui capaz de falar nada contra quando Camila deu o primeiro sorriso feliz na semana toda.

— Nós vamos acampar — Normani diz satisfeita quando eu, Dinah, Camila e Ally estávamos reunidos na nossa mesa usual perto das lixeiras. Pela primeira vez desde que saímos do hospital, pude ver um sorriso verdadeiro surgindo no canto dos lábios da minha quase namorada. Eu já estava ficando preocupado além da conta com todos aqueles sorrisos tristes que ela dava pra mim durante aqueles dias, mesmo depois de nos beijarmos. Eu estava tão cansado de ver Camila triste. Primeiro ela sendo separada da irmã, depois o idiota do Austin e por fim Elizabeth no hospital. Eu sempre fico arrepiado de pensar que mais alguma coisa possa dar errado, porque do que já aconteceu agora, o que pode ser pior que tudo isso?

— Isso é.. — ia falar que era uma péssima ideia, mas não tive coragem de terminar de falar, e vou ficar devendo uma à Dinah que logo me cortou:

— Uma ideia brilhante, Mani! — Normani abriu um sorriso enorme com a aprovação de Dinah e para me tranquilizar Normani logo acrescentou:

— Relaxa, é só um chalé perto do mato Law, não vamos precisar armar barracas e tudo o mais.

Ela sorriu presunçosa e eu revirei os olhos, me dando por vencido apenas por ver Camila sorrir com os olhos pela primeira vez em algum tempo.

— Agora, me diga, onde vamos encontrar mato em Miami? — pergunto curioso. Esse é mesmo um ponto a ser levado em consideração. Temos praias, estradas longas e até mesmo sol, mas mato?

— Redland — Mani respondeu feliz — meus avós tem uma fazenda lá.

Acontece que se a semana não tivesse se passado de forma intensa por causa dos treinos e por estar há cinco dias dividindo o mesmo teto que Camila, eu teria ficado mais animado. Morar com Camila não foi a parte ruim da semana, longe disso: nós nos esquivaríamos para o telhado de madrugada, fazíamos o dever da escola juntos quando chegamos do treino de futebol e da líderes de torcida e a melhor parte de todas: trocamos alguns beijos quando minha mãe não estava olhando. Taylor, é claro, já havia notado nosso comportamento e não havia maneira de fazê-la parar com os comentários vergonhosos.

— Já escovou os dentes hoje, Lawrence? — minha irmã falou assim que chegamos na sala para jantar em um dia desses. Eu revirei os olhos, Camila segurou o riso e minha mãe se fez de sonsa. Mas se eu ficasse bem atento, conseguiria ver o sorriso de satisfação que apareceria nos lábios de Dona Clara logo depois de nos provocar. Ela amava me ver sendo um adolescende normal (não que eu não seja, mas você me entenderam!!!).

Pamela Lewis apareceu algumas vezes durante a semana e eu me vejo gostando um pouco dela cada dia mais, e torço para que ela não faça igual meu pai e suma das nossas vidas igual fumaça. Temo pelo coração da minha mãe porque não sei se ela aguentaria outra decepção dessa.

Sábado não demora a chegar e Camila e eu logo estamos parados na porta de saída da casa com duas malas grandes nos ombros como se fossemos passar um mês inteiro fora de casa. Taylor nos olha de canto, chateada por não ter sido convidada. Eu quase falei com Normani sobre isso, mas queria que o final de semana fosse sobre minhas amigas e não minha irmã me importunando.

LawrenceOnde histórias criam vida. Descubra agora