— Pare de fazer essa cara. — Jeongyeon reclamou e Mina assentiu segurando o riso, voltando seu olhar para Sana.
— Bem, Minatozaki, digamos que após Jeongyeon aceitar meu pedido de casamento, três anos e quatro meses atrás, eu decidi que faria algo que eu amava pela última vez, afinal depois daquele dia eu tomaria juízo. — Falou. — A mulher da minha vida havia aceitado meu pedido, quem não tomaria juízo? — Indagou rindo. — Mas houve um acidente.
— Argh. Eu odeio lembrar disso. — Jeongyeon murmurou. — Pensei que você tivesse morrido.
— Alguém explica? — Sana pediu, alheia a tudo, e Mina assentiu, suspirando.
— Bem, eu corria em corridas ilegais por diversão, porém na minha última corrida um carro se chocou contra o meu e a outra pessoa sofreu lesão grave, o que resultou três anos e sete meses de prisão para mim. — Disse e logo suspirou.
— Idiota. — Jeongyeon murmurou cruzando os braços.
— Comigo não aconteceu nada além de alguns arranhões e graças a Deus a pessoa do outro carro não morreu, porque além de eu carregar essa culpa ainda poderia pegar até dez anos de prisão. — Falou e Sana arregalou os olhos.
— Falta muito para você sair? — Sana indagou.
— Três meses. — Mina falou sorrindo animada.
— E enfim poderemos nos casar. — A policial disse um pouco mais baixo, com os olhos brilhando.
— Mal posso esperar. — Mina disse feliz.
— E se você voltar a aprontar eu te largo, você sabe, não sabe? — Jeongyeon disse solenemente e Mina riu.
— Eu sei, amor. — Ela disse, olhando em volta ao ver que havia chamado Jeongyeon de algo mais íntimo.
— Meninas, com licença, mas vou me retirar rapidinho com Sana. — Jihyo falou e elas assentiram, vendo-a puxar Sana pela mão.
— Aonde vamos? — Sana perguntou e Jihyo riu, parando do nada após caminhar mais alguns passos.
— Lugar nenhum, eu só queria ficar sozinha com você para te perguntar algo. — Jihyo falou, levando uma mão até sua própria nuca e alisando a região um pouco desconcertada.
— Bem, hoje todos querem me perguntar algo, pelo jeito. — Sana disse rindo. — Diz. — Pediu e Jihyo umedeceu os lábios.
— No mundo exterior... Bem, se você saísse daqui e eu também... Você aceitaria, uh, ter mesmo algo sério comigo? Digo, de verdade. Mesmo sabendo que eu não sou ninguém e não tenho nada? — Sana riu ao ver a face de Jihyo ficar rubra e voltou a enlaçar os braços por seu pescoço.
— Em qualquer mundo eu aceitaria ter algo sério com você, Park. — Ela falou, vendo Jihyo sorrir amplamente antes de colar suas bocas em um selinho demorado.
— Vou manter isso em mente. — Ela disse animada ao separar as bocas.
— Por quê? Há algo que você não está me contando? — Sana indagou e Jihyo assentiu.
— E se namorarmos enquanto estivermos aqui dentro? — Ela despejou do nada, rindo ao ver a expressão boquiabierta de Sana. — Eu sei que eu disse que você merecia alguém melhor, mas eu sei que eu vou lutar todos os dias para você sorrir... — A reação paralisada de Sana, de repente, a deixou insegura.
Céus, ela estava tão feliz pela notícia que Jeongyeon havia trazido que acabou exagerando na dose de entusiasmo. Sana deveria estar pensando que ela era uma bipolar ou, pior, uma louca.
— Uh, vamos sair em tempos diferentes. — Ela disse olhando para os lados. — Eu não tenho o direito de te pedir para me esperar, por isso eu quis ser algo especial para você enquanto estamos aqui, só para poder lembrar que um dia namorei você. — Ela exalou o ar de seus pulmões. — Desculpe, eu deveria fazer isso direito. — Ela completou enrubescendo. — Eu só pensei que... Nada. Deixa! Eu não disse nada.
— Por que o desespero, Jihyo? — Sana perguntou rindo ao ver a reação da menor. — Você fica tão fofa quando cora. — Falou sorrindo. — E é claro que eu aceito namorar com você.
— Jura? Digo, você tem certeza? — A menor perguntou e Sana assentiu, pincelando seu nariz com o da menor.
— Para todas daqui eu já sou até sua mulher mesmo. — Proferiu rindo baixinho. — Só faltava nós duas deixarmos de ser bobas e tornar isso mais sério, porque até dizer que sou apaixonada por você eu já disse.
— Poderia dizer de novo? — Jihyo perguntou, irradiando felicidade. — Digo, você aceitou, não é? Seria legal dizer isso para sua namorada então. — A menor falou ainda envergonhada e Sana riu.
— Quando entrei aqui e vi aquela pose de durona eu jamais imaginaria você corando. — Sana falou rindo baixinho, colocando uma expressão seria em seu rosto ao fitar Jihyo intensamente. — Eu sou completamente apaixonada por você, Jihyo.
A menor sentiu seu estômago revirar e seu coração bater freneticamente contra seu peito, afinal, aquelas palavras somadas ao jeito intenso como Sana a fitava a tiravam de órbita.
— Planeta Terra chamando. — Sana disse, fazendo a menor piscar confusa antes de fitá-la e um sorriso brotar em seus lábios.
— Desculpe. — Jihyo pediu rindo sem graça. — Eu também sou apaixonada por você, Sana. — Ela falou, colocando duas mãos ao redor da maior. — Tanto.
— Bastante ao ponto de me dar um daqueles beijos deliciosos na frente de toda essa gente? — Sana perguntou sorrindo e o olhar de Jihyo percorreu o perímetro, cintilando um brilho diferente antes de voltar a fitar a maior.
— Sim, ainda mais sabendo que a sua médica preferida está vindo em nossa direção. — Ela falou e, quando Sana estava a ponto de olhar para o lado, Jihyo a beijou.
Ela iria protestar, porém acabou rindo internamente da forma boba como Jihyo sentia ciúmes daquela médica.
— Olha só que prova linda de que eu gosto só de você, hm? — Sana murmurou entre o beijo.
— Hey! Não vire isso a seu favor. Você que me desafiou a te beijar aqui e não o contrário. — Jihyo protestou e a maior sorriu.
— Certo, certo. Então te desafio a me dar mais um beijo. — Sussurrou contra seus lábios e Jihyo não pensou duas vezes antes de voltar a aprofundar o beijo entre elas, vibrando internamente pelo fato da médica nem ter se aproximado e por poder pensar em um futuro real com
Sana, fora dali, tudo graças à Yoo Jeongyeon.
...
adaptação nova no perfil leitores vão ler.
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Presa por acaso - sahyo
FanficO que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Minatozaki Sana não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua família tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente para pagar o m...