Em Meio Ao Caos || Maggie Greene

37 - Se Resolvendo

Notas iniciais: Comentem por favor! O feedback é muito importante para mim!

Votem no capítulo!

Boa leitura!

------------------------------------------------------------------

Narrado por Amber Grimes

Faz três semanas desde que o Tyreese morreu. Mas parece que minha mente voltou para quando a fazenda foi atacada.

Só que pior.

Eu, Roy e Maggie nos afastamos do grupo para tentar achar comida.

Mas sem sucesso.

Voltei para procurar Maggie para pedir para voltarmos quando a encontrei parada em frente a um zumbi.

A mulher estava em estado quase catatônico, o zumbi não conseguia chegar na Greene por conta de alguns galhos.

Como notei que Maggie não iria matá-lo, eu fiz isso por ela.

— Não precisava fazer isso. — Ela murmurou.

— Ele iria chegar até você em algum momento, e você não ia matá-lo. — Respondi. — Não vou te deixar morrer assim.

— Você se importa? Achei que me odiasse.

— Eu não conseguiria te odiar nem se que quisesse muito, Maggie.

|

A gasolina acabou... Terminamos que caminhar a partir de agora.

Eu estava com Sarah no colo andando mais a frente junto com meu pai.

— Desculpa... — Sussurrei. — Eu disse muitas coisas com que me arrependo nesses últimos dias. O que aconteceu com Beth foi o estopim, eu meio que surtei.

— Ei, não se preocupe. — Ele respondeu passando o braço ao redor dos meus ombros. — Eu também fui um idiota. Acho que mereci ouvir as coisas que você me disse.

— Eu te amo, pai.

— Eu te amo, minha filha.

Ele beijou o topo da minha cabeça quando Daryl se aproximou.

— Vou procurar água. — Ele avisou e eu assenti.

— Não vá pra longe e não demore, por favor.

— Pode deixar, Grimes.

|

Eu estava destruída.

Meu cabelo estava precisando urgentemente ser cortado. Minha pele era uma mistura de terra, sangue e suor. Minha regata e calça estavam rasgadas. Eu estava fraca e morrendo de sede.

Mas tinha uma pessoa pior que eu.

Tínhamos encontrado alguns carros abandonados na estrada a poucos minutos.

Estava procurando alguma carrada d'água ou uma barra de cereal, quando vi Maggie.

A mulher estava batendo no porta-malas de um carro com toda força. Eu fui até ela e a virei na minha direção.

— Me solta, Amber. — Ela pediu mas eu não fiz isso.

— Me escuta. Você tem todo o direito de estar brava comigo, eu não deveria ter terminado com você no meio do hospital, assim como você você deveria ter falado aquelas coisas para mim. — Falei segurando seu rosto delicadamente com as duas mãos. — Mas você tem que deixar eu te ajudar. Maggie, você não está em condições de cuidar de si mesma e eu não vou deixar você morrer.