Sofia, desesperada por um emprego, é contratada na empresa de Leon Castelli, um chefe arrogante, porém de bom coração. Desde a entrevista, Leon sente algo diferente por ela e, para evitar se envolver, mantém distância.
Quando precisa visitar a famíl...
Era uma manhã comum na empresa, e Sofia estava focada em seu trabalho, como sempre. Enquanto revisava alguns documentos, notou que Leon havia acabado de entrar na sala. Ele parecia mais sério do que o habitual, o que deixou Sofia um pouco intrigada. Ele caminhou até ela, sem dizer nada no início, mas com um leve sorriso no canto dos lábios.
— Sofia, você pode vir até aqui um momento? — Leon disse, chamando-a para o lado dele.
Ela assentiu, um pouco confusa, mas levantou-se e o seguiu até o centro do escritório, onde todos os funcionários estavam atentos. Sofia notou que muitos a olhavam com curiosidade. Antes que pudesse entender o que estava acontecendo, Leon se virou para os funcionários e, com um sorriso confiante, falou alto o suficiente para que todos ouvissem:
— Bom dia a todos. Hoje, eu gostaria de compartilhar algo importante com vocês. — Ele fez uma pausa, segurando a mão de Sofia, que já estava completamente corada. — Quero que conheçam Sofia, minha namorada e a mulher da minha vida.
O ambiente ficou em silêncio absoluto por alguns segundos, e então, o murmúrio dos funcionários começou. Olhares surpresos, sorrisos contidos e até expressões de espanto foram lançados para eles. Alguns até pareciam incapazes de processar o que acabavam de ouvir. Sofia, totalmente vermelha, sentia seu coração acelerar enquanto tentava evitar o olhar de todos ao seu redor.
Leon olhou para ela com ternura e, ao perceber o quanto ela estava envergonhada, deu uma leve risada.
— E gostaria de deixar claro — continuou Leon, agora mais sério — que qualquer forma de comentário inadequado ou falta de respeito com Sofia será tratada com a máxima seriedade. Ela é alguém muito especial para mim, e espero que todos a respeitem.
Sofia estava com o rosto mais vermelho do que jamais esteve. Sentia-se como um tomate, com o coração batendo tão rápido que achou que todos poderiam ouvi-lo. Leon virou-se para ela com um sorriso cheio de carinho e, diante de todos, se inclinou para dar um beijo carinhoso em sua bochecha.
— Está bem, senhorita envergonhada? — ele sussurrou em tom de brincadeira, enquanto ela mal conseguia manter o olhar.
— Leon! — murmurou ela, tentando esconder o rosto, mas sem conseguir conter um sorriso tímido.
Ele riu da reação dela, visivelmente encantado com sua timidez, e ainda segurou a mão dela, apertando-a levemente em sinal de apoio. Ao notar o sorriso sincero de Leon e sentir o carinho com que ele a tratava, Sofia sentiu uma felicidade profunda, ainda que misturada com a vergonha. As expressões dos colegas de trabalho variavam entre surpresa e admiração, mas todos pareciam aceitar a notícia, ainda que com grande espanto.
Assim que todos começaram a voltar ao trabalho, Leon a conduziu de volta ao seu lugar, mas antes sussurrou:
— Não podia mais esperar para que todos soubessem que você é a mulher que eu amo.
Ela olhou para ele, com os olhos brilhando de emoção.
— E eu... eu também não poderia estar mais feliz por isso — respondeu, sentindo uma segurança que há tempos não conhecia.
Naquele dia, Sofia voltou ao trabalho com um sorriso bobo no rosto, enquanto Leon não conseguia evitar de olhar para ela de tempos em tempos, com aquele olhar de alguém que finalmente encontrou o que procurava.
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