Minha Obsessão

Capitulo 72

Angelina

Quando me falaram que o errado era o mais gostoso eu não entendi nada até conhecer Caio. Por mais errado que seja, Caio faz eu me sentir mulher, viva como nunca me sentir em toda a minha vida. Seu jeito de me beijar, de me tocar, faz eu me sentir a mulher mais desejada do mundo. Eu não sei o que ele fez comigo, mas tudo se torna mais intenso quando estou ao seu lado. Enquanto a água escorre sobre nossos corpos, sentada sobre ele, em pleno chão do box, beijo seus lábios com uma paixão desenfreada.
Passar esses dias sem falar ou tocar nele foi um verdadeiro tormento para mim. Seu cheiro, sua pegada, é tão viciante quanto uma droga; quanto mais eu sinto, mais eu quero, feito louca. Seus lábios percorrem o meu pescoço, enquanto suas mãos vão tirando o meu vestido, que está molhado, ficando apenas de calcinha e deixando os meus peitos à mostra. Sua língua percorre os meus peitos, me deixando cheia de fogo, enquanto suas mãos apertam com força a minha bunda. Fico em pé, em sua frente, fazendo com que os seus olhos percorram cada centímetro do meu corpo. Devagar, tiro a minha calcinha e fico com a minha parte íntima à mostra, com poucos centímetros de distância do seu rosto. Com o seu olhar cheio de tesão, ele me observa. Lentamente, me abaixo novamente, ficando em cima dele.

- Me come. -peço fixada em seus olhos - Me faz ser sua, como você fez pela primeira vez, e como só você sabe fazer - digo, fazendo um sorriso safado tomar conta do seu rosto.

Caio me puxa contra o seu rosto e volta a me beijar com mais intensidade. Afasto a sua cueca, que já estava transparente devido à água. Encaixo o seu membro na entrada da minha buceta e, quando ia sentar, Caio segura com as duas mãos a minha cintura e me penetra com tudo, fazendo-me soltar um gemido alto de dor misturado com prazer. Seu rosto é tomado pelo prazer, juntamente com o meu. Enquanto rebolo em seu pau, cheia de vontade e de tanta saudade, nossos gemidos se misturam, tomando conta de todo o ambiente. Pela primeira vez, não sinto nem um pouco de remorso ou peso na consciência por estar traindo minha mãe com o próprio namorado dela. Pela primeira vez, desde que ela e Caio se relacionaram, me entrego de corpo e alma a ele. Eu sou dele e quero continuar sendo dele, não importa o que aconteça. Pode parecer loucura, mas nos seus braços é o meu lugar, é onde me sinto feliz e realizada. Já não consigo mais me imaginar sem ele; sinto que nascemos para ficar juntos, mesmo diante de tantos obstáculos, de tudo que já aconteceu conosco e que pode acontecer.

- Eu te amo, Angel. - ele sussurra em meu ouvido, me deixando igual uma boba, enquanto continuo rebolando em seu pau, loucamente - Fica comigo. Me deixa ser o seu homem. - pede entre gemidos

- Deixo - falo entre gemidos - É claro que eu deixo - digo com minha voz ofegante, quase explodindo de tanta felicidade, por estar com ele novamente. - Eu sou sua, e de mais ninguém - volto a beija-lo não me importando se a minha mãe pode aparecer a qualquer momento e nos flagrar. Eu só quero viver e ser verdadeiramente feliz com quem mais amo. É errado querer isso? Sim, até porque ele é o namorado da minha mãe, mas é o que eu quero, e o que o meu corpo necessita. E dessa vez, estou disposta a lutar, mesmo que uma parte de mim doa, e que minha mãe sofra.

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Observo Caio dormindo em sua cama, completamente exausto do evento e do que fizemos, com um sorriso no rosto. Olho para o relógio e percebo que já são mais de cinco horas da manhã e nada da minha mãe aparecer. Enrolada em uma toalha, saio cuidadosamente e vou até o meu quarto. Coloco uma camisa grande e um mini short e resolvo descer para a cozinha. Ao chegar, faço um lanche e fico à espera de minha mãe. Eu só quero que ela seja feliz; eu nunca desejei tanto isso em toda a minha vida. Mas se Caio não é mais a sua felicidade, o que ainda continua fazendo com que ele? Por que não o deixa livre? Eu sei que ela está esperando um filho dele, mas hoje em dia tudo pode ser resolvido com uma conversa, para que todos possam viver em paz. Enquanto me alimento, à espera de minha mãe, eu não faço a menor ideia do horário em que ela irá aparecer, mas estou disposta a esperar o tempo que for preciso para falar com ela. Quando estava quase caindo no sono, sentada e com os braços sobre a mesa, ouço um barulho na maçaneta da porta e vejo minha mãe entrar cuidadosamente com os sapatos nas mãos. Sentada na ponta da mesa e com apenas uma iluminação ligada, minha mãe se assusta ao me ver acordada.

- Fi-filha, o que você está fazendo aí? - pergunta, gaguejando enquanto percebo o seu nervosismo. Dou uma rápida olhada nela e a vejo com os cabelos um pouco bagunçados, fazendo-me imaginar as piores coisas.

- O que estou fazendo aqui? - pergunto enquanto me levanto. - Eu que preciso de uma explicação, mãe. - falo séria. - A senhora sumiu sem dizer uma palavra e aparece como se nada tivesse acontecido, em plena manhã? - digo com uma expressão abismada. - Onde a senhora estava? Por que sumiu e nos deixou sozinhos no coquetel? - pergunto, fazendo-a engolir em seco, sem saber o que me dizer ou por onde começar.

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