Capitulo 53

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Angelina

Sinto minhas mãos, minhas pernas e cada parte do meu corpo tremer e suar frio. Eu já imaginava que ficaria bastante envergonhada de dançar em um palco para vários homens que não conheço, ainda mais com essa mini roupa que está incomodando até a minha alma; só não sabia que seria tanto assim. Me concentro ao lado de mais duas meninas, que também irão dançar ao meu lado, para a minha sorte, e logo as luzes do palco se apagam. Subo ao palco com elas e, em questão de poucos segundos, uma música sexy começa a tocar, e uma iluminação no centro do palco se acende.

Vejo as meninas que parecem ter experiência começando a dançar, e logo resolvo fazer o mesmo. Sensualmente, começo a dançar e rebolar o meu corpo de costas para todos. Passo minhas mãos pelo meu corpo, para parecer o mais sensual possível, enquanto ouço assovios e alguns homens nos chamando de gostosas. Respiro fundo para encarar a multidão de frente, e assim que viro para todos, vejo vários homens com seus olhares cheios de desejo, como se fossem nos devorar a qualquer momento, fazendo-me sentir um pedaço de carne qualquer.

Quando decido me concentrar e me dedicar a continuar dançando, sou pega de surpresa ao ver Caio surgir inesperadamente na parte escura, me fazendo congelar instantaneamente. Meu coração dispara e meu corpo trava em questão de segundos. Noto seus olhos examinando meu corpo, cheios de raiva, o que me deixa angustiada, sem saber como reagir. E quando imagino que a situação não pode piorar, vejo-o subir a pequena escada ao lado do palco e vir até mim, sem se importar com nada, e então me carrega diante de todos.

- ME SOLTA, ME COLOCA NO CHÃO - grito, batendo em suas costas, atraindo a atenção de todos enquanto ele desce do palco comigo.

- O que está acontecendo? O que você está fazendo? Solte-a agora mesmo! - escuto a proprietária da boate pedir, enquanto insisto em golpeá-lo nas costas, tomada pelo desespero. - Sr. Mendes? - ela diz, como se já o conhecesse - Você a conhece? - pergunta se referindo a mim

- O que você acha? - pergunta com grosseira, enquanto segue comigo em direção de um corredor - Não me siga, com você eu me acerto depois - ele diz a proprietária fazendo com que ela pare de nós seguir imediatamente. Vejo ele abrir uma porta, entrar comigo e me jogar em cima de uma cama, onde provavelmente é o quarto onde as mulheres trazem os homens.

- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? FICOU MALUCO? ABRE AGORA ESSA PORTA - Grito, ao me levantar, enquanto percebo ele fechar com a chave. Dirijo-me a ele na tentativa de pegar a chave, mas como ele é mais forte do que eu, consegue me deter, segurando meus braços com firmeza.

- Você pode gritar, me xingar, me bater, que sou vou abrir quando eu achar melhor. - fala com sua voz bastante séria, olhando no fundo dos meus olhos - Era esse o trabalho da faculdade que você estava fazendo? Ficar dançando feito uma puta em cima de um palco?

- Sim, até porque é isso que eu sou. - falo não me importando com absolutamente nada - Uma puta, foi assim que você me conheceu, não lembra não? - questiono-o, desafiando-o, sem receio do que ele possa fazer, o que o leva a apertar ainda mais meus braços.

- Escuta aqui, eu não vou permitir que você fique por aí se exibindo feito uma qualquer para esses homens. - diz como se fosse o meu dono

- Ah não? E quem vai me impedir? você? - pergunto com um sorriso debochado - O homem que pagou para me comer? Nunca, eu jamais vou deixar de ganhar o meu dinheiro para ser sustentada por você.

- O QUE CUSTA VOCÊ ACEITAR O QUE ESTOU LHE OFERECENDO, DROGA - diz completamente aborrecido

- Custa muito. Principalmente a minha dignidade que estou tentando recuperar, depois de tudo que você me fez e me faz passar.

- Faço? Eu só quero o seu bem. - fala calma, me fazendo sorrir - Só quero cuidar de você, proteger você.

- Depois de tudo que fez, agora quer cuidar de mim? Só porque está com a minha mãe, acha que será o meu pai? isso nunca. Você nunca ocupará esse lugar, ainda mais porque...-me calo, quando percebo que ia falar demais

- Ainda mais porque? -diz esperando que eu continuasse - Porque eu fui o seu primeiro homem? Porque você ainda sente algo por mim? - pergunta se aproximando de mim, me deixando mais nervosa do que eu já estou - Responde?

- Para com isso, abre esse porta. Me deixa ir embora agora, por favor? - peço, com medo da minha reação. E logo percebo ele se aproximando de mim.

- Só depois que você me responder. - diz enquanto olha em meus olhos, e depois para os meus lábios - Me responde? - insiste, fazendo o meu coração ficar cada vez mais acelerado.

- Não. - a única palavra que consigo dizer enquanto encaro os seus olhos.

- Tudo bem, não precisa mais responder. Eu já sei a sua resposta. - fala, e quando menos percebo, Caio me puxa contra ele, e cola os seus lábios aos meus.

Sua língua inicia uma exploração na minha boca, fazendo meu coração quase sair do peito. Tento escapar de seus braços musculosos, mas não consigo resistir à sua boca, tão irresistível. Retribuo seu beijo, repleta de vontade e desejo, como se estivesse enlouquecida de saudade. Lembranças do nosso passado passam feito um filme na minha mente, fazendo com que eu lembre do que ele me fez passar, e de imediato descolo nossos lábios com dificuldade.

- Para, por favor, para - peço, com minha voz ofegante.

- Tem certeza que quer que eu pare? - pergunta, e percebo a sua voz tão ofegante quanto a minha. - Me responda?

- Não - falo, deixando o meu desejo falar mais alto.

Caio me pressiona contra a parede e retoma os beijos com intensidade. Enquanto isso, ajudo-o a desabotoar sua camiseta, sem separar nossos lábios. Com o peito exposto, ele se abaixa na minha frebte e começa a puxar o meu mini short, me deixando apenas com o sutiã. Sinto uma certa vergonha, mesmo já tendo estado com ele antes, mas logo ele levanta minha perna esquerda e a apoia em seu ombro. A respiração dele, claramente ofegante, me deixa ansiosa quando ele começa a explorar a minha buceta. Sua língua se desliza por cada parte dela, e eu não consigo conter os gemidos, que só ele sabe como provocar. Embora eu tente gemer de forma suave, o prazer que sua boca me proporciona dificulta isso.

Por mais que eu tente pensar no quão estou errando, não consigo evitar. Algo dentro de mim não deixa; é mais forte do que eu. Vejo Caio pegar um preservativo de uma gaveta, como se já fosse íntimo, e desabotoar a sua calça. Ele coloca o seu pau para fora, fazendo as minhas pernas tremerem e minha boca encher de água,de tanto que necessito. Após ele colocar o preservativo, Caio me vira com brutalidade de cara para a parede, empina a minha bunda e sinto ele enfiar o seu pau em mim, me levando à loucura do prazer. Segurando os meus cabelos com força, ele dá fortes estocadas, me fazendo gemer feito uma cachorra no cio, sem me importar se podem ouvir ou não........🔥

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