notes of longing - billie eilish (G!P)

dezenove

Capitulo pode conter erros de digitação, desde já peço desculpas, e ótima leitura :)

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O sol começava a se esconder no horizonte, tingindo o céu de laranja e rosa, refletindo nas águas calmas da piscina da casa de campo da família O'Connel. Lea estava sentada numa espreguiçadeira ao lado de Claudia e Finneas, e os três conversavam animadamente, jogando conversa fora e se divertindo.

— Lembra daquela vez que vocês tentaram gravar um filme de ação e acabaram derrubando o tripé na lama? — Finneas ria, mal conseguindo terminar a frase. — Billie ficou de castigo por uma semana, se não me engano.

Lea revirou os olhos, rindo.

— Era para ser épico! Eu ia saltar do sofá, mas tropecei e acabei acertando o tripé. Lembro que a Maggie ficou tão brava... — Ela olhou para o jardim, como se revivesse o momento, e continuou. — Mas ela sempre acabava nos chamando de volta no dia seguinte, dizendo que éramos uma "bagunça adorável."

Finneas riu alto, relembrando.

— Ah, isso foi só o começo. Vocês duas eram tão inseparáveis que às vezes nem precisavam falar. Billie só dava um olhar para você, Lea, e já sabíamos que algo estava sendo planejado.

Lea sorriu, sentindo um calor no peito ao pensar nos momentos com Billie, e percebeu que uma onda de saudade e desejo começava a crescer nela. Desde que tinha voltado para a vida da amiga, havia redescoberto cada pequeno detalhe que amava nela, e sentia seu coração se abrir de uma forma que mal conseguia controlar.

Os pensamentos foram interrompidos quando Claudia e Finneas pularam na piscina de repente, jogando água para todos os lados. Lea se encolheu com os respingos, rindo, enquanto os observava brincando como crianças. Mas, de repente, notou algo que a fez prender a respiração.

Billie estava voltando para o jardim. Usava um biquíni preto e uma bermuda leve, e, com o cabelo preso em um coque bagunçado, parecia tão casual e descontraída que quase parecia inatingível. Lea a observou, com o coração batendo mais forte, sem conseguir desviar o olhar. Era como se o tempo tivesse desacelerado; sua presença dominava o ambiente, e Lea não pôde evitar se perguntar como havia mudado tanto ao longo dos anos.

Assim que Billie percebeu Lea, ela sorriu de um jeito que parecia derreter qualquer barreira entre elas. Caminhou devagar em direção a ela, e, quando chegou perto o suficiente, abaixou-se para dar um beijo leve no rosto de Lea. Ao invés de se afastar, segurou sua cintura, puxando-a para mais perto, e Lea sentiu uma onda de calor subir pelo corpo.

— Então, senhora "vamos com calma" — Lea brincou, tentando disfarçar o nervosismo. — O que houve com toda aquela filosofia?

Billie soltou uma risada baixa, inclinando a cabeça enquanto a encarava, os olhos brilhando com uma intensidade que fez Lea se sentir completamente exposta.

— Acho que... é difícil manter a calma com você nesse biquíni — Billie respondeu, o olhar desafiador e os lábios entreabertos. — Você quer que eu seja paciente com você vestida assim?

Lea riu, mas sentiu suas bochechas corarem. Tentou pensar em uma resposta rápida, mas a proximidade de Billie, a forma como a amiga a olhava, a deixava totalmente sem palavras.

— E você acha que é fácil, com você assim? — Lea replicou, apontando para o biquíni de Billie, que a deixava ainda mais bonita. — Acho que você é quem está dificultando as coisas.

Elas riram juntas, mas havia uma faísca de algo mais. Sem desviar o olhar, Billie aproximou-se mais e a beijou de maneira suave. Era um beijo terno, mas ao mesmo tempo cheio de desejo contido, como se estivesse confessando algo que nem mesmo as palavras podiam dizer. Lea sentiu o mundo desaparecer por um segundo, e quando Billie finalmente se afastou, ainda segurando sua cintura, ambas sorriram, um tanto tímidas, mas cientes do que aquele momento significava.