Capitulo pode conter erros de digitação, desde já peço desculpas, e ótima leitura :)****************
O céu estava tingido de tons dourados quando Lea se abaixou para dar tchau aos seus pequenos alunos. Era o fim de um longo e movimentado dia, e o sorriso no rosto das crianças enquanto se despediam sempre a deixava mais leve.
— Até amanhã, tia Lea! — gritaram em uníssono, acenando enquanto corriam para os pais.
Lea suspirou, satisfeita e um pouco cansada, antes de caminhar até o portão da escola. Quando estava prestes a ir pegar seu rumo para casa, avistou algo que a fez parar. Era um carro preto, com janelas abertas e, ao volante, um rosto bem familiar e que trazia uma mistura de surpresa e alegria. Billie estava ali, apoiada no volante, os olhos brilhando ao ver Lea.
— Olha só quem decidiu buscar uma professora exausta depois de um longo dia — disse Lea, sorrindo enquanto se aproximava do carro.
— Eu estava por perto e pensei, por que não buscar a minha garota? — respondeu Billie com um sorriso casual, mas havia um brilho divertido em seus olhos. — Entre aí, mocinha.
Lea sorriu e entrou no carro, antes que pudesse sequer colocar o cinto, sentiu as mãos de Billie deslizarem para sua nuca, puxando-a gentilmente. O beijo começou suave, mas logo a intensidade tomou conta, e Lea se perdeu por um momento. Havia algo em estar nos braços de Billie que a fazia esquecer o mundo ao seu redor. As mãos de Billie apertaram sua cintura, e ela sentiu aquele toque ardente que a deixava sem fôlego, trazendo todos os sentimentos que as duas guardaram por tanto tempo.
Quando finalmente se separaram, Lea estava ofegante, com as bochechas coradas e os lábios ainda formigando.
— Você realmente sabe como me fazer perder o controle, Billie — murmurou, ainda sorrindo.
Billie deu uma risadinha, ligando o carro e saindo do estacionamento com o olhar preso no caminho, mas claramente satisfeita.
— Tenho meus talentos — disse ela, piscando para Lea.
As duas seguiram pelas ruas, iluminadas pelo pôr do sol, conversando sobre o dia de Lea e as histórias engraçadas que ela sempre tinha para contar dos alunos. Billie escutava com atenção, rindo das aventuras infantis e observando a forma apaixonada com que Lea falava do seu trabalho.
— Tenho uma proposta pra você — começou Billie, seu tom levemente misterioso.
— Ai, lá vem... — Lea revirou os olhos de brincadeira, mas estava intrigada. — Vamos, diga.
— Minha mãe convidou a gente pra passar o fim de semana na casa de campo da família — contou Billie, observando a reação de Lea. — Pensei que poderíamos ir. E, claro, Claudia também está convidada.
Lea sentiu o coração acelerar com o convite. Não apenas pela oportunidade de passar mais tempo com Billie, mas por saber que seria um momento especial com a família dela. A casa de campo dos O'Connel sempre trazia boas lembranças de quando eram crianças. Era um lugar onde Lea se sentia acolhida, um refúgio da infância.
— Eu adoraria, Billie. Sério, obrigada pelo convite — disse Lea, animada. — E tenho certeza de que a Claudia vai enlouquecer quando souber.
Billie riu ao imaginar a reação de Claudia.
— Bom, então já está decidido. Vou te buscar no sábado à tarde e a gente parte direto para lá. Vai ser um fim de semana incrível, prometo.
Assim que estacionaram em frente ao prédio de Lea, a sensação de tranquilidade entre as duas era tão palpável que quase não dava vontade de se despedir. Lea, ainda empolgada com o convite, hesitou ao abrir a porta do carro.
— Não quer subir um pouco? — perguntou ela, esperançosa. — Podemos comer alguma coisa rápida antes da sua reunião.
Billie fez uma careta divertida.
— Eu adoraria, mas prometi à minha equipe que participaria de uma reunião antes de ficar completamente de férias. Coisa rápida, juro. Mas você vai me ver muito em breve — acrescentou, segurando a mão de Lea e depositando um último beijo em seus lábios.
Lea retribuiu, com um sorriso que parecia não querer desaparecer.
— Vou estar esperando ansiosa.
Ela saiu do carro e ficou observando enquanto Billie acenava e partia. Assim que o carro desapareceu na esquina, Lea subiu os degraus do prédio, o coração ainda acelerado. Ao abrir a porta do apartamento, encontrou Claudia no sofá, distraída com uma revista.
— Adivinha só quem vai ter que arrumar as malas! — disse Lea, já sorrindo ao ver a amiga.
Claudia ergueu o olhar, confusa, e então seus olhos se iluminaram.
— Não me diga que é uma viagem? Onde vamos?
Lea se sentou ao lado dela, explicando cada detalhe do convite e o plano de passar o fim de semana na casa de campo da família de Billie. Claudia estava tão empolgada que parecia prestes a explodir de felicidade.
— Ah, eu já tô vendo tudo! Vai ser como aqueles fins de semana de filme romântico, cheio de clima, lareira, o pôr do sol na varanda... E o que mais você acha que vai rolar, hein? — Claudia a cutucou, provocando-a com um sorriso malicioso.
Lea riu, levemente corada.
— Vamos com calma, ok? Não quero apressar nada. Mas confesso que estou muito feliz. E animada. E nervosa.
Claudia soltou um suspiro dramático, balançando a cabeça como se estivesse diante da cena mais romântica de todas.
— Amiga, você merece cada segundo disso. E quer saber? Eu tô aqui pra viver essa aventura com você.
As duas começaram a conversar animadamente sobre a viagem, enquanto Claudia planejava o que levar e o que esperar do fim de semana. Lea não parava de sorrir, sentindo uma onda de felicidade percorrer seu corpo.
[...]
Na manhã seguinte, Lea acordou com a luz do sol entrando pela janela e o coração ainda acelerado, antecipando o fim de semana. O sábado passou rapidamente, com Lea e Claudia organizando as malas e discutindo o que levar. As risadas ecoavam pelo apartamento enquanto ambas tentavam se preparar para o que sentiam que seria um fim de semana inesquecível.
Quando o início da tarde finalmente chegou, Lea estava no portão do prédio, esperando ansiosamente até que avistou o carro de Billie. Ela sorriu e se despediu de Claudia, que logo saiu do prédio com uma mala em mãos, visivelmente animada.
— E aí, garotas, prontas para uma escapada de fim de semana? — perguntou Billie, com um sorriso radiante.
As duas assentiram, entrando no carro. Lea e Billie trocaram um olhar cúmplice, enquanto Claudia, no banco de trás, já começava a conversar animadamente sobre o que as esperava.
A viagem até a casa de campo foi repleta de risadas, música e histórias do passado. Billie contou sobre sua infância, e Lea compartilhou memórias das vezes que visitara o lugar com a família de Billie. Claudia, que adorava cada detalhe, mergulhava de cabeça nas histórias, tornando a viagem leve e descontraída.
Quando finalmente chegaram, a casa de campo se revelava entre as árvores, cercada pela beleza natural do lugar. Maggie estava à porta, esperando com um sorriso caloroso e os braços abertos.
— Meninas! Que bom que chegaram! — exclamou ela, abraçando cada uma com carinho. — Entrem, fiquem à vontade. A casa é de vocês.
O fim de semana prometia ser repleto de momentos inesquecíveis, e Lea sentia o coração leve, cheia de esperança e alegria. Era apenas o começo de um novo capítulo em sua vida, e, dessa vez, ela estava pronta para aproveitar cada segundo ao lado de Billie.
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notes of longing - billie eilish (G!P)
Fiksi PenggemarLea, uma professora de educação infantil, vive uma vida simples e tranquila. Tudo muda quando ela reencontra Billie, sua melhor amiga de infância e agora uma pop star famosa. À medida que as duas se reaproximam, Lea descobre que a vida sob os holofo...