notes of longing - billie eilish (G!P)

vinte e três

Capitulo pode conter erros de digitação, desde já peço desculpas, e ótima leitura :)

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A festa de Halloween estava no auge quando Billie levou Lea para conhecer alguns amigos e conhecidos. A música pulsava nas paredes, e a iluminação suave em tons laranja e roxo dava ao ambiente um ar misterioso e envolvente. Fantasias elaboradas desfilavam pelo salão, e risadas enchiam o ar. Lea, de mãos dadas com Billie, sentia-se um pouco nervosa, mas o toque firme da namorada a tranquilizava.

— Ei, Lea, esses são alguns amigos meus — Billie disse, fazendo uma introdução casual. — Gente, essa é a Lea, minha melhor amiga, desde criança.

Lea sorriu timidamente e acenou enquanto Billie a apresentava. Logo, algumas pessoas a cercaram, perguntando como era a Billie na infância, e Lea se viu contando histórias engraçadas dos tempos em que Billie ainda nem sabia assobiar.

— Então, você é a pessoa que conhece todos os segredos da Billie, hein? — brincou um dos amigos dela, provocando risos.

Lea deu de ombros com um sorriso.

— Digamos que tenho algumas histórias comprometedoras que, se um dia surgirem, vão causar uma boa dose de vergonha!

As risadas continuaram, e Lea percebeu que estava relaxando na festa. Ela sentia que realmente fazia parte daquele novo mundo de Billie. Entre uma conversa e outra, de repente ouviu uma voz familiar atrás de si.

— Olha só quem finalmente apareceu!

Lea virou e encontrou Finneas ao lado de Claudia, ambos fantasiados e cheios de sorrisos. Ela sentiu o coração se aquecer ao ver sua melhor amiga ali, e as duas correram para se abraçar.

— Claudia! Que bom ver você! — disse Lea, dando um abraço apertado na amiga.

Claudia ergueu a sobrancelha e lançou um olhar sugestivo para Finneas, que olhava para elas com um sorriso.

— Então... você e Finneas estão passando bastante tempo juntos? Será que estou perdendo alguma coisa?

Claudia soltou uma risada, balançando a cabeça.

— Ah, nada disso. Ele é só um bom ombro amigo... e, às vezes, eu também sou o dele. Nada de mais!

Lea riu, aproveitando o momento leve e despreocupado. As duas voltaram para perto do grupo, e a festa seguiu animada. Todos pareciam estar aproveitando, bebendo e dançando. Finneas e Claudia se mostraram os "inimigos do fim", enquanto Lea mantinha sua garrafa de água ou suco em mãos, evitando o álcool, como de costume. Ela se divertia observando a energia crescente das pessoas ao redor, especialmente a de Billie, que parecia cada vez mais solta e animada.

Em um momento mais afastado da festa, Billie a puxou para um canto mais silencioso, segurando-a pela mão e olhando nos olhos dela com um sorriso divertido.

— Você não está bebendo nada alcoólico, né? — Billie perguntou, franzindo levemente a testa, parecendo um pouco curiosa e, talvez, preocupada. — Tem algum motivo especial?

Lea respirou fundo e pensou por um segundo. Embora quisesse ser honesta, optou por uma resposta mais simples, que não levantasse tantas perguntas.

— Na verdade, é porque eu tomo remédios para enxaqueca. Álcool só piora as coisas — respondeu, com um sorriso contido.

Billie ainda parecia desconfiada, mas assentiu, aceitando a resposta.

— Ah, tudo bem então. Só quero que você esteja bem. — Ela sorriu e acariciou o rosto de Lea com a ponta dos dedos. — Só me promete que se algo estiver errado, você me conta.

— Eu prometo, Billie — Lea respondeu, colocando a mão sobre a de Billie e se inclinando para dar um beijo suave nela.

As duas ficaram ali trocando carícias e beijos por alguns minutos, esquecendo-se do mundo ao redor. Lea sentia-se completa ao lado de Billie, a segurança e o carinho daquela relação crescendo a cada dia.

Mais tarde, Lea começou a notar que Billie estava realmente animada, rindo mais alto e ficando mais afetuosa do que o normal. Quando viu que a namorada tinha ultrapassado um pouco os limites na bebida, decidiu que era hora de voltarem para casa antes que Billie ficasse ainda mais solta.

— Que tal irmos para casa, hm? — sugeriu Lea, acariciando o ombro de Billie.

— Já? — perguntou Billie, com a voz embolada e um pouco decepcionada, mas depois de alguns segundos assentiu. — Tá bem, vamos. Mas só porque eu estou com sono.

As duas se despediram de Finneas e Claudia, que ainda estavam firmes na festa, aproveitando cada segundo. No caminho para o taxi que a esperavam, Lea segurava Billie, que andava um pouco cambaleante e ria de tudo ao redor.

Assim que chegaram ao apartamento, Lea ajudou Billie a sair do carro e a subir até o apartamento. Ao entrar, Billie imediatamente começou a falar coisas aleatórias e engraçadas, e Lea não conseguiu conter as risadas.

— Sabe, Lea... eu te amo tanto — dizia Billie, um pouco bêbada, abraçando-a com carinho. — Você é a melhor coisa do mundo.

Lea sorriu, segurando Billie com carinho.

— Eu também te amo, Billie. Agora, que tal um banho para relaxar um pouco?

Com um pouco de ajuda, as duas foram para o banheiro e tomaram um banho juntas. Billie não parava de se declarar para Lea, falando de um jeito todo embaraçado e doce que arrancava sorrisos e risadas. Lea apenas observava a namorada, com o coração transbordando de carinho, enquanto a ajudava a lavar o rosto e a relaxar.

Depois do banho, Lea vestiu o pijama e ajudou Billie a se vestir. A cada segundo, Billie olhava para Lea com os olhos sonolentos e sorria, como se estivesse vendo o amor da sua vida — e, de certa forma, ela realmente estava.

— Sabe... eu acho que sou a pessoa mais sortuda do mundo — murmurou Billie, já quase caindo no sono.

Lea deu um beijo suave na testa dela e riu baixinho.

— É mesmo? Porque eu acho que sou eu.

Billie resmungou, abraçando Lea e se ajeitando na cama.

— A gente é... a gente é, então.

Com um sorriso carinhoso, Lea abraçou Billie e ficou ali, sentindo o calor do corpo dela e o som tranquilo da respiração ao se acalmar. Fechou os olhos, sentindo uma paz enorme ao lado de Billie, e aos poucos se deixou levar pelo sono. Naquela noite, dormiram abraçadas, unidas por aquele sentimento que só crescia.

Mesmo com alguns segredos e medos que Lea ainda guardava, naquele momento tudo parecia certo, e o mundo lá fora era apenas um detalhe.

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