notes of longing - billie eilish (G!P)

vinte e dois

Capitulo pode conter erros de digitação, desde já peço desculpas, e ótima leitura :)

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As semanas tinham passado voando, e Lea não conseguia conter a felicidade que sentia. A vida parecia mais leve e cheia de cores. Entre o trabalho que amava, os momentos tranquilos com Claudia e, especialmente, os encontros com Billie, tudo parecia finalmente se encaixar. Era como se cada peça perdida tivesse encontrado seu lugar.

Naquela tarde, Lea estava na cozinha do seu pequeno apartamento, cortando legumes para um risoto. Havia algo terapêutico em cozinhar, e ela adorava o cheiro fresco dos ingredientes se espalhando pela cozinha. Estava tão concentrada em sua tarefa que não ouviu Billie entrando. A porta se abriu suavemente, e logo Lea sentiu braços ao redor da sua cintura e um rosto encostando no seu ombro, seguido de uma risada baixa.

— Hm... que cheirinho bom — murmurou Billie, plantando uma série de beijinhos no pescoço de Lea.

Lea riu, deixando a faca de lado e se virando para encontrar aqueles olhos azuis cheios de travessura.

— Gostou? E você, acha que vai dormir aqui hoje? — perguntou, sorrindo.

Billie se afastou um pouco e revelou um pequeno buquê de flores, que tinha escondido atrás das costas. Lea aceitou as flores com um sorriso radiante, sentindo o perfume suave e delicado.

— Depende... — disse Billie, puxando-a para mais perto. — Eu estava pensando em um plano de última hora, se você topar.

Lea arqueou as sobrancelhas, curiosa.

— Ah é? E o que seria esse plano?

— Fui convidada para uma festa de Halloween com o Finneas, e achei que seria divertido se você viesse comigo. Podemos até procurar fantasias em casal. O que acha?

Lea riu, já empolgada com a ideia, mas uma pontinha de insegurança surgiu. Ela não conhecia quase ninguém do círculo social de Billie, e a ideia de estar entre desconhecidos a deixava um pouco nervosa. Mesmo assim, a curiosidade e a animação falavam mais alto.

— Hum... só uma festa de Halloween? E eu posso te acompanhar mesmo? — Lea perguntou, se fazendo de difícil.

— Pode, mas tem uma condição. — Billie puxou Lea para mais perto, encostando suas testas. — Você precisa se vestir de acordo comigo. Nada de ir sem fantasia!

Lea riu, com o coração acelerado pela proximidade.

— Tudo bem, eu aceito. Vamos às compras, então.

As duas logo saíram para o centro da cidade, rindo e imaginando as possibilidades de fantasias. A loja onde foram estava cheia de decorações e acessórios assustadores, com direito a abóboras, fantasmas pendurados no teto, e até sons de lobos uivando. Elas começaram a vasculhar as prateleiras, experimentando chapéus, máscaras e capas, enquanto riam e trocavam olhares cúmplices.

Depois de algumas tentativas frustradas, Billie pegou uma fantasia que chamou a atenção das duas.

— O que acha de irmos como os pais da Coraline? — sugeriu Billie, mostrando uma fantasia que estava no manequim inspirada no casal do famoso filme. — Aqueles olhos de botão são aterrorizantes.

Lea riu, adorando a ideia.

— Sim, vai ser perfeito! Ainda mais sendo um clássico de Tim Burton... Tem um toque sombrio, mas ainda fofo.

Animadas com a decisão, as duas pegaram as fantasias e foram até o caixa. Mas, ao sair da loja, perceberam um grupo de adolescentes que havia reconhecido Billie. O grupo se aproximou rapidamente, com sorrisos de excitação nos rostos.