Capitulo XVIII

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Gabriel
Aquela espera estava começando a me irritar ,eu estava ali a apenas cinco minutos e já estava querendo desistir da consulta,até que vi uma moça saindo de uma sala próxima ao consultório, era uma mulata de cabelos curtos,lábios carnudos vermelhos,alta,aproximadamente 1,70 de altura,coxas grossas ,um belo bumbum empinado desenhado na calça branca,quando percebi ela estava se aproximando de mim,sentou-se ao meu lado
- Ainda vai demorar muito pra ser atendido?
-Um pouco,cheguei atrasado,colocaram outra pessoa no meu lugar. Vou ter que esperar quase uma hora.
-Quer ir ali na copa comigo, tomar um café?
-Um café? -desconfiei das intenções daquela moça,ela me olhava de um jeito penetrante e aquilo já estava provocando um certo rebuliço na minha cueca- Acho uma ótima pedida.
Acompanhei-a até a cozinha e ele foi ate um balcão de onde trouxe uma garrafa térmica e duas xicaras,serviu-nos e sentou-se à mesa ao meu lado.
-O café já esta adoçado
- Eu preferia amargo,mas tudo bem.
-De amarga pra mim já basta a vida-Ela deu um sorriso debochado e acrescentou- O que te trouxe ao consultório?
-Síndrome do pânico
-Interessante ,eu trabalho aqui,mas já fui paciente, quer dizer,ainda sou.
- E o que você tem?
Ela mostrou-me os punhos e cada um tinha marcas de pontos.
-Depressão,eu tentei me matar quando meu noivo me traiu. Cortei os pulsos-ela disse com naturalidade e logo mudou o foco da conversa- Pelo tamanho da aliança você é casado,certo?
Pensei em negar,inventar uma desculpa qualquer ,mas ela era muito sagaz,apenas sorri e dei de ombros.
-Que pena! E já traiu sua esposa ?
-Uma vez
-Só isso?
-Foi recentemente
-Trairia sua esposa comigo?
Exibi um sorriso cínico e ela continuou
-Qual o problema? Eu não sou uma mulher atraente?!
Quando menos esperava ela deixou a xícara na mesa e colou os lábios nos meus,num beijo quente e guloso,uma de suas mãos apertava o meu pescoço e a outra massageava meu membro sobre a calça,agarrei-a pela cintura e coloquei-a sentada sobre a mesa ,tirei apressado a sua calça junto a sua calcinha,passei a masturba-la enquanto tirava o membro de dentro da calça ,agarrei-a novamente pela cintura e penetrei-a abafando os seus gemidos com beijos.
Foi uma transa rápida e intensa poderíamos ser pregos a qualquer momento por qualquer um que entrasse na copa. Mas aquela sensação de perigo dava-me ainda mais prazer.
Em pouco tempo nos recompomos e voltamos a sala de espera onde ficamos sentados conversando.
-Você é louca!
-Disponha! Qual o seu nome?
-Verdade! Não nos apresentamos ,Gabriel
-Anelli, mas todos me chamam de Nel
-Prazer imenso conhecê-la Nel.
-Idem. Boa consulta!-ela levantou-se e foi para o interior do consultório

Paixão sem limitesOnde histórias criam vida. Descubra agora