Aquele olhar de lobo-mal pronto pra devorar a chapeuzinho pra mim era novo! E ao mesmo tempo havia um misto de paixão em seu olhar que me enchia de dúvidas.
-Vinho, minha Bela ?
-Por favor!
Ele tomou minha mão e voltamos para aquela varanda dos sonhos.
Era incrível porque eu podia ver peixes alaranjados, azuis e de outras cores,nadando sob meus pés.
Otavio apanhou duas taças de cristal,enchendo uma com aquele líquido espumante,de cheiro delicioso.
-É mesmo vinho?
-Sim!
-Certo,tem espuma.
-Rosé
-Vamos brindar algo?
-Sim!
Ele sentou-se a minha frente e entregou-me a taça.
-Vamos brindar à nossa vida juntos,a você, a mim e a Sofia.
Brindamos e eu tomei um pouco do vinho,encarando-o.
Ele me olhava com alguma expectativa e eu ainda tentava entender a razão daquele brinde especifico. Porque a Sofia estava no meio daquele assunto? Então senti um pequeno objeto metálico bater em meus dentes,olhei para o fundo da taça e havia um anel,uma linda aliança,eu encarei-o e ele riu.
-Você...
-Eu caso- não consegui sequer esperar ele terminar e ele emitiu uma gargalhada alta- É isso,não é? -eu fiquei um pouco sem graça.
-Claro que sim.-ele colou os lábios nos meus num beijo terno e ao mesmo tempo sensual.
Terminei o vinho do copo e retirei dele meu anel,eu ia coloca-lo mas,ele me impediu. Tomou a peça das minhas mãos, colocou entre os dentes e tomou minha mão, introduzindo no meu dedo anelar direito.
Sua língua em contato com a minha pele causava arrepios e ele seguiu chupando meu dedo,lambendo a palma da minha mão e o meu braço.
Ele levantou-se e veio ajoelhar-se a minha frente.
-Você me deixa terminar o meu pedido?
-Sim,eu deixo- eu ri
-Você aceita ser a mãe da Sofia,dos meus futuros filhos e minha esposa até que a morte nos separe?
-Posso pensar?-eu ri fazendo charminho.
-Não!- ele levantou-se e veio para as minhas costas,massageando meus ombros e beijando meu pescoço- Essa é a sua única chance de dizer,sim.
-E se eu disser não?
Ele pressionou o membro duro nas minhas costas,depois baixou-se mordendo o lóbulo da minha orelha e enfiando a língua no meu ouvido.
-Vai perder tudo isso.-ele apertava meus seios e chupava o lóbulo da minha orelha.
-Eu jamais diria não pra você.-eu não falava mais,gemia desejando-o,eu jamais me cansaria daquele homem.
-Vamos pro quarto selar nosso noivado.
Lembrei imediatamente do presente de Douglas e levantei de forma brusca,assustando-o.
-Espera aqui e quando eu chamar você entra,tá?
-Certo.-ele me olhava intrigado- O que você está aprontando?
-Você já vai ver.
Entrei correndo para o quarto,tirei minhas roupas e vesti meu espartilho. Eu não estava acostumada a algo tão ousado,mas eu me sentia poderosa.
Fiz uma trança nos cabelos,que eu nem havia notado que estavam mais compridos do que eu me lembrava,atingindo um pouco abaixo da minha cervical.
Talvez eu deixasse crescer.
Calcei as meias cautelosa,e os saltos, deitei na cama e o chamei.
-Nossa!- Otávio me olhava embasbacado- Você está tão sexy, tão...poderosa.
Eu ri,estendendo os braços para ele.
-Vem,amor!
-Não- Deus como ele gostava de usar aquela palavra -Vem cá você, deixa eu te olhar.
Levantei ,me apoiando naquele salto agulha finíssimo,diferente dos que eu estava acostumada a usar.
Ele ajoelhou-se e beijou meus pés, depois minhas pernas sob o tecido fino.
-Sou seu escravo.
Ele beijava os lados da minha cintura enquanto apertava o meu bumbum,beijou minha intimidade sob a calcinha,depois deu um fungadinha ali.
-Eu amo o seu cheiro de sexo.-eu já tinha ouvido aquilo quando Gabriel me disse que Otávio era morno. Cheiro de sexo! Dei um riso de escarnio- O que foi,linda?
-Nada. É que você é quente,não morno.
Ele não entendeu e não era pra entender mesmo,ele voltou a beijar ali e eu abri um pouco as pernas,ele entendeu o recado e passou a língua entre minhas pernas,sem tirar a calcinha.
-O que você quer do seu escravo,minha dona?
Dona! Aquilo realmente me soou muito bem.
Era incrível ver aquele homem alto! Lindo! De joelhos se propondo a fazer o que eu dissesse.
-Tira meus sapatos e chupa meu pé.
-Seja feita a sua vontade, minha dama.
-Sua dama não,sua dona.
-Abusada!-ele me mordeu e se levantou,me pondo no colo, levou-me para a cama,me colocou sentada e voltou a ajoelhar-se a minha frente,tirou meus sapatos devagar e beijou cada um dos meus pés.
-Deixa eu lavar antes.
-Estão limpos e cheirosos como tudo em você.
Ele lambeu um depois o o outro e introduziu quatro dos meus dedos na boca.
Aquilo era tão bom!
Ele passou para o outro pé no mesmo ritual e deu uma leve mordida,depois passou a língua na sola me dando cócegas.
-O que mais minha deusa?
-Sobe lambendo.
-Seja mais especifica.
Eu amava fazer amor com ele,mas morria de vergonha de pedir,ainda assim eu estava em posição de liderança, então fiz um caminho com a minha mão dos pés até a vulva.
-Vou entender melhor se você disser.
Acho que ele gostava de me ver intimidada.
-Começa nos meus pés e termina aqui.-coloquei a mão sobre o sexo.
-Diz o nome
O que ele queria? Que eu dissesse chupa a minha vagina.
-Chupa a minha vagina.
-Vagina? Eu uso esse termo com as minhas pacientes.
Dei de ombros
-O que você quer que eu diga? -Um nome pra onde você quer que eu chupe.
-Por que?
-Por que eu não quero que você tenha vergonha de mim- ele levantou-se e veio sentar ao meu lado e sussurrou em meu ouvido- Pede,chupa a minha bucetinha,minha xota,minha Xana. Como você quiser.
Ele beijou-me e voltou a ajoelhar-se.
-Estou esperando.
-Tá! -respirei fundo e disse. -Chupa a minha Xana.
-Viu,não doeu.
Ele voltou a mordiscar meus pés e subiu lambendo as minhas pernas até estar no meio delas,deitei,levantando um pouco os quadris para facilitar que ele tirasse a minha calcinha. Ele cheirou antes de jogar a peça no chão e enfiou a cabeça entre as minhas pernas,me provocando com aquela língua quente.
Eu gemia alto,arfava e pedia que ele não parasse,até chegar ao ápice entre seus lábios.
Ele deitou-se ao meu lado e beijou minha boca.
-O que a minha dona quer agora.
-Tira a roupa.
Ele levantou-se e eu sentei,observando-o tirar a camisa.
-Ei,devagar.
Ele riu,passando a mão naquela barriga cheia de gominhos que mexia comigo,seguiu deslizando até o cós da calça,abriu o botão e o ziper,dando uma reboladinha safada, fazia mensão de baixar a calça,mas não o fazia.
-Tira,vai.
Ele me jogou um beijo e baixou a calça com tudo,eu ri e ele jogou-a pra mim.
-Vem cá.
Ele aproximou-se,ficando a minha frente e eu baixei a sua cueca,seu membro saltou em direção a minha boca e eu lambi a glande,depois fui introduzindo na minha boca até onde cabia.
Ele gemia,prendendo a minha trança na mão, eu esperava que ele forçasse contra a minha boca,mas ele não fez,só segurava a minha cabeça com uma mão e com a outra acarinhava o meu rosto.
Eu movimentava a minha língua em torno do meu objeto de desejo,e ele pulsava .
Eu o queria dentro de mim,afastei-me devagar,mordendo sua virilha.
-Eu quero você dentro de mim agora.
-Como,princesa?
-Como você quiser.
-Então deita,linda!
Eu obedeci e ele apanhou uma das minhas pernas, e colocou sobre o seu ombro.
Me deixando escancarada para ele,virou-me um pouco para o lado e penetrou-me,chupando meu pé.
Aquele homem era um sonho!
Meu sonho!
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Paixão sem limites
عاطفيةIsabela sente-se triste e confusa ,aos trinta anos vive com a mãe e mais duas irmãs e jamais experimentou uma paixão, sem contar que é virgem. Até que a chegada de um novo vizinho na pequena localidade onde vive,altera esse quadro em sua vida. Gabri...