O dia em que conheci Martin

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Era só o que faltava agora! Conhecer quem? Por que? Sera que nada faria sentido ?

Entrei na casa e me deparei com um homem sentado no sofá, ele deu um sorriso leve, meio 'irônico' e se levantou para me cumprimentar.

- Ora, ora, ora... Então essa é a tão famosa Angelina. Ouvi falar muito de você.

Ele se curva, segura e beija a minha mão, seus olhos não desviam dos meus, talvez esperasse uma reação mas... ele era lindo demais e eu não conseguia falar.

-É... pelo visto gostou da novata, Martin.

Lívia falou com desdém. Seus olhos me fuzilavam, eu senti que talvez ela tivesse algo com o belo Martin.

-Pra..Prazer, sim eu ... eu sou a Angel.

Ele sorriu, viu que eu estava tremendo. Não sei porque mas ele me causava arrepios.

-Não confie nele, ele ainda não ama você! - Falou a voz na minha mente. Era uma voz masculina, doce, quase angelical, mas ao mesmo tempo era prática e segura.

Decidi não estabelecer um diálogo com a minha mente. Eu já havia prometido não a ouvir mais, porém meu cérebro insistia em me pregar peças.Comecei a por todas as minhas ideias no lugar, voltar a raciocinar era de extrema importância a essa altura.

-Ok... algum de vocês poderia, por favor, me explicar o que eu estou fazendo aqui?

-É simples, gracinha. Bem-Vinda aos jogos vorazes do Olimpo

Falou Martin sorrindo ironicamente abrindo os braços.

-Ok, primeiro eu li esse livro e sei que a história não é muito bonita. Agora pode explicar melhor.

Lívia estava sentada na escada, ela começou a falar calmamente:

-Melhor sentar... a história é mais maluca do que você imagina.

Me sentei no sofá e esperei alguém começar a falar alguma coisa.

Martin se sentou, colocou os cotovelos apoiados em cada joelho e começou a explicar da forma mais calma que ele conseguia:

-Desde que o mundo é mundo os deuses existem. Eles já ganharam todos os tipos de nomes possíveis: ET, deuses, demônios, entidades, heróis... Mas vamos tratá-los por deuses porque fica mais simples. Esses 'deuses' são os mesmos em todas as religiões, todas as culturas, todas as formas. Não é tão difícil de perceber isso depois de estudar algumas culturas. 12 olimpianos na Grécia, 12 deuses principais de Roma, 12 no Egito, 12 apóstolos na igreja católica... não estou dizendo que sejam apenas doze, mas se você for comparar... vai encontrar algumas semelhanças entre as culturas. Elas não são coincidências, são os mesmos deuses em personificações diferente, com poderes semelhantes ou com aprimoramentos. Desses 12, existem 3 principais: santa trindades, os 3 principais do olimpo, etc... Eu estou explicando tudo isso porque quero que entenda muito bem o que vem agora.

Eu estudei mitologia muito tempo, já tinha lido uma história que dizia que quando o Olimpo foi atacado, os deuses fugiram pra uma região onde ficava o Egito... por mais estranho que parecesse, o que ele dizia fazia sentido. Permaneci calada esperando ele terminar.

-A parte importante vem agora. Esses deuses, com todas as suas personificações, um dia se reuniram. Eles decidiram criar a arma mais poderosa do mundo. Aquela que teria o controle sobre tudo e todos, assim evitaria que algum desses deuses decidisse exterminar os outros. Nessa reunião, eles pegaram crianças humanas e decidiram por nelas todo o seu poder, aquela criança carregaria o poder de todas as personificações, ela seria extremamente perigosa, e ela teria nas mãos o poder de escolha. Eles optaram por um humano pois isso iria definitivamente a união de tudo. Eles começaram por meninos, tentaram colocar seus dons dentro de meninos mas não tiveram sucesso, as crianças não respondiam aos poderes. Mas teve um menino, apenas um que sobreviveu, mas ele só havia herdado uma personificação mais... cristã. Ele ganhou asas, se tornou um anjo, e como foi a primeira criança a dar certo, os deuses decidiram não o matar. Cansada de ver crianças chorando, sofrendo e morrendo uma das divindades decidiu se impor...


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