----- Continuação de narração da Reyna -----
Viajei por todos os lugares que pude. Ares me dava algumas missões simples, depois de um tempo ele sumiu, e tudo o que deixou para trás foi um pedaço de pergaminho com uma data e um endereço. Fazendo cálculos rápidos, era para estar na Casa dos Imortais dia 15 de abril de 2014, aniversário de 18 anos da Lívia. Tive certeza que ela sairia do laboratório, ele não teria me deixado aquele bilhete com aquela data sem um bom motivo.
Quando estava no banheiro do hotel me arrumando, o espelho tinha algo escrito:
"Ache Maria."
Eu não sabia como ela seria útil para os planos divinos, mas eu apenas cumpro ordens. Vesti uma calça jeans e uma blusa preta básica.Depois de calçar as botas, peguei as chaves e fui viajar. Depois da fuga, mudei minha vida. Arrumei o cabelo, comprei novas roupas e ações, tudo com a ajuda de Ares, que além de tudo, conseguiu uma advogada humana -que não falava muito- para me registrar. Ela me levou a um cartório, com alguns papeis em mãos e o bolso cheio de dinheiro, as coisas se agilizaram rápido, e então, passei a me chamar oficialmente Reyna Clark, ariana do dia 31 de março de 1996. Eu era alguém, eu existia. Fui para a América Latina, onde permaneci até a missão de achar Maria.
Cheguei no aeroporto, consegui um voo para Grécia que sairia em uma hora, classe A. Embarquei e me sentei um uma poltrona confortável, e naquele dia, a primeira classe estava vazia. Estava olhando a paisagem quando senti uma presença familiar: Ares.
Ele sentou-se ao meu lado, falou sobre Lívia, disse que ela estava nos EUA, e que em breve estaria livre. Depois, me entregou uma pasta com arquivos sobre Maria.
Ele falou que eu a encontraria em uma festa, que deveria fingir ser um encontro ao acaso e investigar sobre como anda o treinamento dela e descobrir se é o próprio Dionísio que está a ajudando ou o filho.
Me aproximei dela como se a tivesse confundido com Lívia. Contei a ela que fugi e que achava que a irmã dela ainda estava no laboratório e comecei a fazer perguntas sobre a vida dela. Depois de descobrir tudo o que precisava, me retirei e fui para um hotel em Atenas. Estava me trocando quando vejo o deus da guerra sentado na cama com uma garrafa de champanhe e duas taças nas mãos.
- Muito bem, pequena Reyna.
- Sabe que não bebo.- sorri e me aproximei.
-Sim, mas a garota que está vindo para cá adora bebida.
Ouço alguém se aproximar da porta, olho para ele e levanto uma sobrancelha. Fui até a porta, antes que a garota pudesse bater, a abri. Era uma bela moça, morena, cabelos até a cintura e olhos claros, suponho que fosse camareira. Ela sorriu sem graça, eu retribui com um belo sorriso malicioso. A convidei para entrar, ela ficou sem jeito, mas aceitou meu convite. Me sentei ao lado de Ares na cama, ele abriu o champanhe e serviu as taças. Se levantou e caminhou até a garota. Ele estava com camisa aberta, bebeu todo o liquido da taça de uma só vez, a pobre moça estava vermelha. Ele estendeu a taça para ela, que relutou em pegar. Mas nada ganha dos olhos enigmáticos dele, se eu gostasse de homens, com certeza não resistiria. Ela tomou uma taça, depois outra, e quando percebeu, já estava na cama usando apenas a roupa intima. Foi uma noite muito divertida, possuir o corpo daquela garota foi excitante, ela era quente e se entregava fácil, ela estava perdida em êxtase e deixou eu e Ares fazermos o que queríamos com ela.
Depois da noite maravilhosa, decidi seguir viajando e conhecendo outras culturas. Acabei conhecendo Apolo e Dimitri no meio do caminho. Eles estavam no aeroporto quando eu estava saindo de Atenas, Ares me apresentou a eles.
- Esta é Reyna, ela é uma das sobreviventes do mesmo laboratório em que Lívia estava.
Apolo me olhou, ele parecia ter um ar superior, ou simplesmente estava zangado com Ares. Conhecer dois deuses em uma vida era totalmente emocionante, depois que você consegue absorver tanta informação, claro.
-Prazer, Reyna. Sou Apolo e esse é Dimitri, filho de Dionísio.
-Ah, sim. Maria me contou que vocês estão ajudando ela. Não era pra Apolo estar responsável pela Lívia?
Enfiei o dedo na ferida dele, eu sabia que Ares havia tomado o lugar de Apolo a força. Isso devido, primeiramente, aos favores que ele devia ao deus da guerra, e também porque bater de frente com Ares não era tão fácil. Mas o senhor do olimpo não poderia saber que era Ares que estava se metendo nessa história, então ficou o dito pelo não dito, e Ares tomou conta de Lívia como um humano.
Apolo deu um sorriso amarelo e Dimitri interveio.
-Muitas coisas fora do controle ocorrem entre humanos e seres mitológicos. Maria está sobre os meus cuidados oficialmente, meu pai me responsabilizou por isso pois achou que minha formação em psicologia poderia ajudar.
Dessa vez, o sorriso amarelo foi meu. Eles conversaram algum tempo sobre atividades pendentes, o futuro das irmãs e citaram Miguel na história. Aparentemente, Ares e o garoto anjo tinham divergências. Também ouvi sobre um filho de Ares na mitologia celta, claro que seu nome não era Ares lá, mas eu estava acostumada a chamá-lo assim, ele falou que esse filho o ajudaria mais tarde. Apolo falou sobre um garoto asiático que também seria útil no treinamento da Angel.
Depois de todo aquele assunto, embarquei sozinha para conhecer a África, desejava muito ir ao Egito, depois que saísse de lá, iria para outros lugares, até a data do aniversário da minha antiga amiga chegar e eu ir vê-la.
OOOI meus poderosos, como estão? Viram a capa nova? Eu queria agradecer a quem votou <3 Vocês são as melhores escolhedoras de capas pois eu havia feito essa capa e fiquei com medo de botar por vocês talvez não gostarem <3 Essa capa é a que mais tem a ver com a história e no fim dela vocês vão saber porque HAHA Bem, digam-me o que acharam até agora do livro, me deem oi, votem, comentem, FAÇAM O QUE QUISEREM, DELICIAS <3 Meu snap vocês já sabem é bika.adami17 quem quiser meu whats, face, etc, é só pedir. Beijinhos <3
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A mais poderosa
General Fiction© Todos os direitos reservados. Plagiar é crime! 3 irmãs abençoadas por divindades. A mais velha foi criada em um laboratório, onde cientistas faziam experiências bizarras com ela. A segunda conviveu parte de sua infância coma mais velha,porém os mé...