Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2016.
O mundo onde vivemos já foi incrivelmente diferente do que é hoje. Há anos atrás, milhões de anos atrás, para além da forma de como os continentes estavam dispostos, havia a ausência do Homem. Formidável, domador, racional e de uma evolução muito para além dos padrões normais esta criatura descendente de símios governou a Terra, roubando a independência deste planeta que fora abençoado pela capacidade divina de possuir vida.
O ser humano estava longe de ser a maior criatura do mundo. Estava longe de ser a mais abundante. Porém vejam onde chegou. Extinção de espécies, destruição de habitats e aquecimento global são alguns dos inúmeros feitos magníficos da nossa espécie. Passaram apenas dois milhões e meio desde a primeira aparição primitiva e, no entanto, já foram causados tantos estragos. A razão? Ganancia. Egocentrismo. Inveja. A ânsia de ser maior e melhor que outro impulsionou as pessoas a tentarem ser cada vez melhores, cada vez tentando obter mais poder, mais bens, mais riqueza. A ganancia que sempre esteve entranhada nas veias O produto de tudo é uma vaga massiva de destruição. Destruição não apenas do meio como de nós próprios.
Ao tentar evoluir perante os outros, melhorar a nossa aparência ao vestir marcas como Guess, Armani e Vuitton, ao ter o melhor carro do mercado e ao ter a mais exuberante casa esquecemo-nos do que deveríamos realmente melhorar. A nossa essência interior. As pessoas apenas sentem a carência externa, apenas se preocupam com aparências, em ter mais quando, por dentro, tudo nelas está em decadência constante, próximas ao abismo fenomenal que as impulsiona para o submundo, onde terão lugar num dos nove círculos do inferno.*
A minha espectativa para a lista de espera desse caminho já é um pouco alargada, embora não saiba propriamente se também eu estava condenado a esse fim. Ainda que, por mais que pudesse ser uma merda completa, queira acreditar que sou alguém digno, pelo menos, do purgatório.
Esquecendo um pouco os meus devaneios contra a humanidade, encaro agora a situação presente. A manha no trabalho fora atribulada, começando o final do mês a aproximar-se e, com ele, os relatórios a fazer e analisar. Para alargar as minhas preocupações havia também a pequena esperança de uma nova reunião do conselho geral de administração e mesmo que não tenha nada a temer, as ameaças de Mrs. Lee pareciam ser fortes o bastante para encontrar um meio de acabar com a minha permanência nesta empresa. Era terrifico o quanto aquela mulher poderia ser tão incrivelmente insana. Escusado será dizer que ela também se encontra na minha lista destinada ao inferno, mas poderia estar enganado, nunca se sabe o que esperar de uma embalagem selada. Ainda que esta fosse incrivelmente amarga e rígida.
Sou sobressaltado pelo arrastar da cadeira à minha frente, sentando-se nela o aglomerado de cabelo negro que era Samantha Collins.- Bom dia.- Sorriu abertamente, pousando a sua bolsa na cadeira ao lado.
-Olá.- Devolvi-lhe o gesto.- Como estás?
- Bem, tirando o facto de que a minha patroa estava num dos seus dias... complicados.
- Sei o que isso é.- Fiz um esgar.
-Vida de empregado.- Comentou.- Deixando-nos de conversa fiada, vamos ao que realmente nos trouxe aqui.- Puxou um bloco de notas da sua mala.
- Vejo que vieste preparada.- Observo divertidamente.
- Estou sempre preparada.- Afirma confiantemente, revirando a sua bolsa.- Hum... Não tens uma caneta?
- Preparada, portanto.- Ri, entregando-lhe uma que guardava com frequência no bolso de dentro do blazer.
- Talvez não sempre.- Admite, rindo.- Tens alguma sugestão?
- Estou aberto a opiniões alheias, podes começar.- Recostei-me na cadeira assim que Samantha começou a falar. Acompanhava as suas palavras por alto, imaginando as situações que poderiam eventualmente ocorrer se seguíssemos os seus planos. Ela não sabia, todavia eu tinha algumas ideias sobre o que fazer para Victoria embora não o fosse, certamente, realizar tão prontamente. Pelo menos não enquanto estivéssemos acompanhados.
Sam continuava a divagar, pormenorizando cada detalhe das suas ideias e quase que podia ouvir o seu cérebro entrar em combustão. Por vezes fazia pausas para respirar, ainda que depois continuasse ainda de uma maneira mais frenética. Assentia com a cabeça, concordando com tudo por alto. De facto, ela tinha boas ideias. Dei por mim a compará-la a Victoria e decidi que a única coisa que tinham em comum era somente o género.
- Então, o que pensas?- Perguntou, ao que pareceu ser no fim do seu discurso.
- Por mim, está ótimo. - Sorri simpaticamente.
- Hoje mesmo vou preparar os primeiros detalhes.- Declarou animadamente, entregando-me a caneta.
- Se precisares de algo tens o meu número de telemóvel.- Apontei. Ela assentiu, levantando-se.
-Tenho de voltar ao trabalho.
- Eu também.- Abandonamos o estabelecimento, despedindo-nos.- Samantha.- Chamei, fazendo-a virar-se para trás no passeio onde já ia a uns metros.- Achas que ela vai gostar?
Vi um sorriso crescer nos seus lábios e um olhar pairar sobre mim.
- Ela vai Louis, basta estarmos lá.- Disse.- Basta tu estares lá.
E foi-se embora, deixando-me preso nas suas palavras.
Olá meus delirantes sejam bem vindos a mais uma das incríveis notas da vossa escritora que precisa de apoio psicologico aahahha okay, enough
Sinto-me leve, demasiado leve... VODKA ! okay, não eu não sei o que estou a dizer
Se estão a ler isto é porque... yah consegui acabar este capitulo (demorou, mas consegui eheh) Well... a nossa Vicky esta quase a fazer anos... O QUE SERA QUE AQUELES ANDAM A COMBINAR? hum... (eu sei voces nao lalalaa) okay, não se assustem, não estou mesmo bem
Desculpem demorar tanto, mas eu avisei e... obrigado por não me abandonarem, significa muito para mim, serio! Sem vocês nada disto era possivel e todos os dias reconheço isso! Então, alguma coisa que precisem, estou aqui bitches :3
Os delirios do Louis andam um bocado ausentes mas tudo virá :3 eheh
okay, gente a ultima repsosta era B9 (se ainda se lembram o que não e provavel ne :'( )
E a pergunta de hoje é:
Com qual das seguintes opções o Louis nunca delirou:
a) Pés;
b) Lábios;
c) Mãos.
XxTime
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Delirium ➵ L.T
Teen Fiction-Delirei com ela toda a minha vida, ansiando tê-la. Agora, que finalmente a encontrei, não estou disposto a deixá-la ir.-