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Terça-feira, 2 de Fevereiro de 2016.

A maioria das pessoas adora dormir e afastar-se da realidade absurda, viajar na inconsciência até à terra do nunca e por lá permanecer até algo ou alguém as despertar. Porém eu não conseguia fazer isso. Sempre que fechava os olhos era a sua imagem que me atormentava. Eu apenas via a sua vida, os seus momentos, as suas dores. Na minha mente não havia lugares para sonhos, apenas para ela.

Ela, ela, ela e apenas ela.

Era tão estranho ouvir os meus colegas falarem sobre os seus sonhos. Ouvi-los dizer que sonhavam com aventuras como as do "Tom Sawyer" ou "Tin Tin" deixava-me intrigado e revoltado. Afinal, porque não poderia eu ter sonhos maravilhosos e extraordinários como eles? O que tinha eu de errado?
Essa é a dúvida que até hoje prevalece no meu ser.

Ergo o meu corpo do meio dos lençóis e passo as mãos pela minha cara e cabelo. Sacudo a cabeça e inspiro fundo, agarro num par de boxers e dirijo-me depois para a casa de banho de modo a executar a minha rotina habitual.

Meia hora mais tarde já de duche tomado, vestido, de barba feita e cabelo devidamente penteado, preparo a minha primeira refeição do dia.
Verto o café para a caneca decorada com tinta negra ao tempo que mexo os ovos no tacho. Beberico um pouco a bebida forte e franzo as sobrancelhas em desagrado. Está frio e café frio é das piores coisas -se não a pior - que posso beber. Despejo o conteúdo no ralo e retiro os ovos do tacho, servindo-os num prato de reduzidas dimensões. Encosto-me à bancada, ingerindo a minha refeição vagarosamente.

Os meus dedos deslizam no meu bolso das calças, alcançando o telemóvel. Marco o ultima número que tenho no registo e ponho-o em voz alta, enquanto termino a refeição. O aparelho chama repetidas vezes mas novamente a chamada não é atendida. Poderia tentar desculpar o facto de ela não atender por ser um pouco cedo porém, quando lhe liguei, ontem, deveria estar fora de qualquer horário de trabalho. Talvez seja bom começar a aceitar o facto de que ela não irá corresponder às chamadas.

Como já antes referi, talvez ela apenas me tenha dado o numero errado. Mas que sabia eu?

Afinal, eu não a conhecia. A imagem que eu tinha dela poderia não ser a mais realista.
E isso deixava-me reticente.

Hey 

isto está kinda pequeno, eu sei e a Victoria não atende os telefonemas... alguém lhe pode dizer para atender? hum? 

Bom, esta fic como já repararam tem um vocabulario diferente e aborda um tema que eu desconheço e tenho de pesquisar para escrever, e também escrever num POV do sexo oposto é complexo (embora eu continue a acreditar que tenho uma costela masculina mas wtv) Eu demoro algum tempo a escrever um novo capitulo, cerca de duas semanas e se tiver imaginação mas eu já tenho capítulos de reserva por isso não vou ficar muito tempo sem posta. A coisa é, eu não consigo escrever sob pressão por isso vou ter de estipular uma data para as publicações. Eu pensei em um capitulo por semana porque daqui para a frente os capitulos vão ser enormes e bom dão imenso trabalho porque eu não consigo escrever um capitulo assim em um dia, pelo simples facto de pensar demasiado em todos os pormenores e pesquisar factos historicos, literarios e até cientificos. (sem contar com a pesquisa de habitações etc) Então eu sei que é chato mas a maioria das fics que eu leio são atualizadas uma vez por semana e eu continuo a le-las por isso, eu acho que vou começar a postar às quartas-feiras porque mesmo quando começarem as aulas é o meu dia livre e porque é a meio da semana... As atualizações em restart vão manter-se porque é mais facil escrever lá....

hum... meninas que disseram que me iam mandar prender por causa da formiga... ela está bem e saiu do como há minutos... foi fazer uma visita ao formigueiro encantado no reino longínquo das nuvens hum....

xXTime

Delirium ➵ L.TOnde histórias criam vida. Descubra agora